18.12.23

Parabéns Jaime Ernesto!

 
Em 1999, num dia como hoje de muito calor e sol escaldante, fomos para a maternidade,  Ana Lúcia  e eu , numa ansiedade, misturada com medo, pela expectativa da chegada de nosso filho.

Depois de alguns alarmes falsos ele veio a este mundão trazer muitas alegrias e algumas preocupações também.

Naquele momento, quando aquele “pequeno repolho”, com uma cabeça enorme, saiu da sala de parto e foi exibido a nós, estavam na antessala, o tio Anselmo, a vovó Dalva e  eu, que nem sabia o que dizer.

Só pensava em como fazê-lo feliz, mesmo sabendo que isso não seria possível o tempo todo. Ou ainda em como ser um excelente pai, mas lembrei que não tinha um curso para isso, embora o hospital escolhido tenha oferecido um curso nesse sentido, mas o lanche era bem melhor do que o curso.

O médico veio até mim dizer que o parto tinha corrido bem, embora tivesse sido “2 em 1”, foi feita toda a preparação para o parto normal, mas na “hora h” o rapaz em questão resolveu olhar na direção errada e o médico teve que tomar a decisão pela cesariana.

Veio o primeiro susto, ele deveria ir para a isolete neonatal, acho que é esse o nome e talvez não voltasse pra casa conosco. Mas foi só um susto e dois dias depois fomos para casa, levados pelo camarada Edílson, que o presenteou com o primeiro uniforme do Timão (o segundo veio do Maurício).

E pensar que isso tudo já faz 24 anos!

Vieram então as etapas escolares, com uma pré-escola maravilhosa, que demoramos a acertar, com o Fundamental I feito na escola na qual eu lecionava, depois o Fundamental II, quando mudamos de escola e o Ensino Médio.

Para alegria da família ele foi aprovado no Instituto Federal, na ETEC e no Liceu de Artes e Ofícios. Era o tempo que ele dizia querer fazer arquitetura, então escolheu o Liceu.

Momentos tensos, quando por desencontros, entre as expectativas e o ensino oferecido, fizeram com que ele desistisse da Arquitetura.

Depois de várias agruras veio a decisão difícil: o que fazer no ensino superior?

Escolheu engenharia biotecnológica, unindo as exatas com a biologia.

Falta um ano para terminar o curso.

Neste ano iniciou sua trajetória profissional ao ser aprovado no concurso para desenhista na prefeitura da cidade na qual mora e estuda.

Nós o amamos.

Não sabemos o quanto acertamos e o quanto erramos na sua educação, mas hoje ele pode caminhar sozinho.

É uma pessoa despida de preconceitos, solidário, companheiro, e, para mim o essencial: um cidadão consciente,  que pensa sempre naqueles não cuidados pela sociedade.

Ainda por cima corintiano!

Penso que, para finalizar, só nos cabe deixar aqui uma declaração bastante simples:

NÓS TE AMAMOS MUITO!

Que faça as escolhas certas e, se errar, estaremos aqui.

 



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