O professor Paim, cidadão consciente, resolveu participar do Dia Mundial sem carro no sábado último, ainda mais depois de ouvir o programa Fim de Expediente que vai ao ar nas sextas-feiras, início da noite, pela rádio CBN.
Leiam o relato que ele encaminhou ao programa:
Olá moçada do "Fim de Expediente", gosto muito do programa de vocês. Se o programa não existisse, eu estaria desolado, pois, toda sexta-feira, enquanto estou no famigerado trânsito da Marginal do Pinheiros, indo para casa, tenho a companhia de vocês e me sinto muito feliz em poder ouví-los.
Ontem o programa teve como mote a bicicleta e o dia de hoje "Dia Mundial Sem Carro". Fiquei entusiasmado e resolvi que iria participar do movimento.
Ao chegar na ponte da Cidade Universitária, meu itinerário, estacionei o carro e fui até a bilheteria da estação de trem saber sobre a possibilidade de ir para o trabalho hoje (sábado) de bicicleta, levando minha magrela de trem até a estação Chácara Santo Antonio, próximo de onde trabalho. A vendedora de bilhetes disse-me que eu só poderia fazer isso no sábado, pois durante os demais dias da semana é proibido. Achei estranha esta proibição numa cidade como a nossa em que o volume de carros é imenso, causando todos os problemas que vocês puderam relacionar no programa. Entretanto, fiquei feliz de poder participar do movimento, uma vez que era exatamente no sábado que iria necessitar do serviço.
Chegando em casa, fui até o estacionamento das bicicletas do meu prédio, limpei, calibrei os pneus, enfim, preparei a magrela para o dia seguinte.
Levantei mais cedo, me preparei e, munido de capacete luvas e uma mochila em que levava meus pertences saí de casa e fui, feliz, para a estação. Lá chegando, desci da bicicleta e a carreguei através de 3 lances de escada, atravessei o corredor sobre a pista da Marginal e cheguei na bilheteria. Qual não foi minha decepção ao receber do bilheteiro a taxativa negação de meu propósito: “SÓ APÓS ÀS 15HS."
Não acreditei e tentei argumentar lembrando a data que estamos comemorando. Sem chance. Infelizmente um possível chefe que poderia dizer alguma coisa a meu favor estava dormindo aquela hora.
Completamente decepcionado voltei pedalando até minha casa. Cheguei suado e esgotado. Prendi a bicicleta no estacionamento, subi ao apartamento, peguei a chave do carro e, com vergonha por estar boicotando o movimento, fui para minha reunião. Cheguei atrasado, recebi uma reprimenda e fiquei triste o resto do dia.
Não tem alguma coisa errada nisso tudo?
Abraço,
Paim.
Leiam o relato que ele encaminhou ao programa:
Olá moçada do "Fim de Expediente", gosto muito do programa de vocês. Se o programa não existisse, eu estaria desolado, pois, toda sexta-feira, enquanto estou no famigerado trânsito da Marginal do Pinheiros, indo para casa, tenho a companhia de vocês e me sinto muito feliz em poder ouví-los.
Ontem o programa teve como mote a bicicleta e o dia de hoje "Dia Mundial Sem Carro". Fiquei entusiasmado e resolvi que iria participar do movimento.
Ao chegar na ponte da Cidade Universitária, meu itinerário, estacionei o carro e fui até a bilheteria da estação de trem saber sobre a possibilidade de ir para o trabalho hoje (sábado) de bicicleta, levando minha magrela de trem até a estação Chácara Santo Antonio, próximo de onde trabalho. A vendedora de bilhetes disse-me que eu só poderia fazer isso no sábado, pois durante os demais dias da semana é proibido. Achei estranha esta proibição numa cidade como a nossa em que o volume de carros é imenso, causando todos os problemas que vocês puderam relacionar no programa. Entretanto, fiquei feliz de poder participar do movimento, uma vez que era exatamente no sábado que iria necessitar do serviço.
Chegando em casa, fui até o estacionamento das bicicletas do meu prédio, limpei, calibrei os pneus, enfim, preparei a magrela para o dia seguinte.
Levantei mais cedo, me preparei e, munido de capacete luvas e uma mochila em que levava meus pertences saí de casa e fui, feliz, para a estação. Lá chegando, desci da bicicleta e a carreguei através de 3 lances de escada, atravessei o corredor sobre a pista da Marginal e cheguei na bilheteria. Qual não foi minha decepção ao receber do bilheteiro a taxativa negação de meu propósito: “SÓ APÓS ÀS 15HS."
Não acreditei e tentei argumentar lembrando a data que estamos comemorando. Sem chance. Infelizmente um possível chefe que poderia dizer alguma coisa a meu favor estava dormindo aquela hora.
Completamente decepcionado voltei pedalando até minha casa. Cheguei suado e esgotado. Prendi a bicicleta no estacionamento, subi ao apartamento, peguei a chave do carro e, com vergonha por estar boicotando o movimento, fui para minha reunião. Cheguei atrasado, recebi uma reprimenda e fiquei triste o resto do dia.
Não tem alguma coisa errada nisso tudo?
Abraço,
Paim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário