Infelizmente não temos todo o conteúdo da reportagem na Internet, mas clicando aqui dá para ler boa parte da matéria.
Já na chamada da matéria a ironia: “Uma outra ilha é possível?”, numa clara alusão ao slogan do Fórum Social Mundial, “Um outro mundo é possível”.
A capa é ruim e compromete a leitura, pois se apóia em chavão anti-Fidel, mas a matéria tem detalhes interessantes, como a entrevista com Ignacio Ramonet, diretor do Le Monde Diplomatique e com o dissidente Oswaldo Payá Sardiñas.
A terceira entrevista que dá apoio à matéria principal é ruim de doer, com a manifestação de muitos preconceitos contra o Lula, de forma gratuita inclusive. Quem se presta ao papel é o professor de História da América Latina da UFSCar, Marco Antônio Villa. A entrevista não combina com o equilíbrio e sobriedade das duas anteriores.
De resto é aquele negócio de condenar Cuba, lastimar a pobreza da população, destacar o caráter ditatorial do partido único e afirmar, sempre que possível, que Cuba não tem a menor importância para a América e para o mundo.
É “tão sem importância” que a maior potência do planeta gasta os tubos, já vai pra quase 50 anos, para atingi-la e, por outro lado, faz por merecer a capa da própria revista.
Com todas as ressalvas é uma leitura que compensa ser feita.
Já na chamada da matéria a ironia: “Uma outra ilha é possível?”, numa clara alusão ao slogan do Fórum Social Mundial, “Um outro mundo é possível”.
A capa é ruim e compromete a leitura, pois se apóia em chavão anti-Fidel, mas a matéria tem detalhes interessantes, como a entrevista com Ignacio Ramonet, diretor do Le Monde Diplomatique e com o dissidente Oswaldo Payá Sardiñas.
A terceira entrevista que dá apoio à matéria principal é ruim de doer, com a manifestação de muitos preconceitos contra o Lula, de forma gratuita inclusive. Quem se presta ao papel é o professor de História da América Latina da UFSCar, Marco Antônio Villa. A entrevista não combina com o equilíbrio e sobriedade das duas anteriores.
De resto é aquele negócio de condenar Cuba, lastimar a pobreza da população, destacar o caráter ditatorial do partido único e afirmar, sempre que possível, que Cuba não tem a menor importância para a América e para o mundo.
É “tão sem importância” que a maior potência do planeta gasta os tubos, já vai pra quase 50 anos, para atingi-la e, por outro lado, faz por merecer a capa da própria revista.
Com todas as ressalvas é uma leitura que compensa ser feita.
2 comentários:
Não sei se você chegou a ver o fabuloso livro de crônicas sobre uma viagem a Cuba, lançado no ano passado. Chama-se Radical Rebelde Revolucionário e boa parte dele pode ser lido no blog http://radicalrebelderevolucionario.blogspot.com/ Porém, creio que vale lê-lo por inteiro.
É, obviamente, incomparavelmente melhor que a reportagem da Época.
Valeu pela indicação!
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