Meio século! Jamais pensei em chegar a essa marca e cá estou, mas com corpinho de 49 e meio, como diz compadre Sérgio.
Neste ano estabeleci metas severas para navegar no pós-50.
As primeiras foram atingidas, faltam agora aquelas que tratam da saúde, portanto as mais difíceis.
Perder peso é essencial. Reconheço que perdi uns 500 kg ao longo da vida, mas eles teimam em voltar.
Para isso preciso parar de comer pudim. Uma alternativa seria exterminar a cozinheira de uma das unidades da escola. A mulher tem mãos divinas para os doces! É só lembrar e começo a salivar. Tentarei fazê-lo sem adentrar o mundo do crime.
Outro sacrilégio: afastar-me do pão e da batata, duas iguarias sensacionais, só comparáveis a um pouco de feijão misturado com macarrão, gelados é claro.
A nutricionista que me aguarde, serei um freguês contumaz!
Depois preciso controlar a maldita da diabete, isso sim é um 13º trabalho. Pena que o Hércules não o fez, senão pegaria a receita.
Também preciso ser mais assíduo com os amigos, eles me fazem uma falta danada. Farei um grande esforço para tomar uma cerveja sem álcool, só pelo prazer da companhia deles.
Organizar o escritório é coisa para julho, mas não entro o segundo semestre sem ele organizado e pronto para produzir. Escrever, mesmo essas bobagens com as quais torturo meus dois ou três leitores, higieniza minha alma e renova minhas energias para o cotidiano.
Então o blog receberá minha atenção com disciplina e constância, mas preciso contar uma história muito bonita, da minha família, que vale um livro, nem que seja para o deleite de alguns poucos parentes e amigos.
É assim que a gente se renova aos 50: pensando nos próximos 50.
6 comentários:
grande toni!! parabéns atrasado, cara! tudo de bom pra vc, vc eh foda e merece todo o sucesso do mundo! abraçao!
Valeu dr.!
Professor, com 2 dias que atraso, deste que faltam 3 anos para sua incrível marca:
Depois dos quarenta,
quase cinquenta;
Aprendi que na vida,
o bilhete é só de ida.
E não adianta ilusão:
- Não haverá gavetas
em nosso caixão.
Hoje me consola,
tanto perdoar
como pedir perdão.
Pego os meninos pela mão
(que dá uma boa rima)
e ensino o inútil da vida.
Ah! Como tenho saudades,
dos dias em que fui invencível.
Um fraternal abraço!
Dois ou três leitores?
Quatro talvez, então, comigo! ;)
Feliz 50, Toni.
Que venham outros mais... e dos bons!
Abração
Adorei o texto, também chego aos 50 este ano, ando pensando muito neste lance de fazer 50 anos, é incrível como fatos que ocorreram há 30 ou mais anos atrás, para mim são se parecem tão recentes.
Abraço
Luiz Rocha
Renato e Kátia, alegra-me lê-los por aqui.
Luiz, em meio século a gente junta muita história pra contar, não é?
Abraços.
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