Reproduzo abaixo parte da coluna do ombudsman da Folha de São Paulo do último domingo. Como a FSP mantém seu acesso restrito aos assinantes, o tal texto pode ser encontrado no Observatório da Imprensa, basta clicar aqui.
Particularmente no caso do Pe. Júlio Lancelotti eu já havia me manifestado aqui neste blog no texto Notícia discreta sobre Padre Júlio Lancelotti e Jornalismo de péssima qualidade, além de outros artigos dando voz à defesa do Padre e questionando o linchamento público ao qual ele era submetido.
Pois bem, quando o Ministério Público constata que ele foi vítima de crime e não autor, a Folha oculta a notícia num rodapé de página. É esse tipo de jornalismo que me enoja.
A Folha, e os outros órgãos de imprensa também, o faz por “Ibope”? Ou será simplesmente o mau-caratismo da manipulação barata?
Com vocês a palavra do ombudman da Folha de São Paulo:
FOLHA DE S. PAULO
Mário Magalhães
"Somos todos ombudsmans", copyright Folha de S. Paulo, São Paulo (SP), 24/2/08
"Ao observar o insucesso dos apelos para que a seção de cartas honre o nome, um leitor escreveu em novembro: ´A atual polêmica sobre o ´Painel do Leitor` só vem confirmar que ombudsman de jornal é igual a peito de homem, não serve para nada. Os leitores reclamam, o ombudsman encaminha, e a Redação ignora ou dá uma resposta mal-educada´.
Matutei e não vislumbrei, de fato, serventia do meu peito (a não ser para ´matar` a bola). E há jornadas em que, como ombudsman, sucumbo à síndrome do peito de homem, o sentimento de inutilidade. Como na edição de anteontem.
Eu renovara recomendações para que a Folha reencontrasse o equilíbrio na cobertura sobre acusações contra o padre Júlio Lancelotti. Notícia ruim para ele tinha destaque; boa, não. Na sexta-feira, ocultou-se em rodapé de página a conclusão do Ministério Público de que o religioso foi vítima de extorsão, e não autor de crime.
Particularmente no caso do Pe. Júlio Lancelotti eu já havia me manifestado aqui neste blog no texto Notícia discreta sobre Padre Júlio Lancelotti e Jornalismo de péssima qualidade, além de outros artigos dando voz à defesa do Padre e questionando o linchamento público ao qual ele era submetido.
Pois bem, quando o Ministério Público constata que ele foi vítima de crime e não autor, a Folha oculta a notícia num rodapé de página. É esse tipo de jornalismo que me enoja.
A Folha, e os outros órgãos de imprensa também, o faz por “Ibope”? Ou será simplesmente o mau-caratismo da manipulação barata?
Com vocês a palavra do ombudman da Folha de São Paulo:
FOLHA DE S. PAULO
Mário Magalhães
"Somos todos ombudsmans", copyright Folha de S. Paulo, São Paulo (SP), 24/2/08
"Ao observar o insucesso dos apelos para que a seção de cartas honre o nome, um leitor escreveu em novembro: ´A atual polêmica sobre o ´Painel do Leitor` só vem confirmar que ombudsman de jornal é igual a peito de homem, não serve para nada. Os leitores reclamam, o ombudsman encaminha, e a Redação ignora ou dá uma resposta mal-educada´.
Matutei e não vislumbrei, de fato, serventia do meu peito (a não ser para ´matar` a bola). E há jornadas em que, como ombudsman, sucumbo à síndrome do peito de homem, o sentimento de inutilidade. Como na edição de anteontem.
Eu renovara recomendações para que a Folha reencontrasse o equilíbrio na cobertura sobre acusações contra o padre Júlio Lancelotti. Notícia ruim para ele tinha destaque; boa, não. Na sexta-feira, ocultou-se em rodapé de página a conclusão do Ministério Público de que o religioso foi vítima de extorsão, e não autor de crime.
2 comentários:
Oi Toni, cheguei ao seu blog via o Sivuca, tô lincando você ao blog da História em Projetos (blogs de professores).
sobre o Júlio, dá uma passada no Vi o mundo de hoje, o Azenha fez um histórico de postagens sobre o caso.
Grande abraço
Conceição Oliveira
Valeu! Já li O VI O MUNDO... Abraço.
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