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2.8.09

TV Brasil, uma TV que respeita o público

Os jornalões de São Paulo, Folha e Estadão, tem feito uma investida sincronizada contra a TV Brasil.
Clique aqui para ler o editorial do Estadão de hoje.
Aqui você lê o editorial da Folha e uma excelente reflexão do Marcelo Salles do Fazendo Media.
Imagino que varias coisas deverão ser corrigidas ao longo do tempo, a característica deste meio não permite a estagnação.
Por outro lado, nas poucas chances que tive de vê-la, tenho assistido programas de alta qualidade, inovadores e que dificilmente estariam numa TV comercial.
Destaco o programa comandado por Ancelmo Gois e Vera Barroso. Acabo de assistir a reprise do programa da semana, o tema era a anistia. Sensacional!
Como disse a blogueira Maria Frô no Twitter: melhor fechar a Folha de S.Paulo.
Caso queira conferir a programação é só clicar aqui.

30.11.07

41% da televisão privada é garantido por dinheiro público

Texto do Diário Gauche, da rede do SIVUCA:
Esta informação você jamais verá na chamada "mídia democrática" brasileira.
Uma pesquisa recente do Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom) mostrou que 1.604 prefeituras municipais de vários Estados brasileiros detêm outorga de retransmissão de canais de TV privados.
A informação é da Agência Pulsar Brasil.
Ao todo, estas prefeituras detêm 3.270 retransmissoras, das quais 95% estão conectadas às empresas privadas de mídia televisiva do País, especialmente a TV Globo.
As retransmissoras são estações de TV de abrangência local que reproduzem a programação das grandes empresas nacionais de mídia. Na prática, o que ocorre com isso é que os poderes públicos municipais estão usando infra-estrutura e dinheiro da sociedade para uma atividade empresarial privada.
Alguns exemplos encontrados pela pesquisa mostram como as grandes cadeias de mídia dependem das prefeituras para chegar ao país inteiro. Globo, Record, Bandeirantes, SBT e Rede TV! têm 41% em média de sua abrangência nacional garantidos por esta estrutura pública.
A pesquisa fez uma comparação com as empresas públicas de comunicação.
A TV Cultura de São Paulo e a Radiobrás têm 10% de sua abrangência nacional garantidos por prefeituras.
Para James Göergen, da Epcom, trata-se de uma situação de “exploração semi-privada das estruturas públicas”.
...........
Isto é um verdadeiro escândalo nacional. As empresas privadas de televisão conseguem aumentar em 41% da sua audiência graças a recursos públicos pingados de uma rede de retransmissoras bancadas por prefeituras municipais no Brasil todo.
A farra do circo privado é bancado pelo dinheiro público. O lixo televisivo é financiado parcialmente pelo recurso desviado da saúde, da educação, e do saneamento básico das populações mais desassistidas do Brasil profundo.
A democracia substantiva e horizontal no Brasil jamais será possível com um quadro injusto e desigual desses. Fica demonstrado o arcaísmo pré-republicano das relações entre Estado e meios de comunicação de massas, onde estes, mesmo proclamando-se modernos e up to date tecnologicamente, ainda usam infra-estrutura de instâncias paupérrimas do Estado, que são as prefeituras municipais de localidades remotas do País.
O presidente Lula já está há quase cinco anos no poder e ainda não moveu uma só palha para modificar esse quadro aberrante e atrasado.
Leia o texto original no blog Diário Gauche.