14.10.15

“Assédio ideológico”, mais uma canalhice dos conservadores

Dentre as inúmeras novidades com as quais os conservadores nos brindam diariamente – no pior Congresso eleito após a redemocratização – uma passa de todos os limites: o patrulhamento da ação dos professores, com a figura do assédio ideológico.
Leiam o excelente artigo do Walter Takamoto pubicado na revista Caros Amigos em 13/10/15.

O grande irmão e a escola pública
Aos poucos o Grande Irmão projeta seus olhos e garras sobre as escolas públicas, seus professores, alunos e pais.
Não mais bastam ter o controle sobre as cartilhas, livros, avaliações, sucatear as escolas públicas, impor ao magistério salário indigno e jornada extenuante.
É preciso controlar o que se ensina e como se ensina. É preciso garantir que todos lá estejam para serem controlados e punidos caso não cumpram com o que deseja o Grande Irmão.
Não, não se trata de enredo de filme ou texto ficcional. É o que tramam os parlamentares no Congresso.
O deputado do PSDB do Rio Grande do Norte, Rogério Marinho, apresentou o projeto lei 1411/2015 que prevê a prisão de 4 a 16 meses, além de multa, para o professor que praticar “assédio ideológico” em sala de aula. E a punição ao professor poderá ser ampliada em 50% se em decorrência do assédio o aluno for reprovado, receber nota baixa ou apresentar prejuízo em sua vida acadêmica. Alguns poderão considerar que esse projeto é um caso isolado, uma iniciativa de um parlamentar irresponsável, como tantos outros que se elegeram por força de igrejas, clientelismo ou recursos financeiros abundantes.
Só que não.

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