4.7.25
2.7.25
17.4.25
Ajudem esse projeto social em Paraisópolis
Pedido de ajuda
Amigas e amigos, hoje venho solicitar a ajuda de todos vocês
para turbinar um projeto bem bacana em Paraisópolis.
Nesta que é uma das maiores favelas de São Paulo e do país,
e que demonstra muita potência, até por localizar-se numa área “rica” da cidade
e que recebe muitas contribuições de várias ONGs, sendo um território em
permanente disputa.
O Edu Moreira e o ICL estão convocando uma vaquinha para
auxiliar um projeto muito bacana, que visa oferecer possibilidades
profissionais aos jovens da região.
Para contextualizar a questão é importante ter em mente a
proposta do ICL:
“O fundador do Instituto Conhecimento Liberta (ICL), Eduardo
Moreira, lançou, no ICL Notícias — 1ª edição desta quarta-feira (16),
uma vaquinha para
ajudar o projeto social “Legado”, de Paraisópolis, em São Paulo, a construir a
primeira Escola de Desenvolvimento de Negócios, Tecnologia e Comunicação da
comunidade. A meta da campanha é arrecadar R$ 500.000. Até as 7h 53, já haviam
sido arrecadados mais de R$ 124 mil, com a colaboração de 1220 pessoas.
Gostaria de convidar a todos para somar nesse esforço, propiciando
uma oportunidade para os jovens e a população de Paraisópolis.
21.2.25
A democracia brasileira esteve no fio da navalha.
A democracia brasileira esteve no fio da navalha.
É preciso acabar com o assombro diário promovido pela extrema-direita
e o jogo sujo e pesado das mentiras disseminadas profissionalmente, hoje
apelidadas de fake news.

Hoje é um grande dia para aqueles e aquelas que acreditam na justiça, mesmo essa que nos oferece a democracia burguesa.
Relembre a cronologia do golpe:
Após a denúncia do golpe, relembre as acusações contra Bolsonaro em análise pela PGR
Dentro dos meus grupos de amigos e amigas temos uma clara
divisão, que vou chamar de pessimistas e otimistas.
Os primeiros duvidavam da derrota de Bolsonaro na eleição de
2022, os segundos acreditavam na eleição de Lula e na vitória da democracia.
Por ocasião da tentativa de golpe em 2023, os primeiros temeram,
não sem razão, pelo fim da democracia, os segundos se agarraram a esperança de
virar o jogo e teimar na democracia.
Diante da demora no pronunciamento do Procurador Geral da República
houve quem apostasse que, mais uma vez, tudo acabaria em pizza, mas os otimistas
diziam que a denúncia seria bem estruturada e, por isso, a demora.
Pela primeira vez na história da República há oficiais de
patente elevada e políticos de grosso calibre denunciados pela PGR. Isso deve
assinalar a interrupção da impunidade dos poderosos.
O sistema de justiça é lento e complexo e existem
procedimentos demorados, num ritual lento, com base no amplo direito de defesa,
coisa que não foi levada em consideração na prisão de Lula, por exemplo.
A JulianaDal Piva, excelente jornalista investigativa, deu uma boa entrevista que
trata dos ritos da justiça e da tentativa de golpe do 8/1/23.
Resta esperar mais um pouco para que possamos ver essa
quadrilha toda em cana, passo importante para derrotar a extrema-direita!
Torço para que a prisão desses bandidos não tarde e que
sejam exemplarmente punidos, perdendo salários e pensões. Que essa tentativa de
golpe faça cessar a impunidade de gente poderosa.
É preciso também que o sistema educacional das Forças
Armadas seja alterado profundamente, exterminando assim essa fábrica de
golpistas que parecem nascer de “parto natural” nas três armas.
É preciso que apareçam nas investigações os financiadores do
golpe, inclusive com empresários espalhados pelo interior do país. Que sejam
também exemplarmente punidos.
Esse será o caminho da pacificação.
28.1.25
MANIFESTO DE SOLIDARIEDADE AO PRESIDENTE DO IBGE MÁRCIO POCHMANN
As Frentes Brasil Popular e Povo Sem medo manifestam sua solidariedade ao presidente do IBGE Márcio Pochmann, diante dos ataques sofridos por funcionários oportunistas e pela imprensa irresponsável.
Reconhecemos seu compromisso com a construção das instituições comprometidas com o projeto popular para o Brasil.
Márcio Pochmann é a expressão do compromisso coletivo com os valores e objetivos representados pelos nossos movimentos populares.
Sua atuação tem sido essencial para fortalecer projetos que apontem a realidade e possibiltem políticas de inclusão, justiça social e a construção de uma sociedade mais igualitária.
Márcio não é apenas uma figura técnico-política, mas um símbolo do pensamento social e da ciência e do conhecimento.
É fundamental que ele possa garantir a continuidade dessa missão que abraçou com coragem e determinação na recuperação e modernização do IBGE.
A experiência acumulada e a visão técnica de Marcio são indispensáveis para superar os desafios enfrentados por instituições de Estado e, sobretudo, pelo povo brasileiro.
Querem interromper esse trabalho por motivações oportunistas e corporativas.
Por isso, registramos nosso apoio irrestrito a Marcio Pochmann.
São Paulo, 27 de janeiro de 2025.
Frentes Brasil Popular e Povo Sem
Medo
https://www.instagram.com/p/DFVJX0eOKyE/?igsh=NGI5bWo0OXF2dDgx
22.1.25
Festa estranha, com gente esquisita
(Legião Urbana)
Talvez seja esse o nome mais apropriado das festividades de posse de Donald Trump. Muita cafonice, a começar pelo anfitrião, um velhinho amarelo, que parece ter saído de um episódio dos Simpsons.
O mandatário da Casa Branca começou com uma quantidade
imensa de decretos alterando inclusive artigos constitucionais. Depois avançou
para consagrar o que ele chamou de “senso comum”, com uma série de medidas
contra a população LGBTQI+ e outras políticas afirmativas.
Dentre seus principais assessores dois ganharam destaque: Steve
Bannon e Elon Musk, dois dos principais ideólogos do “trumpismo”.
A festa da posse parecia um encontro de bilionários. O setor de TI estava em peso, principalmente a turma da Inteligência Artificial. Dentre os bilionários presentes uns são candidatos a trilionários!
Também ganha destaque o avanço da extrema-direita mundial,
subtraindo avanços civilizatórios importantes, como a rejeição ao nazismo.
O discurso de Trump prometeu trazer de volta a “meritocracia” à sociedade estadunidense, eliminando políticas afirmativas para grupos minoritários. Típico discurso dos poderosos da extrema-direita, ignorantes que são dos processos históricos da sociedade humana.
Podemos imaginar que o ódio está vencendo nos EUA e em outros cantos do planeta, como na Itália e permanece a espreita no Brasil, encarnado pelo clá Bolsonaro e demais expoentes da extrema-direita.
Triunfou a pós verdade, outrora chamada de mentira, pelas
mãos dos donos das redes sociais Triunfo momentâneo, mas vai dar um trabalho
danado em todos os lugares.
Os EUA congelaram a ajuda humanitária para o mundo, mas manteve
essa ajuda para os sionistas de Israel.
Mudaram o nome do Golfo do México para Golfo da Amárica. Propõe
anexar o Panamá e . Groenlândia
Usou um tom ameaçador com os BRICS e disse que a América
Latina, Brasil incluído, precisa mais dos EUA do que os EUA precisam de nós.
O governo do país que lidera o mundo coidental é nacionalista, protecionista, imperialista e comandado pelos "barões" modernos das bigtechs,
Festa estranha, com gente esquisita
(imagnes retiradas do Instagram)
16.1.25
Sempre a comunicação do governo
Recebi esse gráfico de um amigo ontem. Podemos observar um dado preocupante sobre a dificuldade que as pessoas têm, no seu dia a dia, de perceber o que é uma notícia do que é uma fake News.
Por isso o governo Lula fez uma mudança importante no Ministério:
na Comunicação. Saiu Paulo Pimenta, importante quadro do PT do Rio Grande do Sul
e no seu lugar assumiu o marqueteiro/publicitário Sidônio Palmeira.
Óbvio que era preciso mudar a comunicação, mas antes disso
o governo precisa de um rumo, um projeto claro, um PROGRAMA DE GOVERNO.
Isso precisa ser comunicado à população e, com máxima
urgência!
E o ministro Sidônio precisa entender que cabe a ele centralizar a COMUNICAÇÃO do governo, integrando todos os ministérios, ministros e ministras. Essa ordem precisa partir do Lula.
Outra coisa importante é entender de quem foi a ideia “brilhante”
de divulgar, de forma tão atabalhoada, as alternações do PIX.
Uma medida burocrática e de certa forma corriqueira foi elevada
a uma categoria de modificação radical no sistema de pagamento, oferecendo à
extrema-direita uma pauta para guerrear contra o governo.
Embora de forma tardia o presidente Lula enxerga inúmeros erros na divulgação das novas medidas do PIX, de acordo com essa matéria do ICL.
Infelizmente deu cartaz para seres desprezíveis, como os
deputados Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer, dentre outros, destacarem-se na
disputa contra o governo.
É importante que a SECOM passe a utilizar as redes de
comunicação progressistas, bem como influenciadores e influenciadoras mais
alinhados com o governo. É preciso desintoxicar os integrantes do governo, e o próprio
Lula, da Globonews, Folha, Estadão etc.
A comunicação precisa ser feita apesar dos grandes órgãos da
imprensa empresarial, sem negá-los, mas também sem ceder a eles a primazia e os
“vazamentos”.
Nesse episódio do PIX trouxe uma baixa enorme nas redes
progressistas e desabou o ânimo na própria base de apoio do governo no
Congresso, que souberam da capitulação do governo por meio da mídia.
8.1.25
E lá vamos nós para o ano de 2025!
Começamos com o prenúncio de novas guerras e conflitos, postulados pelos EUA pelas mãos de de Donald Trump, um mentiroso compulsivo e um ser humano terrível, mas no comando da nação mais rica do planeta.
Espero que a China e a Rússia assumam as brigas que o “trumpismo”
está propondo.
Por aqui temos os problemas que nos guiam nos último dois
anos: um governo tentando implementar algumas políticas públicas para combater
as desigualdades (timidamente), a mídia corporativa cobrando “ajuste fiscal”,
ou seja, menos gastos sociais e mais dinheiro nas mãos dos ricos, ausência de
regulação das redes sociais, orçamento secreto, em que pese os esforços do
ministro do STF Flávio Dino, além dos desmandos dos governos estaduais e
municipais.
De resto estamos bem, mas com ressalvas.
Saímos de uma eleição municipal, na qual a direita saiu
vitoriosa e a esquerda recuperou parte do terreno que havia perdido
recentemente e já começamos a preparação para as eleições de 2026 (Presidente,
Senadores, Deputados Federais e Estaduais).
No mundo a extrema direita continua com seus avanços, agora
acobertada pelo X (ex-twitter) e pelo Facebook. Não haverá mais moderação na
Meta, igualando-se ao X. A melhor possibilidade e a saída dessas plataformas,
para a manutenção da saúde mental e da preservação da verdade.
Da minha parte recomento fortemente o ICL, seja no canal do Youtube ou no
portal. Excelentes jornalistas e bons programas de entrevistas, além das aulas
magnas, sempre brilhantes.
Hoje – 08/01/2025 – estamos relembrando a tentativa de
golpe, cometido a dois anos. Precisamos relembrar para não esquecer, assim como
fez o filme Ainda estou aqui com a ditadura empresarial militar que vigorou no
país de 1964 até 1985, mais ou menos.
Aliás, tivemos uma ótima noticia nestes primeiros dias do
ano: a premiação com o Globo de Ouro de melhor atriz para Fernanda Torres pelo
seu papel neste filme, Em breve prometo comentá-lo por aqui.
Outra boa noticia foi a troca efetuada na SECOM, com a saída
do ministro Paulo Pimenta, excelente quadro do Partido dos Trabalhadores, mas,
assim como a maioria das lideranças do PT (e da esquerda de forma geral) ainda
analógico, falta-nos a compreensão do mundo e das redes digitais.
As boas notícias são inúmeras, mas as derrotas também estão
ali mesmo, a espreita.
Vamos aguardar o que vem por aí e continuar nas batalhas,
uns, como eu, nas redes sociais e outros nas ruas, nos partidos, ONGs e
movimentos sociais.
4.12.24
A SS (SP/SP) paulista
Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos
e outros quase brancos, tratados como pretos
Haiti
Canção de Caetano Veloso e Gilberto Gil
Nesta segunda -feira a polícia paulista mais uma vez ocupou as manchetes pela
quantidade de assassinatos e desmandos cometidos nos últimos dias, para
surpresa de zero pessoas.
Isso não é novidade. A PM de São Paulo, e, a bem da verdade,
a da BA, RJ, PE e demais unidades da federação, continuam matando sem maiores
consequências, a não ser o julgamento dos parceiros.
É difícil escolher o episódio mais chocante.
O secretário de Segurança Pública e o Governador são
diretamente responsáveis pela letalidade policial. O primeiro por estimular,
por suas falas e seu (péssimo exemplo) e o segundo por sinalizar com a
impunidade para os policiais/bandidos.
Um jovem foi atirado do alto de uma ponte porque a moto
estava sem placa. Casal foi agredido a cacetadas por não parar numa blitz.
Policial a paisana mata jovem negro (dependente químico) com 11 tiros – pelas
costas.
Se voltarmos um pouco no tempo teremos casos chocantes em
outros períodos de governo, mas no governo atual essa política de extermínio
tem recebido elogios e aplausos das autoridades, só falta pagar bônus pelos
assassinatos.
O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, o ex-capitão
da ROTA (Rotas Ostensivas Tobias de Aguiar – batalhão de elevada letalidade)
foi expulso do seu batalhão por excesso de mortes na sua conta.
O governador disse recentemente que os familiares das vítimas da “Operação Verão” – uma operação de vingança da polícia em razão da morte de um policial – poderiam reclamar na ONU ou na liga da justiça que ele “não está nem aí”. Um atestado de impunidade pelas 56 mortes na famigerada operação.
Por isso a Polícia Militar tem que acabar!Preste atenção: ninguém está falando que a polícia deve
acabar, mas que a polícia militar tem que acabar.
A política de (in) segurança pública precisa ser revista em
todas as unidades da federação.
Os policiais não podem ter ao seu dispor um tribunal de
exceção, no qual são julgados por seus pares, precisam ser submetidos ao
julgamento como qualquer outro cidadão ou cidadã.
25.11.24
Sobre a Constituição Federal de 1988
Nesta semana nos defrontamos com um escândalo no qual militares foram descobertos tentando matar o presidente e vice eleitos e um ministro do STF que presidiu o TSE na eleição presidencial de 2022.
Existe, não só por parte desses militares, mas também por
parte da população em geral, uma extrema ignorância da nossa Constituição
Federal de 1988.
As Forças Armadas devem se submeter ao poder civil,
legitimamente eleito, e não o contrário.
Tal ignorância poderia ser mitigada com aulas nos anos
finais do Ensino Fundamental e durante o Ensino Médio, sem a necessidade de se criar
uma disciplina, mas inserindo tais conteúdos nas aulas de História, Geografia, Sociologia
e Filosofia.
Seria fundamental inserir esses conteúdos com um ponto de
vista crítico, estabelecendo reflexões sobre os tópicos da Constituição Federal
de 1988.
Dessa maneira teríamos eleitores mais bem preparados para
votar ao finaldessa etapa da educação básica.
Por outro lado, a TV, a mídia e as redes sociais deveriam
propiciar maiores esclarecimentos sobre as obrigações dos cidadãos e das
cidadãs para com os processos decisórios e, da mesma forma incentivar a democracia
direta para as questões do cotidiano de grande impacto na vida das pessoas.
Há uma completa ignorância sobre as constituições estaduais
e sobre a Lei Orgânica Municipal.
Já imaginaram os orçamentos públicos sendo submetidos a referendos?
O plano diretor de cada município sendo referendado pelos munícipes? Seriam
processos extremamente educativos, fazendo com que os partidos políticos
tivessem um papel ativo na sociedade e não apenas se fazendo presentes apenas
nas eleições a cada dois anos.
É preciso compreender a razão de existência do Estado, qual
o papel do mesmo e como os cidadãos e cidadãs devem se comportar perante os
seus direitos e deveres.
Gostaria muito de ver o povo da esquerda, os influenciadores responsáveis, os professores que estão nas redes, mas, em especial, fica aqui um pedido ao ICL e ao Felipe Neto para que possam dar início a esse processo.
14.11.24
O Brasil está doente de ódio
Por estes dias, lembrava ao meu filho, do tempo em que a convivência com pessoas que pensavam a política de maneira diferente eram amigas e tinham relações de carinho e afeto. E nem faz tanto tempo assim.
Mas, com o surgimento do “bolsonarismo” e todas as mensagens
preconceituosas que ele trouxe, juntamente com MBL, Vem Pra Rua e outros assemelhados,
o país mergulhou no ódio.
Desde então é uma sequência de episódios violentos e alguns
ainda impunes.
Assassinatos no varejo por conta de discordâncias políticas,
o ex-presidente (inelegível) ameaçando fuzilar opositores, bravatas dizendo que
não mais obedeceria a lei, incentivo para os seus seguidores darem a própria
vida para defender uma “liberdade” supostamente ameaçada, pregação de ódio
contra gays, negros e povos originários, enfim, um grande clamor pelo ódio.
Coroando esses episódios podemos citar as ocorrências em Brasília,
com a depredação de veículos e tentativa de invasão do prédio da PF, atentado à
bomba (não se efetivou) no Aeroporto da capital da República às vésperas do
Natal e os atentados contra os prédios do STF, Congresso Nacional e Palácio do
Planalto.
O que eles têm em comum? Foram cometidos pelos radicalizados
de direita, bolsonaristas e permanecem impunes, principalmente no que diz
respeito aos financiadores e ideólogos.
Tal impunidade, somada a linguagem do ódio praticado por
lideranças políticas levaram ontem ao atentado cometido por um homem em
Brasília, que resultou na sua própria morte.
Puxando pela memória, me ocorre o atentado do Rio Centro,
que por pouco não acabou em grande tragédia, vitimando apenas os “supostos”
executores do plano macabro, que consistia em colocar bombas no Rio Centro, por
ocasião das comemorações do 1º de Maio de 1981.
Na ocasião morreram um dos autores, um sargento e um capitão
ficou ferido. O plano não deu certo, mas o potencial de destruição e morte eram
enormes. Mais de 20.000 estavam no pavilhão para as comemorações do 1º de Maio
e os militares planejaram atribuir aos grupos de esquerda e assim justificar um
maior fechamento da ditadura.
Resta-nos esperar as investigações para sabermos quem está
por trás do atentado de ontem ou se o episódio não passou de um gesto
tresloucado de um fanático do bolsonarismo.
13.11.24
Redução da jornada de trabalho
Redução na jornada de trabalho
Faz muito tempo que não vejo uma pauta tão unificadora como o combate à jornada 6 x 1!Mobilizou boa
parte da esquerda e vários setores da população. Isso como resultado do
movimento VAT (Vida Além do Trabalho) que resultou na eleição do vereador Rick
Azevedo (PSOL/RJ).
Ao mesmo tempo a deputada federal Erika Hilton (PSOL/SP) busca assinaturas para o projeto que proíbe a jornada 6X1. Claro que a ideia conta com apoio dos partidos políticos à esquerda e com a negativa por parte da direita e extrema direita.
O
PL, por exemplo, fechou questão contra e apenas um deputado do partido assinou
o encaminhamento do projeto.
É bom lembrar
que a ideia da redução da jornada de trabalho, não só para os trabalhadores que
fazem a jornada 6x1, mas para todos, não é nova. Em outras legislaturas esse
tema foi apresentado ao Congresso, sem sucesso.
Por parte da
direita apareceram muitos argumentos mentirosos, especialidade desses
agrupamentos.
O jornal
Vermelho, cita a OIT (organização Internacional do Trabalho) e mostra que as
jornadas de trabalho dos países do G7 são as seguintes: Canadá (32,1 horas),
Alemanha (34,2), França e Reino Unido (35,9), Itália (36,6), Japão (36,6) e
Estados Unidos (38). Já no Brasil a jornada média é de 39 horas.
Alguns dirão: os
países do G7 (ricos) não valem. Temos que olhar outros países. Então vejamos:
- Butão 54,4 horas
- Emirados Árabes Unidos 50,9
- Catar 48
- Índia 46,7
- China 46,1
- Colômbia 44,2
- Turquia 43,9
- México 43,7
- Peru 43,1
- África do Sul 42,6
- Angola 41,4
- Cuba 41
- Chile 40,4
- Rússia 39,2
- Brasil 39
- Venezuela 38,7
- Coreia do Sul 38,6
- Israel 38,5
- MÉDIAMUNDIAL 38,2
Fonte:
Vermelho.org.br
Sem
dúvida é uma pauta que mobiliza a população e cabe aos partidos progressistas
tomarem a frente dessa discussão.
Também
é importante reforçar a participação nas redes, seja apoiando essa pauta ou
divulgando os canais formais de participação no Congresso, ou ainda divulgando a
maneira como os cidadãos e cidadãs podem participar nesses canais.
Além
disso as Centrais Sindicais devem dizer aos seus filiados como votaram cada
deputado e deputada. Essa é uma contribuição fundamental dos sindicatos para a
formação política dos trabalhadores e trabalhadoras.
1.11.24
Caso Marielle: Ronnie Lessa é condenado a 78 anos de prisão e Élcio de Queiroz a 59
Segue matéria excelente da jornalsiya do ICL de Juliana Dal Piva.
Vale destacar que ela foi uma das jornalistas que "brigou" muito para que esse caso não caísse no esquecimento.
Parabéns para ela e demais integrantes da imprensa que não deixaram esse crime cair no esquecimento e nem compraram as declarações oficiais.
Parabéns ao ministro Flávio Dino que comprou essa briga e colocou a PF para elucidar o caso.
ICL Notícias - 31/10/24Caso Marielle: Ronnie Lessa é condenado a 78 anos de prisão e Élcio de Queiroz a 59
Juliana Dal Piva - ICL
Os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram condenados, nesta quinta-feira, 31, pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em março de 2018 e os réus estavam em julgamento desde a quarta-feira, 30.
Ronnie Lessa foi condenado a 78 anos e 9 meses. Élcio de Queiroz a 59 anos e 8 meses. “A Justiça chegou para os senhores”, disse a juíza Lúcia Glioche ao ler a sentença.
Os dois também deverão pagar juntos R$ 706 mil em indenização por dano moral para cada uma das vítimas: Ágatha, Arthur, Luyara, Mônica e Marinete, além de uma pensão para Arthur, filho de Anderson Gomes, até que o menino complete 24 anos.
27.10.24
Que democracia é essa?
Mais uma eleição municipal chega ao fim e a principal pergunta que emerge, diz respeito ao fracasso de algumas candidaturas aos cargos de prefeitos e de vereadores do campo democrático e progressista.
No primeiro turno, tivemos uma vitória significativa das
candidaturas de direita e extrema-direita, a meu ver essa vitória está alinhada
com o sequestro do Orçamento da União feito pelo Congresso, no período do
governo Bolsonaro, por meio do Orçamento
Secreto.
As emendas pix não são as únicas responsáveis pelas derrotas
das candidaturas progressistas. Ainda não aprendemos a linguagem das redes
sociais e não conseguimos uma comunicação eficiente com a maior parte da
população.
Some-se a isso a disseminação de fake news temos um quadro
tenebroso.
Mas, sempre o “mas”, temos outras questões que devem ser
consideradas. Nesse sentido tenho mais perguntas do que respostas.
Vamos lá:
Voto obrigatório
Isso enfraquece por demais a educação política e os partidos
políticos. Deveríamos ter os partidos políticos se fortalecendo, buscando
adeptos e filiados, com alguma semelhança de pensamento e ação.
O fim do voto obrigatório (veja esse artigo do Politize!) reforçaria
o protagonismo dos partidos políticos
Profusão de partidos políticos
Nesse item o problema maior não está na quantidade, mas em determinar
o objetivo de cada um deles.
Parece que os partidos atuais miram apenas o acesso aos
fundos eleitorais.
Dos partidos existentes poucos são de fato representativos.
Vemos o PSD ocupando ministério no governo Lula e uma
secretaria no governo Tarcísio, sendo que apresentam propostas políticas
antagonistas.
Em Curitiba o candidato “oficial” do bolsonarismo foi “rifado”
pelo próprio Bolsonaro que gravou vídeo de apoio ao candidato de outro grupo
político. Tais eventos trazem inúmeras dificuldades para a compreensão política
dos eleitores.
Aqui a lista oficial dos partidos políticos existentes no
Brasil.
Financiamento de campanha
Embora considere correto o financiamento público de campanha,
falta clareza e agilidade na prestação de contas.
Outra coisa são os valores! Deveriam ser fixados em lei, ligado
ao orçamento federal. Hoje os valores são exagerados e a prestação de contas
ineficientes.
Veja como funciona o financiamento público de campanha.
Justiça eleitoral pouco severa
Apesar de termos uma legislação considerada de forma geral,
bastante eficiente, a aplicação da lei mostra-se ineficaz.
O caso da cidade de São Paulo é emblemático. Um dos
candidatos praticamente gabaritou os delitos previstos pela lei eleitoral, tais
como: compra de votos, disseminação de mentiras, falsificação de documentos, calúnias
ao vivo nos debates etc.
Nada aconteceu até o momento.
Regulação das redes sociais
A ausência de regulação das redes sociais é um grande
problema. Primeiro por ser uma arma de divulgação de mentiras, as chamadas
fakes News, além do uso indiscriminado dessas redes.
Os candidatos que são jornalistas, por exemplo, devem se
afastar dos seus meios, mas aqueles que usam as redes sociais não têm a mesma
obrigação. Na eleição de São Paulo isso ficou bastante claro. O apresentador de
TV José Luiz Datena teve que se afastar da TV, mas o coach Pablo Marçal continuou
usando as redes sociais a todo vapor.
Quem representa quem nessa democracia?
Entre a população brasileira aptas a votar a maioria é de
mulheres e de pretos.
Mas quando olhamos a composição do Congresso eleito em 2022 não temos o reflexo
dessa maioria.
Quando olhamos a representação por ocupação o quadro é pior ainda. Temos muitos
empresários e produtores rurais, além de uma infinidade de advogados, que não
se sabe a quem representam.
Cabe ressaltar que todos foram eleitos, portanto têm mandato
e representação popular, mas precisamos perguntar o papel da mídia e do poder
do dinheiro nessas votações.
23.10.24
Carta ao povo de São Paulo
Boulos prepara os últimos atos de campanha para virar a eleição na capital paulista.
Veja aqui os passos decisivos para a virada.
Agora é Boulos!
Na matéria que segue veja os trechos mais importantes da carta, somados aos últimos passos da campanha:
Boulos lança carta para tentar reduzir rejeição e decide dormir na casa de eleitores
15.10.24
As emendas PIX venceram as eleições municipais
Segundo os analistas da grande mídia o Centrão ganhou as eleições municipais.
Isso, em parte, é verdade.
Temos uma realidade bastante complexa, com “novidades” na
política que vira de cabeça para baixo nosso entendimento da política institucional.
É nesse contexto que surgem “coahcs” messiânicos, estelionatários de várias
matizes e demais oportunistas.
Mídia Ninja fez uma excelente matéria sobre as emendas pix, que faz com que
consigamos compreender como o sequestro do Orçamento fez a vitória da direita e
extrema-direita.
Nós, cidadãos comuns, não nos atentamos aos votos que elegem
senadores e deputados. Os partidos políticos, na sua maioria, também priorizam os cargos executivos em detrimento dos
legislativos.
Essa pouca atenção pode custar caro. Partidos de direita e
extrema-direita estão atentos às vagas do Senado, serão duas em jogo nas
eleições de 2026, que poderão levar a enormes modificações na Constituição
Federal e no ordenamento jurídico de forma geral.
Na eleição municipal conseguimos perceber como o sequestro
do Orçamento garantiu a eleição de uma enormidade de prefeitos (no primeiro turno)
e a ida ao segundo turno nas capitais, todos ligados à direita ou
extrema-direita.
Bolsonaro não foi reeleito, mas isso não garantiu o fim do
bolsonarismo, que continua campeando por todo o país, inclusive com algumas
novidades que conseguem ser pior – se é que isso é possível – como o surgimento
do Pablo Marçal em São Paulo, por exemplo.
Precisamos – nós os progressistas e democratas – voltar os
olhos para os cargos legislativos, até como forma de educação política da
população.
É urgente também a educação política, com foco na
Constituição Federal, nas escolas. Mais uma tarefa que deve ficar a cargo dos
professores, tarefa esta que deveria caber aos partidos políticos, que durante
muito tempo assumiram esse papel.
Um excelente instrumento de educação política pode ser encontrado
aqui:
4.10.24
O sionismo sequestra, mata e rouba terras dos palestinos
Certa vez, quando ainda era professor de cursinho, uma aluna me perguntou como entender o Oriente Médio. Usei um recurso que um colega usou na faculdade: “e no sétimo dia Ele descansou...”
Temos uma ampla bibliografia hoje para entender a origem dos
conflitos e, para isso, é importante entender a origem dos estados que compõem
essa região e o surgimento do estado de Israel
Para essa missão recomendo o livro Oriente Médio : A
Gênese Das Fronteiras de autoria do professor Edílson Adão.
https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:VA6C2:96cbd91e-a77e-4e37-bb67-12fc5471dd9a
Com essa visão fica mais fácil entender o quadro atual da região.
E o que vemos hoje?
Uma grande “limpeza étnica” na faixa de Gaza, com a
eliminação quase que completa da presença do povo palestino da região, seja
pela expulsão do território (mais uma), seja pelo assassinato de mais de 40.000
seres humanos, números “modestos”, pois ainda não foi possível contar os mortos
sobre os escombros.
Com a motivação de vingar um atentado terrorista e combater
os militantes do grupo Hamas, os sionistas assassinaram milhares de pessoas,
inclusive crianças e mulheres, em escolas, hospitais, campos de refugiados e
instituições de ajuda humanitária.
Após o extermínio promovido na faixa de Gaza, as atenções
voltaram-se para o Líbano, com a desculpa de combater o Hezbollah, com
bombardeios indiscriminados e o deslocamento forçado de milhares de pessoas.
Cabe ressaltar que o conflito atual está escalando, tomando
rumos de uma guerra regional, inclusive com o envolvimento do Irã.
Os sionistas estão roubando terras do povo palestino (desde
o século passado), sequestrando (inclusive crianças) e matando impunemente.
E fazem isso com o apoio e cumplicidade dos EUA e União Europeia
e com o olhar atônito e impotente da Organização das Nações Unidas.
Há solução para a grave questão do Oriente Médio? Muito
difícil, mas penso que a existência de dois estados, um israelense e outro
palestino, havendo o compromisso de ambos em respeitar as fronteiras
estabelecidas.
30.9.24
Luna Zarattini para vereadora em São Paulo
Sugiro aos amigos e amigas que não possuem candidata a vereadora em São Paulo o nome de Luna Zarattini.
Veradora combativa, jovem liderança petista, sempre junto às causas populares e do lado certo da força!
Vejam o site dela:
27.9.24
Violência nas eleições municipais em 2024
As eleições municipais estão batendo à porta e, dessa vez, vemos a violência política disseminada por todo o país, desde os municípios mais remotos até as grandes capitais, como São Paulo.
Essa linguagem da violência sempre esteve presente nos debates
eleitorais, mas poucas vezes chegou-se as vias de fato, como agora.
Para além da cadeirada no debate em São Paulo, temos o
registro de mais de 450 casos violentos nessa eleição, sem contar a violência
verbal, que virou lugar comum com o advento do bolsonarismo e das redes sociais
como rinha de disputa das campanhas.
Pouco se discute ideias e propostas, isso deu lugar a
lacração nas redes sociais e as postagens estilo tiktok. Parece que a disputa
por ideias se degenerou completamente.
Um candidato a prefeito de São Paulo afirmou numa entrevista
que ele comparece aos debates não para divulgar ideias e propostas, mas sim
para “causar”, ou seja, produzir cortes para as redes sociais.
Segundo o portal G1 temos mais de 400 casos de violência política nestas
eleições.
Outra preocupação com relação à violência diz respeito a
infiltração criminosa, conforme notícia da Agência Brasil, particularmente com a presença
das milícias no Rio de Janeiro. O que antes era tema de novela e romances policiais
saltaram para a vida real de forma impressionante.
Também conviemos com a violência de gênero, como o apoio do
Congresso Nacional, que anistiou os partidos e coligações que fraudaram a lei
com candidaturas de mulheres e negros servindo de “laranjas”. Como sempre nossa
legislação é excelente, pena que sempre aparecem espertalhões prontos para burlá-las.
O nível de violência que vivemos em São Paulo faz com que
tenhamos receio de uma violência ainda maior até o final do segundo turno.
Resta torcer para que não termine em tiroteio!
No mais, sinto saudades dos tempos de convivência tranquila entre
defensores de candidatos diferentes, hoje isso é impossível.
24.9.24
Celulares nas escolas. Proibir é a solução?
Tudo de que você precisa está dentro de um livro.
Seu
filho não pode chegar à internet sem passar pelo livro.
Se
não for capaz de escrever o que pensa e de entender o que lê, vai pra internet
pra virar um idiota.
A
internet está cheia de idiotas. Ela conseguiu dar palco pro canalha, pro
invejoso.
A
humanidade, vocês adultos sabem, não presta.
E
você multiplica a potencialidade dessa maldade na internet...
Ziraldo
Medida polêmica, mas, a meu ver,
necessária, uma vez que os celulares estão sendo usados de maneira ruim pelas
crianças e pré-adolescentes, fazendo da vida dos profissionais da educação um
verdadeiro inferno.
![]() |
Alguns países com pesquisa de ponta na
educação já estão retrocedendo, principalmente com relação às crianças e
pré-adolescentes.
É comum relatos de isolamento dos jovens
entretidos com o celular e seus joguinhos, alguns deles muito mal-intencionados.
Quando olhamos os pátios das escolas na
hora do intervalo, vemos um bando de autômatos, tais quais zumbis, presos às
telas, ao invés das brincadeiras de antes.
Claro que o uso dos celulares, de
maneira indiscriminada e mal-educada, não se faz só na escola, é um reflexo da
sociedade, por isso serão necessárias campanhas junto ao público adulto para que
alterem seu comportamento ao lidar com esses equipamentos.
Some-se as questões apresentadas o
efeito nocivo da bets, esses malditos cassinos virtuais, que levam muitas
pessoas, inclusive crianças e adolescentes ao endividamento.
É preciso fazer algo, imediatamente.
O que vocês acham da medida anunciada
pelo MEC?
Não é possível que as redes sociais
substituam a vida vivida!