29.9.09

Sábado e domingo: dias reservados para o ENEM

Não perca o exame por bobagem. Organize sua agenda para não se atrasar, previna-se com os documentos exigidos, deixe o material para a prova arrumado com antecedência, ou seja, não dê moleza para o azar!
No UOL Educação você encontra as seguintes recomendações:

Dia do Exame
O Enem 2009 será aplicado em 1.826 municípios brasileiros, nos dias 3 e 4 de outubro, da seguinte maneira:
•3/10 (sábado): das 13h às 17h30 - prova 1: ciências da natureza e suas tecnologias; e ciências humanas e suas tecnologias.
•4/10 (domingo): das 13h às 18h30 - prova 2: linguagens, códigos e suas tecnologias e redação; e matemática e suas tecnologias.
Os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 12h55, horário de Brasília (DF). As provas serão aplicadas às 13h, em todo o território nacional. Os locais de prova serão os mesmos nos dois dias. É recomendável que o inscrito compareça ao local de realização da prova com antecedência de uma hora.
Cada área concentra 45 itens de múltipla escolha, distribuídos em blocos de diferentes níveis de dificuldade. Em cada dia serão distribuídos aos participantes quatro diferentes modelos de prova, todos da mesma cor, onde as questões estarão ordenadas diferentemente.
A redação deverá ser feita em língua portuguesa e estruturada na forma de texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, a partir de um tema de ordem social, científica, cultural ou política.
Por motivos de segurança, o participante só poderá ausentar-se do local de prova após duas horas do início do exame.

O que levar
Será necessário apresentar original ou cópia devidamente autenticada de documento de identificação, cartão de confirmação de inscrição, folha de respostas do questionário socioeconômico, caneta esferográfica de tinta preta, lápis preto nº 2 e borracha macia.
Durante a realização da prova não será admitida consulta ou comunicação entre os inscritos, nem a utilização de livros, máquinas calculadoras e agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, pagers, bip, walkman, gravador, mp3 ou superior, relógio com calculadora, canetas eletrônicas ou qualquer outro receptor ou transmissor de mensagens.
Os participantes devem evitar também o uso de boné, óculos escuros ou qualquer outro objeto que cubra os cabelos e orelhas, por critérios de segurança.

Gabarito
Apenas depois de decorridas quatro horas do início do exame o participante poderá deixar sua sala portando o caderno de prova, tanto no sábado quanto no domingo. Caso contrário, ele deverá entregar seu caderno de prova ao aplicador da sala, juntamente com a folha de respostas e a folha de redação (no segundo dia).
Os gabaritos, as provas dos dois dias do Enem 2009 e as regras para que o participante identifique o respectivo modelo de prova estarão disponíveis na internet no domingo, dia 4 de outubro, às 19h, depois do término do exame em todo o território nacional.

28.9.09

ENEM: esquentando as baterias

Semana de nervosismo entre os estudantes, professores, diretores... O que será que nos reserva o ENEM no próximo sábado e domingo?
Espero que apresente coisas boas.
Estou apostando numa prova que valorize a inteligência do aluno e não apenas a capacidade de memorização.
Imagino que os conceitos aparecerão ligados à informação, de maneira contextualizada. Gostaria de ver uma prova com múltiplos temas e não centrada num único assunto.
Creio também que esse formato é pouco prático. Afinal, com 180 questões em dois dias, a prova mais parece uma gincana de resistência do que um teste de conhecimentos.
Se você ainda quer testar seus conhecimentos pode fazer um simulado bem bacana clicando aqui.
Espero que todos tenham uma excelente prova.

25.9.09

O inferno é aqui

Em São Paulo 19 horas. Não é o anúncio do programa “A voz do Brasil”, é só para avisar que o congestionamento na cidade bateu em 222 km!
Cheguei de São José dos Campos por volta das 14 horas e encontrei a Marginal Tietê com pouca lentidão, fato surpreendente. Imaginei que chegaria cedo em casa (saudades do ET). Que nada! O chamado corredor Norte-Sul estava travado. A av. Ibirapuera também. Resultado: 1 hora e 30 minutos para percorrer 15 km.
O dia foi todo do assim. Um acidente após o outro. A Zona Sul foi a que mais sofreu. A tortura começou às 9 horas da manhã e não acabou até agora.
Dado interessante: nenhuma menção, a não ser no fechamento uma única frase, no SPTV da Rede Globo.
No UOL uma matéria especial, ligando o trânsito de hoje ao dia sem automóvel (22/9). Clique aqui para ler. Nenhuma linha sequer sobre as responsabilidades dos gestores da cidade. É como se tudo acontecesse por obra divina ou, pior ainda: os culpados somos nós.
Nenhuma crítica a falta de políticas claras para o transporte público. Parece que o trânsito amaldiçoado só é assim por causa dos cidadãos, que não tendo nada mais criativo a fazer resolvem botar o carro na rua.
As últimas intervenções consistentes, destinadas às políticas de transporte público foram feitas na gestão da Luiza Erundina – 1989/1993 – depois dela os olhos dos administradores voltaram-se para o transporte particular, com inúmeras concessões à classe média. Fosse ela a prefeita nos dias de hoje e com certeza a mídia “porcorativa” estaria fazendo uma campanha contra o “caos no trânsito”.

Foto do G1

24.9.09

O ENEM vem aí

Cercado de ansiedade em razão das novidades o novo ENEM acontecerá no primeiro final de semana de outubro.
Alguns alunos têm reclamado dos locais de prova. Os organizadores desconhecem a realidade de cidades como São Paulo. Alguns jovens farão a prova a dezenas de quilômetros de sua residência, esse é mais um elemento de tensão para o exame.
Os professores e as escolas privadas também partilham da tensão dos alunos.
Tanto por desejarem o sucesso dos seus pupilos, quanto por serem medidos pelo desempenho deles no ENEM.
A mídia resolveu ranquear as escolas com os dados do ENEM.
É uma falácia estatística.
As escolas oferecem números discrepantes. Numas todos os alunos fazem a prova, noutras não.
Ainda existem escolas que fazem uma seleção rigorosa para ingresso no Ensino Médio, assim já tem uma nota “de partida” elevada, pois excluem aqueles com dificuldades ou menos hábeis.
Outras escolas, inclusivas, aceitam os alunos independentemente do seu grau anterior de sapiência.
Existem outros inúmeros componentes que tornam essa classificação um disparate.
Estou aqui na torcida por meus alunos, meu sobrinho que está com o pé na Universidade e por todos os jovens deste imenso Brasil que colocarão à prova suas habilidades e conhecimentos nos dias 3 e 4/10.
Importante: confira aqui o local da sua prova.

23.9.09

Noticiário sobre a situação em Honduras

Essa dica eu peguei na revista Fórum:

Cobertura do golpe em Honduras
Por Redação [Quarta-Feira, 23 de Setembro de 2009 às 17:13hs]
O asilo político concedido a Manuel Zelaya pela embaixada brasileira em Honduras tem causado grande alvoroço na imprensa nacional e internacional. Apesar dos cortes na energia e na internet realizados pelo governo golpista de Micheletti em todo o país, diversas transmissoras radiofônicas encontraram um caminho para continuarem a fazer suas transmissões e a denunciar o governo golpista e as arbitrariedades cometidas por ele: a internet.
A Radio Globo Honduras tem sido um dos principais meios de comunicação do país que tem informado, pela rede, o passo-a-passo da situação diplomática desde que Zelaya entrou em seu país de origem e se asilou na embaixada brasileira.
Outro canal, que tem sido acessado internacionalmente desde o primeiro dia do golpe é o TelesurTV, que hoje transmitiu a 64ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em que o presidente Lula se destacou por pedir às Nações Unidas que investiguem atentados aos direitos humanos em Honduras. Lula ainda afirmou que “a comunidade internacional exige que Zelaya reassuma imediatamente a presidência de seu país e deve estar atenta à inviolabilidade da missão diplomática brasileira na capital hondurenha".
Confira abaixo uma lista de veículos de comunicação alterantivos que estão cobrindo a situação em Honduras:
Sites
Radios pela internet
Blogs

12.9.09

Nova África


Nova África é a nova série jornalística da TV Brasil que estréia dia 25/09/2009 às 22H.
A série tem como objetivo retratar o continente africano da perspectiva dos africanos. Como escreveu o autor Mia Couto, a África vive uma tripla condição restritiva: prisioneira de um passado inventado por outros, amarrada a um presente imposto pelo exterior e, ainda, refém de metas que lhe foram construídas por instituições internacionais que comandam a economia.
Nesta série os africanos narram seus problemas e soluções: trabalhadores, políticos, assim como intelectuais, artistas e ativistas sociais africanos, cujas vozes e idéias estão quase ausentes no cotidiano dos brasileiros são nossos entrevistados.
Vários países africanos foram e estão sendo visitados e priorizamos os países com os quais o Brasil - pelas relações históricas estabelecidas ao longo de séculos - tem maiores afinidades culturais e econômicas, além dos acordos de cooperação firmados na atualidade

Assista, divulgue!

Ficha Técnica

Direção Geral: Henry Daniel Ajl e Luiz Carlos Azenha
Direção de Fotografia: Markus Bruno
Projeto editorial: Luiz Carlos Azenha e Conceição Oliveira
Coordenação de Produção: Tatiana Barbosa
Reportagem: Aline Midlej
Produção: Paulo Eduardo Palmério
Assistentes de produção: Erica Teodoro, Yuri Gonzaga
Montagem: Marco Korodi, Augusto Simões
Roteiro programa estréia: Eduardo Prestes Diefenbach
Roteiro: Angela Canguçu
Consultoria Histórica: Conceição Oliveira
Finalização Gráfica: Fernando Clauzet
Trilha Original e Mixagem: Rafael Gallo
Coordenação de Pós-produção: Eduardo Prestes Diefenbach
Narração: Phil Miler
Narração "Os Lusíadas" de Luiz Vaz de Camões: Gero Camilo
Agradecimentos a: Carlos Serrano, Rita Chaves e Adelto Gonçalves.
Aline veste: Kailash e Neon
Produtora: BaboonFilmes: http://www.baboon.com.br/

Voltando...

Amigos e amigas, estive de molho por uns dias. Nada muito sério. Somente hoje consegui responder aos e-mails e comentários sobre os textos mais recentes, amanhã volto a blogar.

8.9.09

São Paulo sitiada

Sim, sitiada pela incompetência demo-tucana que nos governa faz décadas e pela mídia omissa e partidária, que não dá a notícia, ela vende de acordo com os seus interesses.
No final da administração do picolé de chuchu, o homem da Opus Dei, ele espalhou uma centena de outdoors pela cidade: Tiête livre de enchentes!
Depois de uma obra de 3 anos, milionária e com vários aditamentos, estava lá, para todo cidadão desta cidade ler: Tiête livre de enchentes!
A Globo cobriu o dia de hoje com base numa catástrofe natural, só faltou pedir uma CPI contra São Pedro.
A cidade parou.
Quem tentou ligar para avisar que tinha problemas não conseguiu: a Telefonica parou também!
Aliás a privatização do sistema telefônico deveria dar cadeia para os responsáveis. Transferiram o monopólio estatal para um outro estrangeiro, que, além de tudo, é pouco competente!

1.9.09

No nosso país as vítimas viram criminosos, basta que a mídia assim o queira

Como nossa mídia porcorativa (só pra imitar Maria_Frô) adora coincidências!
Foi só os sem-terra conseguirem uma vitória importante - dentre tantas batalhas perdidas nesse governo - que novamente tentam transformar as vítimas em criminosos.
Assim que o governo sinalizou que os novos índices de produtividade seriam aprovados a guerra recomeçou.
Quem deu o primeiro tiro? Um monte de gente. Rede Bandeirantes, Zero Hora, Estadão, enfim, todos aqueles que representam covardemente o latifúndio e a economia rentista que prevalece sobre a produtiva. Claro que o disparo mais vistoso foi dado por Veja neste final de semana, trazendo a tona novamente os "escândalos financeitos" envolvendo MST e governo.
Não tenho estômago para ler Veja, mas vou tentar, fazer mais esforço para tentar compreender até onde vai o esforço criativo desses brontossauros da manipulação.
Enquanto isso sugiro algumas leituras esclarecedoras:
O Caso de Veja - dossiê preparada por Luis Nassif
Abaixo nota oficial do MST:
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra responde aos recentes ataques veículados em diferentes meios de comunicação

01/09/2009
Secretaria Nacional do MST

Fizemos uma mobilização em todo o país e um acampamento em Brasília em defesa da Reforma Agrária e obtivemos vitórias importantes, relacionadas à solução dos problemas dos trabalhadores do campo. A jornada de lutas conquistou do governo federal medidas muito importantes, embora estejamos longe da realização da Reforma Agrária e da consolidação de um novo modelo agrícola. Além disso, demonstrou à sociedade e à população em geral, que apenas a organização do povo e a luta social podem garantir conquistas para os trabalhadores e trabalhadoras.
A principal medida do governo, anunciada durante a jornada, é a atualização dos índices de produtividade, que são utilizados como parâmetros legais para a desapropriação de terras para a Reforma Agrária. Os ruralistas, o agronegócio e a classe dominante brasileira fecharam posição contra a revisão dos índices e passaram a utilizar os meios de comunicação para pressionar o governo a voltar atrás.
Essas conquistas deixaram revoltados os ruralistas, o agronegócio e a classe dominante, que defendem apenas seus interesses, patrimônio e lucro, buscando aumentar a exploração dos trabalhadores, da natureza e dos recursos públicos. Nesse contexto, diversos órgãos da imprensa burguesa - os verdadeiros porta-vozes dos interesses dos capitalistas no campo - como Revista Veja, Estadão, Correio Brazilienze, Zero Hora e a TV Bandeirantes, passaram a atacar o Movimento para inviabilizar medidas progressistas conquistadas com a luta.
Não há nenhuma novidade na postura política e ideológica desses veículos, que fazem parte da classe dominante e defendem os interesses do capital financeiro, dos bancos, do agronegócio e do latifúndio, virando de costas para os problemas estruturais da sociedade e para as dificuldades do povo brasileiro. Desesperados, tentam requentar velhas teses de que o movimento vive às custas de dinheiro público. Aliás, esses ataques vêm justamente de empresas que vivem de propaganda e recursos públicos ou que são suspeitas de benefícios em licitações do governo de São Paulo, como a Editora Abril.
Diante disso, gostaríamos de esclarecer a nossos amigos e amigas, que sempre nos apóiam e ajudam, que nunca recebemos nem utilizamos dinheiro público para fazer qualquer ocupação de terra, protesto ou marcha. Todas as nossas manifestações são realizadas com a contribuição das famílias acampadas e assentadas e com a solidariedade de cidadãos e entidades da sociedade civil. Temos também muito orgulho do apoio de entidades internacionais, que nos ajudam em projetos específicos e para as quais prestamos conta dos resultados em detalhes. Aliás, todos os recursos de origem do exterior passam pelo Banco Central. Não temos nada a esconder.
Em relação às entidades que atuam nos assentamentos de Reforma Agrária, que são centenas trabalhando em todo o país, defendemos a legitimidade dos convênios com os governos federal e estaduais e acreditamos na lisura do trabalho realizado. Essas entidades estão devidamente habilitadas nos órgãos públicos, são fiscalizada e, inclusive, sofrem com perseguições políticas do TCU (Tribunal de Contas da União), controlado atualmente por filiados do PSDB e DEM. Desenvolvem projetos de assistência técnica, alfabetização de adultos, capacitação, educação e saúde em assentamentos rurais, que são um direito dos assentados e um dever do Estado, de acordo com a Constituição.
Não esperávamos outro procedimento desses meios de comunicação. Os ataques contra o Movimento são antigos e nunca passaram da mais pura manifestação de ódio dos setores mais reacionários da classe dominante contra trabalhadores rurais que se organizaram e lutam por seus direitos. Vamos continuar com as nossas mobilizações porque apenas a pressão popular pode garantir o avanço da Reforma Agrária e dos direitos dos trabalhadores, independente da vontade da classe dominante e dos seus meios de comunicação.