24.10.07

Sobre o Imposto Sindical

Já foi aprovado na Câmara dos Deputados e enviado para o Senado o PL 1990/07, que reconhece as Centrais Sindicais e lhe dá financiamento, remetendo-lhes 10% da arrecadação do imposto sindical. Clique aqui para ler o PL.
Historicamente o nascimento da CUT (Central Única dos Trabalhadores) tem como uma de suas principais bandeiras o fim do tal imposto, bem como o combate à unicidade sindical (um único sindicato por categoria em determinada base territorial).
Já a Força Sindical sempre gostou desse imposto.
A alegação da CUT era que o tal imposto atrelava os sindicatos aos desejos do governo, permitindo-lhe a tutela sobre os mesmos. O que é a mais pura verdade!
Por outro lado acomoda aqueles falsos representantes com as benesses de uma arrecadação compulsória, independente da vontade do trabalhador e da representatividade do tal sindicato.
Parece que a CUT não pensa exatamente assim. Clique aqui para ler sobre a posição da CUT e aqui para conhecer a opinião da Força Sindical sobre o tema.
De minha parte considero que o fim do imposto sindical, bem como qualquer outra cobrança que independa da vontade clara e explícita do trabalhador é uma deformidade. A representação dos trabalhadores deve buscar a legitimidade política e não o reconhecimento oficial.

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