A versão nos é apresentada em ótima matéria da revista CartaCapital, edição 466 que está circulando nas bancas.
Essa versão não foi ouvida de um companheiro de luta de Che ou de algum familiar, mas ela é retirada de documentos estadunidenses liberados para pesquisa no Departamento de Estado dos
Essa versão não foi ouvida de um companheiro de luta de Che ou de algum familiar, mas ela é retirada de documentos estadunidenses liberados para pesquisa no Departamento de Estado dos
EUA.
Talvez aquela revista dos Civita apareça com alguma matéria dizendo que o PT conseguiu infiltrar-se no Departamento de Estado, ou que a meiga Condolezza foi comprada pelos dólares de Cuba, troco daqueles enviados para a campanha de Lula. Nunca se sabe, afinal daquele panfleto a gente pode esperar qualquer coisa!
Veja parte da matéria abaixo:
Che morreu de pé
por Maurício Dias
Relatório do Exército americano conta que líder guerrilheiro, de mãos atadas, desafiou seu assassino antes de ser fuzilado
Documentos inéditos dos arquivos americanos, saídos principalmente das estantes do Departamento de Estado, são fundamentais para a reconstrução da história da fracassada guerrilha liderada por Che Guevara na Bolívia.
Os papéis consolidam algumas versões, derrubam outras, e deixam entrever que, 40 anos depois da morte do líder guerrilheiro, a verdade, para surgir inteira, terá de aguardar a liberação de informações ainda embargadas aos pesquisadores.
Mas já se sabe agora, por exemplo, como foi o cerco militar, armado no dia 8 de outubro, que antecedeu a prisão de Che e de outros guerrilheiros na província de La Higuera, descrito em um longo e detalhado relatório elaborado pelo Exército dos EUA.
O documento, de 28 de novembro de 1967, mostra a versão dos americanos para o momento da execução de Guevara, no começo da tarde de 9 de outubro de 1967. Che não tremeu na hora de morrer com oito tiros de carabina M2, sustenta a insuspeita versão norte-americana: “Saiba que está matando um homem”, disse o prisioneiro para o algoz, um sargento chamado Mario Terán.
Segundo o Exército dos EUA, três soldados – Encinos, Choque e Balboa – “foram os primeiros bolivianos a colocar as mãos em Che”. Nenhum deles falou sobre a reação de Che Guevara na hora da prisão. Não se sabe de onde surgiu a versão de que Guevara pediu clemência aos militares.
Ainda neste relatório do Exército surge uma informação que compromete a versão publicada no livro do agente da CIA, o cubano Félix Rodríguez, no qual ele conta que tentou evitar o assassinato de Che. A proposta teria sido recusada pelo coronel Joaquín Zenteno, comandante militar da região onde o líder da guerrilha foi capturado.
Está anotado no documento: “Zenteno havia deixado ordens para que os prisioneiros fossem mantidos vivos”. “Os oficiais não sabiam de onde provinham as ordens (da execução), mas acreditavam que tivessem sido dadas pelos escalões mais altos do Exército”, diz o relatório do Exército dos Estados Unidos.
É uma suposição. A outra é de que a CIA tramou a execução. Sobre as duas versões há evidências aqui e acolá. Mas não há base factual capaz de sustentar um veredicto final.
Veja parte da matéria abaixo:
Che morreu de pé
por Maurício Dias
Relatório do Exército americano conta que líder guerrilheiro, de mãos atadas, desafiou seu assassino antes de ser fuzilado
Documentos inéditos dos arquivos americanos, saídos principalmente das estantes do Departamento de Estado, são fundamentais para a reconstrução da história da fracassada guerrilha liderada por Che Guevara na Bolívia.
Os papéis consolidam algumas versões, derrubam outras, e deixam entrever que, 40 anos depois da morte do líder guerrilheiro, a verdade, para surgir inteira, terá de aguardar a liberação de informações ainda embargadas aos pesquisadores.
Mas já se sabe agora, por exemplo, como foi o cerco militar, armado no dia 8 de outubro, que antecedeu a prisão de Che e de outros guerrilheiros na província de La Higuera, descrito em um longo e detalhado relatório elaborado pelo Exército dos EUA.
O documento, de 28 de novembro de 1967, mostra a versão dos americanos para o momento da execução de Guevara, no começo da tarde de 9 de outubro de 1967. Che não tremeu na hora de morrer com oito tiros de carabina M2, sustenta a insuspeita versão norte-americana: “Saiba que está matando um homem”, disse o prisioneiro para o algoz, um sargento chamado Mario Terán.
Segundo o Exército dos EUA, três soldados – Encinos, Choque e Balboa – “foram os primeiros bolivianos a colocar as mãos em Che”. Nenhum deles falou sobre a reação de Che Guevara na hora da prisão. Não se sabe de onde surgiu a versão de que Guevara pediu clemência aos militares.
Ainda neste relatório do Exército surge uma informação que compromete a versão publicada no livro do agente da CIA, o cubano Félix Rodríguez, no qual ele conta que tentou evitar o assassinato de Che. A proposta teria sido recusada pelo coronel Joaquín Zenteno, comandante militar da região onde o líder da guerrilha foi capturado.
Está anotado no documento: “Zenteno havia deixado ordens para que os prisioneiros fossem mantidos vivos”. “Os oficiais não sabiam de onde provinham as ordens (da execução), mas acreditavam que tivessem sido dadas pelos escalões mais altos do Exército”, diz o relatório do Exército dos Estados Unidos.
É uma suposição. A outra é de que a CIA tramou a execução. Sobre as duas versões há evidências aqui e acolá. Mas não há base factual capaz de sustentar um veredicto final.
Para ler o restante da matéria só comprando a revista!
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