A Internet representa a democratização radical da liberdade de expressão, principalmente a chamada blogosfera.
Longe de ocupar o lugar das empresas de mídia, os blogs tornaram-se lugar de reflexões e questionamentos que jamais teriam eco não fosse a rede e o livre acesso.
Isso incomoda quem tem poder. Tanto poder político quanto econômico.
Na esfera federal vemos aí o Projeto que busca dificultar, ou mesmo censurar, a ação dos blogs. De um lado temos esse projeto do senador Azeredo (PSDB-MG) – leia aqui sobre ele. Do lado do TSE uma legislação draconiana nos proibiu a manifestação livre durante as últimas eleições.
Está se tornando comum também as ações de censura, via judicial, aos blogueiros, principalmente no campo da política.
Já é bastante conhecida a batalha de Alcinéa Cavalcante, do Amapá (clique aqui para lê-la) contra os desmandas da turma do Sarney – para quem não sabe apesar da família controlar o Maranhão o mandato de senador do citado é do Amapá.
O Diário Gauche denuncia a perseguição que ocorre no RS, clique aqui para ler.
Isso acontece também com jornais de expressão regional. Vejam o exemplo a seguir:
É o caso do jornal semanal Debate, da cidade paulista de Santa Cruz do Rio Pardo, que tem 42,5 mil habitantes. Segundo o Estado, o jornal noticiou que um juiz local morava em uma casa cujo aluguel era pago pela prefeitura e que, além disso, o magistrado tinha um telefone público dentro da residência, o que é ilegal. Como resultado, a Justiça determinou a suspensão do pagamento do aluguel e a devolução do telefone, o que levou o juiz a processar o jornal por danos morais. Na semana passada, o Debate foi condenado a pagar 593 mil reais de indenização ao magistrado, um valor maior do que o seu patrimônio. A pena pode significar o fechamento automático da publicação.
(Fonte: http://knightcenter.utexas.edu/blog/?q=pt-br/node/4460)
Ou do jornalista Lúcio Flávio Pinto do Jornal Pessoal. Sobre tal episódio leiam aqui um elucidativo texto do Idelber Avelar.
Ontem recebi e-mail do camarada de blogosfera Cássio Augusto. Ele está sendo vítima de uma perseguição por parte de autoridades municipais da cidade onde mora, Nova Londrina, no Paraná.
É importante que manifestemos nossa solidariedade para com este companheiro de caminhada neste caminho virtual, apoiando-o estaremos apoiando o direito à livre manifestação de ideias.
Vejam mais detalhes dessa história clicando aqui e aqui.
Longe de ocupar o lugar das empresas de mídia, os blogs tornaram-se lugar de reflexões e questionamentos que jamais teriam eco não fosse a rede e o livre acesso.
Isso incomoda quem tem poder. Tanto poder político quanto econômico.
Na esfera federal vemos aí o Projeto que busca dificultar, ou mesmo censurar, a ação dos blogs. De um lado temos esse projeto do senador Azeredo (PSDB-MG) – leia aqui sobre ele. Do lado do TSE uma legislação draconiana nos proibiu a manifestação livre durante as últimas eleições.
Está se tornando comum também as ações de censura, via judicial, aos blogueiros, principalmente no campo da política.
Já é bastante conhecida a batalha de Alcinéa Cavalcante, do Amapá (clique aqui para lê-la) contra os desmandas da turma do Sarney – para quem não sabe apesar da família controlar o Maranhão o mandato de senador do citado é do Amapá.
O Diário Gauche denuncia a perseguição que ocorre no RS, clique aqui para ler.
Isso acontece também com jornais de expressão regional. Vejam o exemplo a seguir:
É o caso do jornal semanal Debate, da cidade paulista de Santa Cruz do Rio Pardo, que tem 42,5 mil habitantes. Segundo o Estado, o jornal noticiou que um juiz local morava em uma casa cujo aluguel era pago pela prefeitura e que, além disso, o magistrado tinha um telefone público dentro da residência, o que é ilegal. Como resultado, a Justiça determinou a suspensão do pagamento do aluguel e a devolução do telefone, o que levou o juiz a processar o jornal por danos morais. Na semana passada, o Debate foi condenado a pagar 593 mil reais de indenização ao magistrado, um valor maior do que o seu patrimônio. A pena pode significar o fechamento automático da publicação.
(Fonte: http://knightcenter.utexas.edu/blog/?q=pt-br/node/4460)
Ou do jornalista Lúcio Flávio Pinto do Jornal Pessoal. Sobre tal episódio leiam aqui um elucidativo texto do Idelber Avelar.
Ontem recebi e-mail do camarada de blogosfera Cássio Augusto. Ele está sendo vítima de uma perseguição por parte de autoridades municipais da cidade onde mora, Nova Londrina, no Paraná.
É importante que manifestemos nossa solidariedade para com este companheiro de caminhada neste caminho virtual, apoiando-o estaremos apoiando o direito à livre manifestação de ideias.
Vejam mais detalhes dessa história clicando aqui e aqui.
2 comentários:
Também acredito que a internet revolucionou o sistema de comunicações. A internet representa uma modalidade de comunicação eletrônica em rede o que significa uma implosão na comunicação de massa. Internet, seu efeito mais perpeptível, a cultura digital está intimamente associada a interatividade, a interconexão e inter-relação entre os homens. Para o infofilósofo Pierre Levy a rede de computadores é um universal sem totalidade, ou seja, que ela permite às pessoas conectadas construir e partilhar a inteligência coletiva sem submeter-se a qualquer tipo de restrição político-ideológica.
Partindo deste princípio, Levy encara a Internet como um agente humanizador (porque democratiza a informação) e humanitário (porque permite a valorização das competências individuais e a defesa dos interesses das minorias).
As implicações sócio-políticas da rede de computadores revelam uma dimensão do potencial educacional e desinstitucionalizador da Internet.
Conectado, o cidadão tem condições de interferir diretamente no controle das decisões públicas sem mediadores, algo que pode ajudar a descentralizar, democratizar e otimizar os serviços públicos.
Entretanto, embora a cibercultura possa trazer essa esperança de uma sociedade aberta e democrática, não podemos nos iludir com esse discurso. As mesmas forças que engendraram a comunicação de massas, a serviço do capital e de seu vetor abstrato unidimensional, o mercado, são as forças vetoriais que comandam e controlam a internet.
Para tanto basta observar a nova modalidade de excluídos: os infoexcluídos, o monopólio dos provedores (speedy).
A internet nasceu no bojo da guerra e essa filiação ainda é notória. Comunicação e democracia nunca andaram juntas, não é agor aque isso irá acontecer....
Será... embora tenha reticências como você, tenho também esperança que se abra um novo período para o exercício de liberdades e difusão de ideias.
Abração.
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