2.5.24

Professora agredida por corrigir aluna

Ontem (23/04) a mídia estampou a seguinte notícia:

“Aluna diz que Moraes acabou com leis, professora corrige e é ameaçada

Professora recebeu atestado médico para ficar afastada das atividades por um mês, e família da estudante pediu transferência da aluna

Alan Rios

24/04/2024 11:47, atualizado 24/04/2024 13:17

Uma professora de escola pública do Distrito Federal foi ameaçada após corrigir uma aluna que escreveu em uma redação que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes havia acabado com as leis no país. A mãe da estudante disse que não aceitaria que a filha fosse “doutrinada” e que “esfregaria o celular na cara” da educadora para mostrar que a docente estava errada.”

A noticia acima se encontra no portal Metrópoles.

Vejam, a aluna registra num documento escolar uma informação incorreta, é corrigida, de forma muito assertiva pela professora, liga para mãe reclamando da professora e esta é ameaçada de agressão física pela genitora.

Vamos por partes. Por que isso acontece? Por que um bando de moleques mimados e incultos foram empoderados no distante ano de 2013, no auge da prática que ficou conhecida como antipolítica, que se manifestou “contra tudo isso que está aí”, embora ninguém soubesse precisar o que fosse isso.

Esses moleques imberbes e birrentos atendiam por diversos nome, tais como MBL e Vem pra rua, para ficarmos em dois exemplos que tantos prejuízos trouxeram à nossa vida política.

Parece-me que o excesso de tolerância com os MBLs e afins começa a apresentar a conta. A insegurança dos professores, obrigados a prática da autocensura e vivendo sob risco de eterna perseguição, está gerando mais doença, nessa categoria profissional que já se encontra no limite da saúde mental.

Deveriam ser proibidos? Não. Deveriam ter fóruns de manifestação, limitados as suas qualificações (?) para que pudessem intervir, só isso. Poderiam participar dos Conselhos de Escola, por exemplo, fazendo ali as disputas políticas no âmbito da unidade escolar, desde que limitados às suas funções e capacidades específicas.

 

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