Dentre
as inúmeras novidades com as quais os conservadores nos brindam diariamente –
no pior Congresso eleito após a redemocratização – uma passa de todos os
limites: o patrulhamento da ação dos professores, com a figura do assédio
ideológico.
Leiam o
excelente artigo do Walter Takamoto pubicado na revista Caros Amigos em 13/10/15.
O grande irmão e a escola
pública
Aos
poucos o Grande Irmão projeta seus olhos e garras sobre as escolas públicas,
seus professores, alunos e pais.
Não
mais bastam ter o controle sobre as cartilhas, livros, avaliações, sucatear as
escolas públicas, impor ao magistério salário indigno e jornada extenuante.
É
preciso controlar o que se ensina e como se ensina. É preciso garantir que
todos lá estejam para serem controlados e punidos caso não cumpram com o que
deseja o Grande Irmão.
Não,
não se trata de enredo de filme ou texto ficcional. É o que tramam os
parlamentares no Congresso.
O
deputado do PSDB do Rio Grande do Norte, Rogério Marinho, apresentou o projeto
lei 1411/2015 que prevê a prisão de 4 a 16 meses, além de multa, para o
professor que praticar “assédio ideológico” em sala de aula. E a punição ao
professor poderá ser ampliada em 50% se em decorrência do assédio o aluno for
reprovado, receber nota baixa ou apresentar prejuízo em sua vida acadêmica.
Alguns poderão considerar que esse projeto é um caso isolado, uma iniciativa de
um parlamentar irresponsável, como tantos outros que se elegeram por força de
igrejas, clientelismo ou recursos financeiros abundantes.
Só que
não.
Leia o
artigo na íntegra clicando aqui.