Afasta-se o mito. O homem sobreviverá por quanto tempo ainda?
Fidel, Che, Camilo, Raúl e tantos outros heróis e heroínas da Revolução Cubana povoaram meu imaginário, meus sonhos e desejos de um mundo menos desigual.
Não sou daqueles que santifica ou glorifica Cuba, afinal ela é produto das batalhas de homens e mulheres e assim sendo contém erros e acertos.
Penso que mais acertos do que erros. Basta caminhar por Havana e conversar com o povo.
Estive em Cuba em 1997, estagiando na área de educação e tentando conhecer um pouco daquela realidade.
Caminhei livremente pelas ruas, sem policiais a me perseguir ou espionar meus amigos cubanos.
Um desses amigos disse-me um dia: “o povo cubano não passa necessidades, mas não pode suprir todos os seus desejos e desejos são, quase sempre, legítimos para os seres humanos”.
Falamos livremente sobre tudo: futebol, beisebol, religião, política e geografia.
Ouvi muitas piadas sobre Fidel e, confesso, adaptei algumas para usar contra o FHC.
Entrei nas escolas. Vi o que eles fizeram no seu sistema educacional.
Visitei Policlínicas e a Vila Pan-Americana.
Quando voltei, chorei muito.
Perguntava-me, e pergunto-me até hoje, como é que o nosso país, incomparavelmente mais rico do que a Ilha, não resolveu ainda os problemas básicos da população, como educação e saúde?
Claro que sabemos, todos nós, a resposta.
Fidel liderou uma revolução. De um punhado de homens e mulheres em Sierra Maestra até o poder. Ele e Ernesto Che Guevara encarnaram essa Revolução como poucos!
Enfrentou, de pé, apesar das 638 vezes que os EUA tentaram matá-lo, o grande irmão do Norte sem dobrar os joelhos ou a consciência.
O fim da URSS foi um duro golpe e muitos apostaram no fim da Revolução.
Algumas rotas foram alteradas e ela se manteve. Voltou-se para o turismo e abriu-se para o mundo.
Cuba jamais voltará a ser o que era antes da Revolução. Os estadunidenses não conseguirão produzir outro Fulgêncio Batista, mesmo que lustrado no MIT.
Qual o socialismo persistirá? Não sei.
Raúl será o provável sucessor. Não por se irmão de Fidel, mas ter combatido a luta revolucionária e ter participado de todos os momentos da construção da Cuba socialista, treinando e preparando uma das mais eficientes forças armadas da América.
O povo cubano tem treinamento militar no fim da escola básica. Os CDR – Comitê de Defesa da Revolução – possuem armas. Já imaginaram o povo brasileiro com treinamento militar e armas ao alcance das mãos?
Fidel é amado pela maioria do seu povo. A revolução é amada pela maioria do povo cubano.
O povo cubano saberá conservá-la, consertá-la e seguir adiante, sem a intromissão dos abutres do Norte ou de qualquer outro canto.
Eu o admiro, sem ignorar aquilo que considero seus erros.
Viva Fidel!
Fidel, Che, Camilo, Raúl e tantos outros heróis e heroínas da Revolução Cubana povoaram meu imaginário, meus sonhos e desejos de um mundo menos desigual.
Não sou daqueles que santifica ou glorifica Cuba, afinal ela é produto das batalhas de homens e mulheres e assim sendo contém erros e acertos.
Penso que mais acertos do que erros. Basta caminhar por Havana e conversar com o povo.
Estive em Cuba em 1997, estagiando na área de educação e tentando conhecer um pouco daquela realidade.
Caminhei livremente pelas ruas, sem policiais a me perseguir ou espionar meus amigos cubanos.
Um desses amigos disse-me um dia: “o povo cubano não passa necessidades, mas não pode suprir todos os seus desejos e desejos são, quase sempre, legítimos para os seres humanos”.
Falamos livremente sobre tudo: futebol, beisebol, religião, política e geografia.
Ouvi muitas piadas sobre Fidel e, confesso, adaptei algumas para usar contra o FHC.
Entrei nas escolas. Vi o que eles fizeram no seu sistema educacional.
Visitei Policlínicas e a Vila Pan-Americana.
Quando voltei, chorei muito.
Perguntava-me, e pergunto-me até hoje, como é que o nosso país, incomparavelmente mais rico do que a Ilha, não resolveu ainda os problemas básicos da população, como educação e saúde?
Claro que sabemos, todos nós, a resposta.
Fidel liderou uma revolução. De um punhado de homens e mulheres em Sierra Maestra até o poder. Ele e Ernesto Che Guevara encarnaram essa Revolução como poucos!
Enfrentou, de pé, apesar das 638 vezes que os EUA tentaram matá-lo, o grande irmão do Norte sem dobrar os joelhos ou a consciência.
O fim da URSS foi um duro golpe e muitos apostaram no fim da Revolução.
Algumas rotas foram alteradas e ela se manteve. Voltou-se para o turismo e abriu-se para o mundo.
Cuba jamais voltará a ser o que era antes da Revolução. Os estadunidenses não conseguirão produzir outro Fulgêncio Batista, mesmo que lustrado no MIT.
Qual o socialismo persistirá? Não sei.
Raúl será o provável sucessor. Não por se irmão de Fidel, mas ter combatido a luta revolucionária e ter participado de todos os momentos da construção da Cuba socialista, treinando e preparando uma das mais eficientes forças armadas da América.
O povo cubano tem treinamento militar no fim da escola básica. Os CDR – Comitê de Defesa da Revolução – possuem armas. Já imaginaram o povo brasileiro com treinamento militar e armas ao alcance das mãos?
Fidel é amado pela maioria do seu povo. A revolução é amada pela maioria do povo cubano.
O povo cubano saberá conservá-la, consertá-la e seguir adiante, sem a intromissão dos abutres do Norte ou de qualquer outro canto.
Eu o admiro, sem ignorar aquilo que considero seus erros.
Viva Fidel!
5 comentários:
Viva Fidel!!! gostei do texto... ainda mais do relato sobre a visita a Cuba... que aliás... mereceria mas posts!!!
'Quero ocupar os latifundios mentais que a desinformação cultiva
Quero plantar conhecimento em toda
mente improdutiva
Quero colher resultados em forma
de arte e educação
Minha Guerrilha é cultural
e Viva a Revolução!'
(por Serginho Poeta)
Mto bacana ficou o texto... ainda mais com um pouco dos seus relatos de visitante de Cuba.
Valeu pelas visitas e pelos comentários...
Não conta prá ninguém, mas o Fidel vai assumir como técnico do Grêmio...
hehehehe
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