Choveu em São Paulo como fazia tempo não chovia!
Mês de novembro com chuvas exageradas.
Nesta madrugada a chuva castigou novamente, com uma intensidade anormal.
Na saída para o trabalho mais de 19 pontos de alagamento pela cidade, intransitáveis.
Rádio ligado, procurei por alternativas, uma vez que a principal via do meu bairro estava totalmente parada em razão de um grande alagamento no CEAGESP, distante alguns quilômetros, mas essencial para chegar à Marginal do Tietê e à Paulista.
Depois de 40 minutos de espera para rodar 100 metros (isso mesmo!), consegui um retorno.
Na busca de outro caminho comecei a observar a insanidade dos “com carro”! Travessia de canteiros, fechamento de cruzamentos, uso das calçadas como ruas, buzinadas e impropérios dos mais variados calibres.
Na ansiedade de resolver o seu problema pessoal, no meio de um mar de carros e seres humanos, a insanidade da metrópole faz tudo piorar.
A dinâmica da cidade também é maluca.
As pessoas se comunicam pelos celulares indicando aos amigos os melhores trajetos. De repente o que era o melhor trajeto vira o pior possível e aquele que estava bloqueado pelos agentes do trânsito são liberados.
Por falar neles, os agentes de trânsito, com todo o caos reinante lá estavam os ditos cujos com os blocos (ou palms) em punho, multando os desavisados que ultrapassavam o horário de rodízio. Neste caso o rodízio nada tem a ver com aqueles restaurantes onde nos locupletamos de carnes, mas sim uma limitação à circulação de automóveis, de acordo com o final da placa, nos chamados horários de pico (das 7 às 10 e das 17 às 20 horas).
O trajeto que cumpro em 20 minutos, meia hora no máximo, consumiu uma hora e quarenta minutos!
Isso de carro, imaginem para a maioria da população que depende do precário sistema de ônibus da cidade!
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