Faz tempo que o clima de Natal não me agrada, não fosse pela possibilidade de me juntar aos familiares eu preferiria continuar na minha toca, sem ver ninguém.
Lembro-me de quando contei para o meu filho que papai Noel não
existia, e esse que a gente via no Natal era uma invenção da Coca-Cola, fruto
do mais puro capitalismo. Fui muito criticado, só porque ele tinha acabado de
fazer três anos.
Nos últimos o governo do genocida me fez ficar mais triste
ainda com essa data.
O aumento da população de rua, da pobreza e da fome, somados
as inúmeras intrigadas familiares, por conta do fascismo, me entristeceram bastante.
Neste ano o país parece caminhar melhor, embora com
dificuldades. A esperança parece melhorar, mas ainda estou ressabiado.
Por isso volto com essa poesia que é emocionante e que faz com que lembremos das pessoas que não tem acesso aos bens mais essenciais, quanto mais ao papai Noel.
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