20.5.08

O suposto avião era loja de colchões

Estava aqui envolto em trabalho, conectado aos grandes portais como sempre, quando fui surpreendido pelas notícias da queda de um avião na Avenida Santo Amaro, aqui em São Paulo.
Já comecei a pensar no tamanho da aeronave e na desgraça.
Pois não é que o tal "avião" era uma loja de colchão?
Felizmente ninguém ficou ferido ou morreu. Os prejuízos foram apenas materiais, a se confiar nas informações dos bombeiros.
Em compensação a mídia brasileira levou mais uma.
No desejo de trazer o “caos aéreo” para as manchetes, a “barriga” (jargão jornalístico para erro grosseiro) foi geral. Com destaque para as Organizações "Manipulação" Globo, rádio CBN e Globo News à frente.
Vejam a patética nota da Globo News, reproduzida na Folha Online:

"A respeito do incêndio ocorrido hoje à tarde em São Paulo, a Globo News, como um canal de noticias 24 horas, pôs no ar imagens do fogo assim que as captou. Como é normal em canais de notícias, apurou as informações simultaneamente à transmissão das imagens. A primeira informação sobre a causa do incêndio recebida pela Globo News foi a de que um avião teria se chocado com um prédio na região do Campo Belo, Zona Sul de São Paulo. Naquele momento bombeiros e Infraero ainda não tinham informação sobre o ocorrido. As equipes da própria Globo News constataram que não havia ocorrido queda de avião e desde então esclareceu que se tratava de um incêndio em um prédio comercial. Poucos minutos depois o Corpo de Bombeiros confirmou tratar-se de um incêndio em uma loja de colchões.
Central Globo de Comunicação"

A informação foi recebida pela Globo News, mas passada por quem?
Talvez por psicografia ou pelo ET de Varginha!
Aliás, o UOL também noticiou a queda do avião, mas não desmentiu e nem justificou o erro.
Bem fez a TV Record, de forma responsável, informou sobre a “suspeita de queda de um avião”, menos mal!

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