Certa vez, quando ainda era professor de cursinho, uma aluna me perguntou como entender o Oriente Médio. Usei um recurso que um colega usou na faculdade: “e no sétimo dia Ele descansou...”
Temos uma ampla bibliografia hoje para entender a origem dos
conflitos e, para isso, é importante entender a origem dos estados que compõem
essa região e o surgimento do estado de Israel
Para essa missão recomendo o livro Oriente Médio : A
Gênese Das Fronteiras de autoria do professor Edílson Adão.
https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:VA6C2:96cbd91e-a77e-4e37-bb67-12fc5471dd9a
Com essa visão fica mais fácil entender o quadro atual da região.
E o que vemos hoje?
Uma grande “limpeza étnica” na faixa de Gaza, com a
eliminação quase que completa da presença do povo palestino da região, seja
pela expulsão do território (mais uma), seja pelo assassinato de mais de 40.000
seres humanos, números “modestos”, pois ainda não foi possível contar os mortos
sobre os escombros.
Com a motivação de vingar um atentado terrorista e combater
os militantes do grupo Hamas, os sionistas assassinaram milhares de pessoas,
inclusive crianças e mulheres, em escolas, hospitais, campos de refugiados e
instituições de ajuda humanitária.
Após o extermínio promovido na faixa de Gaza, as atenções
voltaram-se para o Líbano, com a desculpa de combater o Hezbollah, com
bombardeios indiscriminados e o deslocamento forçado de milhares de pessoas.
Cabe ressaltar que o conflito atual está escalando, tomando
rumos de uma guerra regional, inclusive com o envolvimento do Irã.
Os sionistas estão roubando terras do povo palestino (desde
o século passado), sequestrando (inclusive crianças) e matando impunemente.
E fazem isso com o apoio e cumplicidade dos EUA e União Europeia
e com o olhar atônito e impotente da Organização das Nações Unidas.
Há solução para a grave questão do Oriente Médio? Muito
difícil, mas penso que a existência de dois estados, um israelense e outro
palestino, havendo o compromisso de ambos em respeitar as fronteiras
estabelecidas.
Um comentário:
A tristeza é tão grande que nem consigo escrever sobre...
Postar um comentário