22.10.22

Contribuições bolsonaristas para a eliminação dos pobres

 Este governo desunamo quer acabar com os pobres, atirando-os na lata do lixo, não oferecendo as oportunidades de acesso à educação, saúde, renda e moradia.

Veja um resumo:



12.10.22

Casos de família: a luta contra o fascismo num momento crucial

O segundo turno se aproxima e dos votos dos eleitores teremos o resultado que vai determinar o projeto de nação que seremos.

De um lado a democracia e o respeito aos indivíduos e a proteção aos mais fracos e do outro os defensores da ditadura, tortura, do preconceito e da morte.

Carregamos quase 700.000 mortos pela pandemia.

Nesse período vimos pessoas morrendo por falta de oxigênio e muitos por falta de vacinas, enquanto o (des)presidente da república (assim mesmo, com letras pequenas) e seus asseclas riam e se divertiam com a morte.

O país se dividiu e minha família – numerosa família de nordestinos que há muito tempo residem no Sudeste – também.

Somos todos trabalhadores. Professores e professoras, funcionários de universidades, policiais, engenheiros, pequenos proprietários, bancários, profissionais de TI etc. Mas todos são trabalhadores, uns com um bom padrão de renda e outros lutando com mais dificuldades.

Pois bem, também nos dividimos.

Divisão marcada pela fake News e pelo fanatismo religioso.

Como é normal numa família tão numerosa não tenho contato próximo com todos os parentes, até porque muitos moram em outras cidades, principalmente no interior de São Paulo e outros moram em bairros distantes na capital mesmo.

Então a pregação fascista desses me entristeceu, mas o mecanismo foi simples: bloque nas redes sociais!

Mas outras pessoas eram muito próximas e, nesse caso, o sentimento é de luto. Primos com os quais compartilhamos ótimos momentos de vida, festas de final de ano, aniversários e encontros diversos me trouxeram um sentimento de luto.

É como se tivesse perdido uma pessoa amada para sempre.

Não posso conviver com quem defende a tortura. Com quem acha que uma pessoa preta vale menos do que uma pessoa branca ou que uma mulher é fruto de uma fraquejada e que merece ganhar menos do um homem porque engravida. Que tem em professores e cientistas seus inimigos pessoais. Que discrimina pessoas trans.

Dentre estes que me enlutaram existem pessoas com bom nível de instrução formal, pessoas por quem eu nutria profundo respeito e muito carinho.

Divergência de opinião é normal e bacana, mas não posso aceitar o fascismo como opinião.

Aqui jaz uma pessoa ferida pela política, que sempre foi minha paixão.

Mas tem suas compensações. Tenho um grupo no WhatsApp com o nome de “Florianos com Lula 2022”; meus pais, ele com 80 e ela com 78 anos, estão firmes no 13; minhas irmãs e sobrinhos também e, aqui em casa, eu e minha companheira de vida temos nos apoiados mutuamente nos momentos de tristeza.

Minha felicidade maior está na convicção política do meu filho, jovem estudante de engenharia no interior de São Paulo.

Isso pra não falar dos amigos, todos eleitores convictos, embora nem todos petistas, do Lula e do Haddad aqui em São Paulo.