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2 comentários:
Algumas questões:
- O ministro afirma que a reforma do Ensino Fundamental já está ok, com a Prova Brasil, que orienta currículo e financiamento. Complicado pensar que a qualidade do ensino no EF já está garantido por uma prova nacional!!!!! Vamos continuar ignorando a falta de condições para o ensino de qualidade, como a má formação inicial e continuada dos professores, os três turnos de trabalho dos profissionais, a indicação política para os gestores etc etc...
- Será que o sentido da escola de ensino médio se dá somente através do ensino profissionalizante? Será que a escola não tem como oferecer um ensino de qualidade (que pressupõe o seu sentido para os alunos)que não se vincule necessariamente à profissionalização? O jovem pobre não pode almejar a universidade?
- Por que será que o ministro separa "educação stricto senso = ensino" da "educação ampliada para cultura, lazer e saúde"? Essa última está sendo tomada pelo ministério como medida para escolas em área de risco? Será que todas as escolas brasileiras não estão em "risco"?
- Precisamos pensar se a qualidade do ensino médio (ou de qualquer outro nível de ensino) irá melhorar somente com a implentação de uma prova nacional, como o ENEM (ou Prova Brasil para o E. F.)? Por que não pensar em um plano nacional de ensino ao invés de um plano nacional de avaliação????
Por que avaliação dá pra medir com a régua produzida pelo avaliador, que é o próprio agente político. Infelizmente a educação continua sendo tratada de forma muito ruim em nosso país.
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