14.1.08

Vacinar ou não vacinar? Eis a questão...

Temos uma epidemia de febre amarela?
Confesso-lhes que perdi o pé com a mídia, mas diante do montão de matérias com gente morrendo por todo canto (será?) com suspeita de ter contraído a doença, devemos ou não correr atrás da bendita vacina?
Vejam que interessante: quem esperava ver tal dúvida elucidada pela mídia alimenta-se com mais dúvidas ainda.
Afinal as mortes ocorreram até agora por “suspeita”. Já vi umas cenas num parque em Brasília dezenas de vezes na TV: macaquinhos simpáticos, pulando de galho em galho, enquanto o locutor anuncia que foram encontrados alguns exemplares mortos por causa da febre amarela.
Também as filas para a vacinação em Goiás, Brasília, aeroportos etc. sugerem que devemos buscá-la.
A Folha de S.Paulo, na edição on-line, mostra-se mais comedida, apertem aqui para ler. Em compensação, uma de suas principais colunistas, Eliane Catanhêde, publicou em 09/01 um “Alerta Amarelo” (é clicar no título para ler o texto).
Leiam a conclusão do texto citado acima:
“Bem, o Orçamento, os impostos e os cortes de gastos estão a mil por hora em Brasília neste pós-CPMF, com ministros do Executivo, todo o Legislativo e o Judiciário em pânico diante da tesoura da área econômica do governo. O fantasma da febre amarela, portanto, paira sobre o país como um alerta num momento crucial, para que a saúde e a educação sejam preservadas antes de tudo o mais. Senão, Lula, o aedes aegypti vem, pica e mata sabe-se lá quantos neste ano – nos seguintes.”

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