14.8.10

Meu voto para presidente está decidido: Dilma Roussef!


Mais uma vez a mídia apela! Não entendo! Lula não os incomodou em nada! As concessões continuam sendo renovadas automaticamente, não tocou em nenhum dos seus privilégios e nem sequer  fez cumprir a Constituição, que exige das TVs abertas ações educativas e entretenimento saudável.

Ainda assim lá está a Rede Globo capitaneando as baixarias. Desta vez usou a Revista Época, com uma capa extremamente mesquinha.

Mentirosa? Claro que não, a própria Dilma, toda vez que é perguntada, não cansa de reafirmar o orgulho de ter tido a coragem de pegar em armas para lutar contra a ditadura que, diga-se de passagem, era apoiada e apoiou a Rede Globo.

A matéria não traz novidades. Pelo menos o que está no site da revista, aparenta não apresentar mentiras, mas – e sempre que tratamos do PIG* tem o “mas” – apresenta questões capciosas, como um Box com o título “Dúvidas sobre o passado”.(clique aqui e veja o que está liberado na Internet)

A própria capa da revista é de uma torpeza sem tamanho. A não ser que eu seja uma autêntica besta quadrada, sempre entendi que Dilma não foge deste assunto e nem apresenta arrependimento pelo que fez. Ao contrário, demonstra orgulho de suas ações, das de seus companheiros de luta, inclusive daqueles que tombaram, enquanto os “Marinho”  e suas Organizações Globo lustravam as botas dos generais!

Claro que ela exige que se coloque a questão no contexto. Dilma e todos os demais que participaram da luta armada no Brasil – concordemos ou não com suas ações – merecem nosso mais profundo respeito, pois tiveram a coragem de oferecer a sua vida por uma causa.

A capa da Revista Época ajudou a me decidir nestas eleições. Meu voto para presidente será de Dilma Roussef, a guerrilheira!

6 comentários:

Carlos Renato disse...

MEU CARO PRIMO
Concordo que a capa de Época conseguiu superar aquela da Veja em 2006 com a moça negra e nordestina na capa. Mas deito a vc a pergunta
POR QUE NÃO PLINIO. Todos nós teremos a chance no segundo turno de não só votar em Dilma como também dar um não definitivo ao tucanato no Brasil
E agora vamos tentar realizar o segundo turno em Sampa.

Fabrizio L. disse...

O meu também!

Renato Couto disse...

Apesar da Globo (TV) me surpreender, pois volta e meia divulga números poderosos favoráveis ao governo Lula, a sua parte de revista e jornal, parecem regidas por outro maestro. Talvez adotem a estratégia do "um morde" e o outro "assopra". Tal qual aquelas empresas, que fazem doações de campanha de grande monta, para ambos os partidos. Não importa quem ganhe, importa ficar "bem na ficha".

Prof Toni disse...

Renato, nessas horas o velho Brizola faz falta, embora o neto dele não faça feio nessa área de TV.
Carlos, respeito muito o Plínio, mas o tal de PSOl não dá...
Fabrizio, é isso, os caras querem nos apressar... Se a mulher pegou em armas para combater os gorilas de farda, merece nosso respeito!

Katia Portes Leão disse...

Sabe, Toni...
... o debate me fez voltar a pensar mais intensamente nessa questão das eleições.

Confesso que a palavra mais utilizada pelos três dos quatro principais candidatos à presidência - desenvolvimento - ficou ecoando em minha cabeça. Francamente, desconfio muito quando a questão é essa: o tal do desenvolvimento. E nessa hora, refaço a velha pergunta: dá pra desenvolver uma situação de desigualdade já existente - e mais: será que não vamos continuar amenizando tudo, sem resolver efetivamente nada (ou quase)?

Ouvindo, então, o Plínio que, entusiasticamente defendeu reforma agrária e redução de jornada de trabalho (o fim, então, do desemprego), penso: essa é uma candidatura mirando uma mudança radical no sistema? MESMO?

MAS COMO?

Isso ainda ninguém me explicou, nem o Plínio que, infelizmente, tem pouco tempo e o utiliza para desconstruir a fala alheia (e acho isso ótimo, mas não suficiente).

Ok. Como implementar isso? Como provocar mudança?
Aquela dúvida: vamos utilizar eleições de um estado capitalista para descaracterizar o estado?
Utilizaremos a estrutura do estado burguês contra a burguesia?

Faltam-me inteligência e experiência e sobram dúvidas.

O discurso dele me empolga, mas não me dá sinais de realidade.

Sei lá. Sei lá.
Noves fora?

Abraços juvenis,
K.

Prof Toni disse...

Kátia, o problema do Plínio e do PSOL está justamente aí: como executar? Não estamos de armas nas mãos, não fizemos a revolução...