21.4.12

Nova revista de humor na praça


A revista Veja conseguiu se superar! Só pode ser brincadeira essa capa! Resolveram nivelar-se com o CQC e Casseta e Planeta; agora não jogam mais no time das semanais, logo terão programa na Globo, com direito a piadas racistas, sexistas e imbecilidades correlatas.
A credibilidade da revista há muito foi para o brejo, pelo menos para as pessoas que conseguem pensar com certa autonomia.
Descrédito, envolvimento com o banditismo, manipulação eleitoral...
Como ela ainda consegue tantos e incautos leitores?


13.4.12

Cadê a reforma agrária?

Votei na Dilma em 2010, assim como votei em Lula em 2002 e 2006. Ante as alternativas colocadas não havia outra possibilidade, mesmo por que, ao contrário de alguns companheiros da esquerda, eu não acredito na história do "quanto pior melhor".
Isso não impede que eu desenvolva uma visão crítica quanto ao governo de Dilma, assim como o fiz com os governos de Lula.
Quanto a este último, minhas maiores queixas eram quanto a Reforma Agrária e ao atraso nas reformas da educação. Apesar de considerar a gestão do ex-ministro Haddad como razoável, a demora e as falhas apresentadas foram bem intensas.e de difícil compreensão.
Já no governo Dilma as críticas continuam. Aproveito para reproduzir abaixo parte de uma excelente matéria feita pelo jornal Brasil de Fato:

E a reforma agrária, presidenta Dilma

O acesso a terra por camponeses no Brasil pouco avançou no primeiro ano do governo de Dilma Rousseff (PT). Dados oficiais do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) revelam que a presidenta conquistou em 2011 a pior marca dos últimos dezessete anos, contrariando a expectativa dos movimentos sociais do campo. Não bastasse isso, Dilma está bem atrás do que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizaram no primeiro ano de seus respectivos governos. Em 2011, 22.021 famílias conquistaram lotes em assentamentos, o que representa 51% da marca de FHC em 1995, quando 42.912 foram assentadas. Já em relação ao governo de seu antecessor, Dilma atingiu 61% do resultado de Lula, que em 2003 assentou outras 36.301 famílias. 

Para ler o texto na íntegra basta clicar aqui

9.4.12

Serra só tem espaço em São Paulo

O José Serra perde espaço a cada dia que passa, pasmem, dentro do seu próprio partido. Parece que sua sobrevivência política está condicionada à prefeitura de São Paulo, única concessão que lhe parece acenar o governador Geraldo Alckmin.
Na últimas presidenciais, quando perdeu mais uma vez para o PT e seus aliados, Serra deixou muitas arestas por aparar, fez inimigos dentro e fora do seu partido e abraçou a direita sem nenhum pudor. Hoje é um dos seus principais porta-vozes.
No plano nacional o livro A Privataria Tucana (clique aqui se você quer o pdf do livro) cuidou de bater o último prego no seu caixão político. Só mesmo o povo paulistano para lhe dar crédito e força eleitoral.
Vejam aqui o comentário de hoje do Bob Fernandes no Jornal da Gazeta, apontando a estratégia do Aécio Neves, grande opositor do Serra dentro do PSDB:

8.4.12

Que belezura de texto!

Nesta semana me bateu uma saudade doida e doída das montanhas de Minas Gerais e dos meus amigos lá de Varginha, cidade onde vivi minha adolescência e início da idade adulta.
Meu primo, Marcelo Mascarenhas me mandou via facebook bela canção do Lô Borges e do Toninho Horta:

Ao abrir o site da CartaCapital, faz alguns minutos, me deparei com esse texto:

‘Apesar da censura e opressão, éramos felizes’

por Beatriz Mendes

Quando a ditadura foi instaurada no Brasil, Márcio Borges, o segundo filho de uma grande família de 11 músicos, era ainda um menino. Em 1964, aos 18 anos de idade, ainda não escrevia versos para as composições de Milton Nascimento. Aliás, nem mesmo as próprias músicas existiam: “Bituca” – apelido de Milton na época – estava em um curso pré-vestibular, estudando para tentar uma vaga no curso de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais.
Na esquina da Rua Divinópolis com a Paraisópolis, no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, não havia clube algum. Sem saber que poucos anos mais tarde seria o responsável pelas estrofes de clássicos como Clube da Esquina, Um girassol da cor de seu cabelo e Os Povos, Márcio Borges preenchia seus dias com uma quantidade considerável de idas ao cinema, batidas de limão, conversas infinitas com amigos pelos corredores do Edifício Levy – prédio onde morava com pais e irmãos – e o cotidiano da Escola Estadual Central. No mesmo período, lá também estudava a hoje presidenta Dilma Rousseff.
Dilma e Márcio nunca foram da mesma classe. Os dois se conheceram por amigos em comum do colégio estadual. Na época, a instituição era um pólo político e cultural da capital mineira – por lá também passaram os irmãos Henfil, Toninho Horta, Fernando Pimentel entre outras figuras célebres da história do Brasil – como Getúlio Vargas, Fernando Sabino e ex-jogador Tostão. “Todo mundo que estudava no Central era engajado com causas sociais, com a política, fazíamos oposição à ditadura. Foi lá que se consolidou o movimento estudantil da cidade”, conta Márcio Borges.

Clique aqui e leia essa delícia de texto até o fim.

De volta!

Agora é de verdade! Pretendo voltar a alimentar o blog com frequência justa, pelo menos uma vez por semana.
Assunto é o que não falta!
Um dos donos da moral, ética e dos bons costumes está atrás das grades. Faltam alguns outros é verdade, mas este primeiro nos causa um senso de justiça enorme.
Melhor ainda saber que junto com ele a revista asquerosa do Grupo Abril vai junto no embrulho.
As máscaras começam a cair, precisamos saber da velocidade dessa queda.