Ontem foi dia do primeiro
debate entre os candidatos à presidência da república na Rede Bandeirantes, que
organizou o evento junto com a TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo.
Não me agrada o formato
desses debates, parecem-me muito engessados, com limite de tempo muito severo,
mas, sinceramente, não sei qual modelo seria mais interessante.
Lembrei-me de outros
debates, como aquele que reuniu políticos brilhantes as vésperas das eleições
de 1989: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Leonel Brizola (PDT), Paulo Maluf
(PDS), Roberto Freire (PCB), Affonso Camargo (PTB), Aureliano Chaves (PFL),
Ronaldo Caiado (PSD), Mário Covas (PSDB) e Guilherme Afif Domingos (PL).
Fernando Collor (PRN) e Ulysses Guimarães (PMDB).
Grandes frasistas, alguns
com as marcas das oligarquias que lhe deram origem, com Brizola e Lula afiadíssimos
e Maluf como o herdeiro da ditadura militar que estava acabando, era mais
interessante do que os de hoje.
Ontem estiveram presentes
os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes
(PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe d’Ávila (Novo) e Soraya Thronicke (União
Brasil). Nenhum deles com o brilho dos políticos que estavam presentes em 1989,
inclusive Lula.
Na minha visão Lula jogou
pelo empate, o que pra ele já serve. Como líder nas pesquisas eleitorais
qualquer bate-boca seria desgastante,
A desvantagem nas
pesquisas obrigou o Bolsonaro a partir para o ataque, mas tentando se
resguardar de ataques adversários.
Simone Tebet saiu
ganhadora, mas o que isso significa? Acho que nada. Em razão do adiantado da
hora e do formato engessado do debate o máximo que ela vai conseguir é
firmar-se como "terceira via".
O "professor"
Felipe D'Ávila é um zero à esquerda e continuou com esse papel, já a Soraya Thronicke
fez um treino razoável, preparando-se para futuras empreitadas.
O Ciro Gomes, sobre o
qual se depositava enorme expectativa, se controlou, o que é ruim para o espetáculo
e, assim como o Lula, parecia travado, não brilhou como de costume nos debates
e entrevistas.
Os entrevistadores foram
bem, estranhei o nervosismo do Leão Serva, diretor de jornalismo da Cultura,
parecia que ia ter um trem.
O ponto alto foi Vera
Magalhães. A jornalista que se esmerou em atacar o PT e Lula nos últimos anos,
sendo sempre uma ardorosa defensora de Moro e cia., sofreu um ataque gratuito
do atual presidente. Ela vem sendo chamada de esquerdista nas redes
bolsonaristas e Bolsonaro, irritado com a pergunta sobre vacinas, partiu para o
ataque.
Jornalistas de vários
veículos foram às redes sociais para prestar solidariedade a jornalista.
No mesmo esquema
Bolsonaro também atacou Simone Tebet. Esta lhe respondeu como ele merecia ser
respondido.
Não sou analista político,
mas arriscaria dizer que Bolsonaro foi o que mais perdeu e Simone Tebet a que
se saiu melhor da refrega.
Aguardemos os próximos
capítulos!
Ontem foi dia do primeiro
debate entre os candidatos à presidência da república na Rede Bandeirantes, que
organizou o evento junto com a TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo.
Não me agrada o formato
desses debates, parecem-me muito engessados, com limite de tempo muito severo,
mas, sinceramente, não sei qual modelo seria mais interessante.
Lembrei-me de outros
debates, como aquele que reuniu políticos brilhantes as vésperas das eleições
de 1989: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Leonel Brizola (PDT), Paulo Maluf
(PDS), Roberto Freire (PCB), Affonso Camargo (PTB), Aureliano Chaves (PFL),
Ronaldo Caiado (PSD), Mário Covas (PSDB) e Guilherme Afif Domingos (PL).
Fernando Collor (PRN) e Ulysses Guimarães (PMDB).
Grandes frasistas, alguns
com as marcas das oligarquias que lhe deram origem, com Brizola e Lula afiadíssimos
e Maluf como o herdeiro da ditadura militar que estava acabando, era mais
interessante do que os de hoje.
Ontem estiveram presentes
os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes
(PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe d’Ávila (Novo) e Soraya Thronicke (União
Brasil). Nenhum deles com o brilho dos políticos que estavam presentes em 1989,
inclusive Lula.
Na minha visão Lula jogou
pelo empate, o que pra ele já serve. Como líder nas pesquisas eleitorais
qualquer bate-boca seria desgastante,
A desvantagem nas
pesquisas obrigou o Bolsonaro a partir para o ataque, mas tentando se
resguardar de ataques adversários.
Simone Tebet saiu
ganhadora, mas o que isso significa? Acho que nada. Em razão do adiantado da
hora e do formato engessado do debate o máximo que ela vai conseguir é
firmar-se como "terceira via".
O "professor"
Felipe D'Ávila é um zero à esquerda e continuou com esse papel, já a Soraya Thronicke
fez um treino razoável, preparando-se para futuras empreitadas.
O Ciro Gomes, sobre o
qual se depositava enorme expectativa, se controlou, o que é ruim para o espetáculo
e, assim como o Lula, parecia travado, não brilhou como de costume nos debates
e entrevistas.
Os entrevistadores foram
bem, estranhei o nervosismo do Leão Serva, diretor de jornalismo da Cultura,
parecia que ia ter um trem.
O ponto alto foi Vera
Magalhães. A jornalista que se esmerou em atacar o PT e Lula nos últimos anos,
sendo sempre uma ardorosa defensora de Moro e cia., sofreu um ataque gratuito
do atual presidente. Ela vem sendo chamada de esquerdista nas redes
bolsonaristas e Bolsonaro, irritado com a pergunta sobre vacinas, partiu para o
ataque.
Jornalistas de vários
veículos foram às redes sociais para prestar solidariedade a jornalista.
No mesmo esquema
Bolsonaro também atacou Simone Tebet. Esta lhe respondeu como ele merecia ser
respondido.
Não sou analista político,
mas arriscaria dizer que Bolsonaro foi o que mais perdeu e Simone Tebet a que
se saiu melhor da refrega.
Aguardemos os próximos
capítulos!
Ontem foi dia do primeiro
debate entre os candidatos à presidência da república na Rede Bandeirantes, que
organizou o evento junto com a TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo.
Não me agrada o formato
desses debates, parecem-me muito engessados, com limite de tempo muito severo,
mas, sinceramente, não sei qual modelo seria mais interessante.
Lembrei-me de outros
debates, como aquele que reuniu políticos brilhantes as vésperas das eleições
de 1989: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Leonel Brizola (PDT), Paulo Maluf
(PDS), Roberto Freire (PCB), Affonso Camargo (PTB), Aureliano Chaves (PFL),
Ronaldo Caiado (PSD), Mário Covas (PSDB) e Guilherme Afif Domingos (PL).
Fernando Collor (PRN) e Ulysses Guimarães (PMDB).
Grandes frasistas, alguns
com as marcas das oligarquias que lhe deram origem, com Brizola e Lula afiadíssimos
e Maluf como o herdeiro da ditadura militar que estava acabando, era mais
interessante do que os de hoje.
Ontem estiveram presentes
os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes
(PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe d’Ávila (Novo) e Soraya Thronicke (União
Brasil). Nenhum deles com o brilho dos políticos que estavam presentes em 1989,
inclusive Lula.
Na minha visão Lula jogou
pelo empate, o que pra ele já serve. Como líder nas pesquisas eleitorais
qualquer bate-boca seria desgastante,
A desvantagem nas
pesquisas obrigou o Bolsonaro a partir para o ataque, mas tentando se
resguardar de ataques adversários.
Simone Tebet saiu
ganhadora, mas o que isso significa? Acho que nada. Em razão do adiantado da
hora e do formato engessado do debate o máximo que ela vai conseguir é
firmar-se como "terceira via".
O "professor"
Felipe D'Ávila é um zero à esquerda e continuou com esse papel, já a Soraya Thronicke
fez um treino razoável, preparando-se para futuras empreitadas.
O Ciro Gomes, sobre o
qual se depositava enorme expectativa, se controlou, o que é ruim para o espetáculo
e, assim como o Lula, parecia travado, não brilhou como de costume nos debates
e entrevistas.
Os entrevistadores foram
bem, estranhei o nervosismo do Leão Serva, diretor de jornalismo da Cultura,
parecia que ia ter um trem.
O ponto alto foi Vera
Magalhães. A jornalista que se esmerou em atacar o PT e Lula nos últimos anos,
sendo sempre uma ardorosa defensora de Moro e cia., sofreu um ataque gratuito
do atual presidente. Ela vem sendo chamada de esquerdista nas redes
bolsonaristas e Bolsonaro, irritado com a pergunta sobre vacinas, partiu para o
ataque.
Jornalistas de vários
veículos foram às redes sociais para prestar solidariedade a jornalista.
No mesmo esquema
Bolsonaro também atacou Simone Tebet. Esta lhe respondeu como ele merecia ser
respondido.
Não sou analista político,
mas arriscaria dizer que Bolsonaro foi o que mais perdeu e Simone Tebet a que
se saiu melhor da refrega.
Aguardemos os próximos
capítulos!