Mais uma vez a mídia apela! Não entendo! Lula não os incomodou em nada! As concessões continuam sendo renovadas automaticamente, não tocou em nenhum dos seus privilégios e nem sequer fez cumprir a Constituição, que exige das TVs abertas ações educativas e entretenimento saudável.
Ainda assim lá está a Rede Globo capitaneando as baixarias. Desta vez usou a Revista Época, com uma capa extremamente mesquinha.
Mentirosa? Claro que não, a própria Dilma, toda vez que é perguntada, não cansa de reafirmar o orgulho de ter tido a coragem de pegar em armas para lutar contra a ditadura que, diga-se de passagem, era apoiada e apoiou a Rede Globo.
A matéria não traz novidades. Pelo menos o que está no site da revista, aparenta não apresentar mentiras, mas – e sempre que tratamos do PIG* tem o “mas” – apresenta questões capciosas, como um Box com o título “Dúvidas sobre o passado”.(clique aqui e veja o que está liberado na Internet)
A própria capa da revista é de uma torpeza sem tamanho. A não ser que eu seja uma autêntica besta quadrada, sempre entendi que Dilma não foge deste assunto e nem apresenta arrependimento pelo que fez. Ao contrário, demonstra orgulho de suas ações, das de seus companheiros de luta, inclusive daqueles que tombaram, enquanto os “Marinho” e suas Organizações Globo lustravam as botas dos generais!
Claro que ela exige que se coloque a questão no contexto. Dilma e todos os demais que participaram da luta armada no Brasil – concordemos ou não com suas ações – merecem nosso mais profundo respeito, pois tiveram a coragem de oferecer a sua vida por uma causa.
A capa da Revista Época ajudou a me decidir nestas eleições. Meu voto para presidente será de Dilma Roussef, a guerrilheira!
6 comentários:
MEU CARO PRIMO
Concordo que a capa de Época conseguiu superar aquela da Veja em 2006 com a moça negra e nordestina na capa. Mas deito a vc a pergunta
POR QUE NÃO PLINIO. Todos nós teremos a chance no segundo turno de não só votar em Dilma como também dar um não definitivo ao tucanato no Brasil
E agora vamos tentar realizar o segundo turno em Sampa.
O meu também!
Apesar da Globo (TV) me surpreender, pois volta e meia divulga números poderosos favoráveis ao governo Lula, a sua parte de revista e jornal, parecem regidas por outro maestro. Talvez adotem a estratégia do "um morde" e o outro "assopra". Tal qual aquelas empresas, que fazem doações de campanha de grande monta, para ambos os partidos. Não importa quem ganhe, importa ficar "bem na ficha".
Renato, nessas horas o velho Brizola faz falta, embora o neto dele não faça feio nessa área de TV.
Carlos, respeito muito o Plínio, mas o tal de PSOl não dá...
Fabrizio, é isso, os caras querem nos apressar... Se a mulher pegou em armas para combater os gorilas de farda, merece nosso respeito!
Sabe, Toni...
... o debate me fez voltar a pensar mais intensamente nessa questão das eleições.
Confesso que a palavra mais utilizada pelos três dos quatro principais candidatos à presidência - desenvolvimento - ficou ecoando em minha cabeça. Francamente, desconfio muito quando a questão é essa: o tal do desenvolvimento. E nessa hora, refaço a velha pergunta: dá pra desenvolver uma situação de desigualdade já existente - e mais: será que não vamos continuar amenizando tudo, sem resolver efetivamente nada (ou quase)?
Ouvindo, então, o Plínio que, entusiasticamente defendeu reforma agrária e redução de jornada de trabalho (o fim, então, do desemprego), penso: essa é uma candidatura mirando uma mudança radical no sistema? MESMO?
MAS COMO?
Isso ainda ninguém me explicou, nem o Plínio que, infelizmente, tem pouco tempo e o utiliza para desconstruir a fala alheia (e acho isso ótimo, mas não suficiente).
Ok. Como implementar isso? Como provocar mudança?
Aquela dúvida: vamos utilizar eleições de um estado capitalista para descaracterizar o estado?
Utilizaremos a estrutura do estado burguês contra a burguesia?
Faltam-me inteligência e experiência e sobram dúvidas.
O discurso dele me empolga, mas não me dá sinais de realidade.
Sei lá. Sei lá.
Noves fora?
Abraços juvenis,
K.
Kátia, o problema do Plínio e do PSOL está justamente aí: como executar? Não estamos de armas nas mãos, não fizemos a revolução...
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