Corre na Internet um vídeo de uma aluna - de uma faculdade aqui da Grande São Paulo -, que foi ofendida e ameaçada pelos colegas. Para sair do prédio precisou de escolta policial.
Qual o seu crime?
Usar uma minissaia!
Os alunos pararam as aulas para dar o show de machismo e provincianismo explícito.
O que leva centenas de jovens (?) a sair da sala de aula para preocupar-se com a vestimenta de uma pessoa? As aulas estavam tão interessantes assim?
Vejam uma matéria sobre os fatos:
3 comentários:
Camarada, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. As pessoas tem o direito de usar a vestimenta que lhe faz sentir-se bem. Existe norma na faculdade sobre o tamanho da saia? Existe uniforme na tal faculdade? Penso que não, então para um evangélico ela deveria ter roupas mais longas, para um católico ela deveria ter outra postura, para um apreciador de mulher bonita ela estava "ótima"! Ela pode ter exagerado, parece-me que reconheceu isso numa das inúmeras entrevistas, mas isso justifica a reação da galera? Aliás, eles deveriam assistir aulas... Precisamos tomar alguns cuidados, senão logo "estaremos" queimando moças de minissaia, junto com mendigos e índios. A meu ver esse episódio demonstra a incapacidade intelectual, a falta de generosidade e o conservadorismo do paulista "médio" (no sentido de medíocre mesmo).
Fala, Toni
bota paulista médio nisso... Postei lá no palpiteiro com uma tremenda indignação sobre esse caso.
No fundo, acho que isso nos diferencia desses "paulistas médios". Não tolerar a intolerância...
Não sei se você viu o comentário do Ricardo Boechat na Band. Uma aluna da Uniban disse que a tal menina parecia uma prostituta. e o Boechat comentou em seguida: " E se fosse?"
Quanto ao véu, eu tenho sempre a dúvida sobre o que é do Islã e sobre o que é da cultura. Os limites nem sempre são claros.
Há muita confusão entre os abusos que se cometem numa Teocracia como a do Irã e os que é da tradição e dos costumes. Gente no ocidente fica escandalizado quando testemunha certas proibições. Mas é bom saber que muitas daquelas mulheres do Irã já se vestiam daquela forma antes de 1979.
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