Estamos nos aproximando do fim de um triste período da nossa história republicana, com pouco republicanismo.
Em alguns setores a
mentira, agora apelidada de fake news, tem prevalecidos e assistimos cenas patéticas,
ou assustadoras, a depender da percepção do espectador.
Adultos usam crianças como
escudo em protestos, ilegais, contra o resultado das urnas. Inventam supostas
prisões, às vezes do Lula, presidente eleito, às vezes de Alexandre de Moraes,
ministro do Supremo que conduziu com maestria o processo eleitoral.
As narrativas se acumulam
e o ridículo e a cafonice da nossa classe média salta aos olhos, tanto de quem
tem, pelo menos, dois neurônios em funcionamento como para o público do exterior.
Enquanto isso Lula, o presidente
escolhido pela maioria, trabalha sem descanso, mesmo sendo sua posse apenas primeiro
de janeiro de 2023.
O trabalho de reconstrução
será gigantesco.
Este não será um governo
petista, assim como não foram os de Lula e Dilma, pois contaram com forças políticas
diversas, caminhando sempre para o centro político, mas com a inserção do povo
mais pobre.
Desta vez a diferença é a
própria campanha eleitoral, que de início incorporou amplos setores da sociedade
que perceberam o risco da escalada fascista na nossa sociedade.
A habilidade do
presidente Lula será a fiadora da participação desses setores no governo, mas
será preciso que se coloque claramente para a sociedade sob quais condições
isso acontecerá.
Precisamos recuperar a
política e a credibilidade dos políticos e isso demandará tempo, paciência e
sabedoria.
As instituições precisarão ser recuperadas, deixando claro que elas pertencem ao estado brasileiro e não ao governo a ou b.
Aqui a torcida organizada do Corinthians fazendo o serviço que caberia à Polícia Rodoviária Federal: desmanchar um bloqueio criminoso!
O novo governo também
deverá clarear para a sociedade que não cabe às religiões interferirem nas questões
de Estado.
São tantas coisas a serem
feitas que o trabalho será hercúleo e precisaremos da união do campo
progressista, sob a liderança do presidente Lula, para fazê-las.
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