7.10.09

Universidades remarcam os vestibulares, USP não usará o ENEM

Existem pessoas que confundem politização com partidarização. A USP optou por esta última forma ao cancelar o uso da nota do ENEM, assim o governo do Serrágio reforça a ideia do fracasso do exame.
Enquanto isso, outras entidades sensatas, inclusive irmãs menores de SP, como a UNESP e a FATEC, resolvem acompanhar o bom senso e remarcam suas provas.
Surpreendeu-me o anúncio da FGV/SP em fazê-lo.
Vejam abaixo a lista das Universidades que já declararam que alterarão a data dos seus vestibulares:


Quatro universidades federais e 12 estaduais remarcam vestibulares por causa do Enem Amanda Cieglinski Repórter da Agência Brasil


Brasília - Pelo menos 23 instituições, inclusive particulares, decidiram adiar ou adiantar seus vestibulares para que eles não coincidam com a nova data escolhida pelo Ministério da Educação (MEC) para realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas foram remarcadas para os dias 5 e 6 dezembro porque o exame previsto para os dias 3 e 4 de outubro vazou e teve que ser cancelado.De acordo com balanço divulgado pelo MEC, a Universidade Estadual de Londrina (UEL), que tinha vestibular marcado para o mesmo dia, pretende fazer sua prova em horário diferente ao do Enem. Já nas Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde os vestibulares também coincidem com o Enem, os reitores se manifestaram a favor de um adiamento de seus processos seletivos, mas levarão a decisão para os seus conselhos universitários. A Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) não decidiu se adiará seus exames.
Os institutos federais que também tinham provas marcadas para a mesma data do Enem já alteraram seus calendários. Cerca de 4,1 milhões de estudantes estão inscritos para participar do Enem.
Confira as instituições que já mudaram o calendário e as novas datas de seus vestibulares:
Federais
Universidade de Brasília (UnB): 12 e 13 de dezembro (provas do Programa de Avaliação Seriada)
Universidade Federal do Ceará (UFC): 13 e 14 de dezembro
Universidade Federal de Sergipe (UFS): ainda não definiu a nova data
Universidade Federal de Uberlândia (UFU): ainda não definiu a nova data
Estaduais
Universidade Estadual do Amazonas (UEA): 7 e 8 de dezembro
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG): 20 de dezembro
Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS): 13 de dezembro
Universidade Estadual da Bahia (Uneb): 20 e 21 de dezembro
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj): 13 de dezembro
Universidade Estadual do Maranhão (Uema): 20 de dezembro
Universidade Estadual do Amapá (UEAP): 13 de dezembro
Universidade Estadual do Pará (UEPA): 13 de dezembro
Universidade Estadual de Goiás (UEG): 13 de dezembro
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste): 13 de dezembro
Faculdade Tecnológica de São Paulo (Fatec): 13 de dezembro
Universidade Estadual Paulista (Unesp): sem data definida
Institutos Federais
Instituto Federal Sul-Rio-Grandense: 22 de novembro
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais: 12 e 13 de dezembro
Instituto Federal do Norte de Minas Gerais: 20 de dezembro
Instituto Federal de Pernambuco: 13 de dezembro
Instituto Federal do Sertão Pernambucano: 13 e 14 de dezembro
Militares:
Escola de Especialistas de Aeronáutica (EAGS): sem data definida
Particulares:
Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EAESP): sem data definida

Fonte: Agência Brasil

4 comentários:

Fabrizio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Prof Toni disse...

Pois é, parece que o pessaol da UNESP pensa mais nos alunos do que o pessoal da USP...

Miguel Graziottin disse...

Acho lamentável o que está ocorrendo com a USP. Perdeu reconhecimento mundial, segundo um artigo do PHA.
O uso de quase tudo que lhe chega as mãos para se eleger, como faz Serra me deixa muito preocupado com o Brasil em caso de vitória do PSDB. Morei 6 anos em São paulo e não entendo os paulistas, que se deixam governar por esta gangue há mais de 20 anos!

Prof Toni disse...

Você não faz ideia de como está Sampa depois da "era tucana"! E pior: o povo de São Paulo, na sua maioria, ainda acha os caras o máximo!