3.11.22

Na luta contra o fascismo a democracia marcou seu primeiro gol

Estamos nos aproximando do fim de um triste período da nossa história republicana, com pouco republicanismo.

Em alguns setores a mentira, agora apelidada de fake news, tem prevalecidos e assistimos cenas patéticas, ou assustadoras, a depender da percepção do espectador.

Adultos usam crianças como escudo em protestos, ilegais, contra o resultado das urnas. Inventam supostas prisões, às vezes do Lula, presidente eleito, às vezes de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo que conduziu com maestria o processo eleitoral.


Rodovia Castelo Branco – 1/11/22. - TV Globo

As narrativas se acumulam e o ridículo e a cafonice da nossa classe média salta aos olhos, tanto de quem tem, pelo menos, dois neurônios em funcionamento como para o público do exterior.

Enquanto isso Lula, o presidente escolhido pela maioria, trabalha sem descanso, mesmo sendo sua posse apenas primeiro de janeiro de 2023.

O trabalho de reconstrução será gigantesco.

Este não será um governo petista, assim como não foram os de Lula e Dilma, pois contaram com forças políticas diversas, caminhando sempre para o centro político, mas com a inserção do povo mais pobre.

Desta vez a diferença é a própria campanha eleitoral, que de início incorporou amplos setores da sociedade que perceberam o risco da escalada fascista na nossa sociedade.

A habilidade do presidente Lula será a fiadora da participação desses setores no governo, mas será preciso que se coloque claramente para a sociedade sob quais condições isso acontecerá.

Precisamos recuperar a política e a credibilidade dos políticos e isso demandará tempo, paciência e sabedoria.

As instituições precisarão ser recuperadas, deixando claro que elas pertencem ao estado brasileiro e não ao governo a ou b.

Aqui a torcida organizada do Corinthians fazendo o serviço que caberia  à Polícia Rodoviária Federal: desmanchar um bloqueio criminoso!


O novo governo também deverá clarear para a sociedade que não cabe às religiões interferirem nas questões de Estado.

São tantas coisas a serem feitas que o trabalho será hercúleo e precisaremos da união do campo progressista, sob a liderança do presidente Lula, para fazê-las.


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