A excelência de CartaCapital ganhou cores mais fortes, agora conta com a colaboração de Luiz Carlos Azenha, também editor do site Vi o Mundo. Com ótimos textos ele vem abrilhantando as edições desta que considero a melhor semanal publicada no Brasil.
Sua última contribuição trata da família queniana de Barack Obama, o candidato dos Democratas para ocupar a cadeira de presidente dos EUA, ou, como diz um blog listado aí do lado, candidato ao cargo de “próximo porteiro” deste império moderno.
Como é bom ler jornalista que ainda honram a profissão.
Abaixo pequena amostra do texto:
Obama visto do Quênia
Luiz Carlos Azenha, de Kogelo
Diante de uma barraquinha de refrigerantes, numa rodovia do interior do Quênia, a imagem de Osama Bin Laden desperta a atenção. O chefe da Al-Qaeda é definido na mídia ocidental como o inimigo público número 1. É curioso que um pintor de placas queniano use a imagem do mentor de ataques terroristas para fazer propaganda de seu trabalho.
A imagem é surpreendente, especialmente em um país onde um atentado atribuído a Al-Qaeda matou mais de 200 em 1998, quando carros-bomba explodiram simultaneamente nas embaixadas dos Estados Unidos na capital, Nairóbi, e na vizinha Tanzânia. O mundo então mal tinha ouvido falar de Bin Laden.
Resolvo perguntar ao motorista:
– Steve, quem é mais popular aqui, Bush ou Bin Laden?
– Bin Laden.
A resposta reflete a relação de amor e ódio dos habitantes com o Ocidente. Nos maneirismos, no sotaque e nos rituais, o Parlamento do Quênia parece cópia da Casa dos Lordes, um exemplo concreto da influência que o Reino Unido ainda exerce sobre a ex-colônia.
Clique aqui para ler toda a matéria.
Sua última contribuição trata da família queniana de Barack Obama, o candidato dos Democratas para ocupar a cadeira de presidente dos EUA, ou, como diz um blog listado aí do lado, candidato ao cargo de “próximo porteiro” deste império moderno.
Como é bom ler jornalista que ainda honram a profissão.
Abaixo pequena amostra do texto:
Obama visto do Quênia
Luiz Carlos Azenha, de Kogelo
Diante de uma barraquinha de refrigerantes, numa rodovia do interior do Quênia, a imagem de Osama Bin Laden desperta a atenção. O chefe da Al-Qaeda é definido na mídia ocidental como o inimigo público número 1. É curioso que um pintor de placas queniano use a imagem do mentor de ataques terroristas para fazer propaganda de seu trabalho.
A imagem é surpreendente, especialmente em um país onde um atentado atribuído a Al-Qaeda matou mais de 200 em 1998, quando carros-bomba explodiram simultaneamente nas embaixadas dos Estados Unidos na capital, Nairóbi, e na vizinha Tanzânia. O mundo então mal tinha ouvido falar de Bin Laden.
Resolvo perguntar ao motorista:
– Steve, quem é mais popular aqui, Bush ou Bin Laden?
– Bin Laden.
A resposta reflete a relação de amor e ódio dos habitantes com o Ocidente. Nos maneirismos, no sotaque e nos rituais, o Parlamento do Quênia parece cópia da Casa dos Lordes, um exemplo concreto da influência que o Reino Unido ainda exerce sobre a ex-colônia.
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