15.10.24

As emendas PIX venceram as eleições municipais

Segundo os analistas da grande mídia o Centrão ganhou as eleições municipais.

Isso, em parte, é verdade.

Temos uma realidade bastante complexa, com “novidades” na política que vira de cabeça para baixo nosso entendimento da política institucional. É nesse contexto que surgem “coahcs” messiânicos, estelionatários de várias matizes e demais oportunistas.

Mídia Ninja fez uma excelente matéria sobre as emendas pix, que faz com que consigamos compreender como o sequestro do Orçamento fez a vitória da direita e extrema-direita.

Nós, cidadãos comuns, não nos atentamos aos votos que elegem senadores e deputados. Os partidos políticos, na sua maioria, também priorizam  os cargos executivos em detrimento dos legislativos.

Essa pouca atenção pode custar caro. Partidos de direita e extrema-direita estão atentos às vagas do Senado, serão duas em jogo nas eleições de 2026, que poderão levar a enormes modificações na Constituição Federal e no ordenamento jurídico de forma geral.

Na eleição municipal conseguimos perceber como o sequestro do Orçamento garantiu a eleição de uma enormidade de prefeitos (no primeiro turno) e a ida ao segundo turno nas capitais, todos ligados à direita ou extrema-direita.

Bolsonaro não foi reeleito, mas isso não garantiu o fim do bolsonarismo, que continua campeando por todo o país, inclusive com algumas novidades que conseguem ser pior – se é que isso é possível – como o surgimento do Pablo Marçal em São Paulo, por exemplo.

Precisamos – nós os progressistas e democratas – voltar os olhos para os cargos legislativos, até como forma de educação política da população.

É urgente também a educação política, com foco na Constituição Federal, nas escolas. Mais uma tarefa que deve ficar a cargo dos professores, tarefa esta que deveria caber aos partidos políticos, que durante muito tempo assumiram esse papel.

                                            @_politize

Um excelente instrumento de educação política pode ser encontrado aqui:

https://politizeeducacao.com.br/ 

4.10.24

O sionismo sequestra, mata e rouba terras dos palestinos

Certa vez, quando ainda era professor de cursinho, uma aluna me perguntou como entender o Oriente Médio. Usei um recurso que um colega usou na faculdade: “e no sétimo dia Ele descansou...”

Temos uma ampla bibliografia hoje para entender a origem dos conflitos e, para isso, é importante entender a origem dos estados que compõem essa região e o surgimento do estado de Israel

Para essa missão recomendo o livro Oriente Médio : A Gênese Das Fronteiras de autoria do professor Edílson Adão.




https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:VA6C2:96cbd91e-a77e-4e37-bb67-12fc5471dd9a

Com essa visão fica mais fácil entender o quadro atual  da região.

E o que vemos hoje?

Uma grande “limpeza étnica” na faixa de Gaza, com a eliminação quase que completa da presença do povo palestino da região, seja pela expulsão do território (mais uma), seja pelo assassinato de mais de 40.000 seres humanos, números “modestos”, pois ainda não foi possível contar os mortos sobre os escombros.

Com a motivação de vingar um atentado terrorista e combater os militantes do grupo Hamas, os sionistas assassinaram milhares de pessoas, inclusive crianças e mulheres, em escolas, hospitais, campos de refugiados e instituições de ajuda humanitária.

Após o extermínio promovido na faixa de Gaza, as atenções voltaram-se para o Líbano, com a desculpa de combater o Hezbollah, com bombardeios indiscriminados e o deslocamento forçado de milhares de pessoas.

Cabe ressaltar que o conflito atual está escalando, tomando rumos de uma guerra regional, inclusive com o envolvimento do Irã.

Os sionistas estão roubando terras do povo palestino (desde o século passado), sequestrando (inclusive crianças) e matando impunemente.

E fazem isso com o apoio e cumplicidade dos EUA e União Europeia e com o olhar atônito e impotente da Organização das Nações Unidas.

Há solução para a grave questão do Oriente Médio? Muito difícil, mas penso que a existência de dois estados, um israelense e outro palestino, havendo o compromisso de ambos em respeitar as fronteiras estabelecidas.