29.8.22

Debate na Band

Ontem foi dia do primeiro debate entre os candidatos à presidência da república na Rede Bandeirantes, que organizou o evento junto com a TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo.

Não me agrada o formato desses debates, parecem-me muito engessados, com limite de tempo muito severo, mas, sinceramente, não sei qual modelo seria mais interessante.

Lembrei-me de outros debates, como aquele que reuniu políticos brilhantes as vésperas das eleições de 1989: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Leonel Brizola (PDT), Paulo Maluf (PDS), Roberto Freire (PCB), Affonso Camargo (PTB), Aureliano Chaves (PFL), Ronaldo Caiado (PSD), Mário Covas (PSDB) e Guilherme Afif Domingos (PL). Fernando Collor (PRN) e Ulysses Guimarães (PMDB).

Grandes frasistas, alguns com as marcas das oligarquias que lhe deram origem, com Brizola e Lula afiadíssimos e Maluf como o herdeiro da ditadura militar que estava acabando, era mais interessante do que os de hoje.

Ontem estiveram presentes os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe d’Ávila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil). Nenhum deles com o brilho dos políticos que estavam presentes em 1989, inclusive Lula.

Na minha visão Lula jogou pelo empate, o que pra ele já serve. Como líder nas pesquisas eleitorais qualquer bate-boca seria desgastante,

A desvantagem nas pesquisas obrigou o Bolsonaro a partir para o ataque, mas tentando se resguardar de ataques adversários.

Simone Tebet saiu ganhadora, mas o que isso significa? Acho que nada. Em razão do adiantado da hora e do formato engessado do debate o máximo que ela vai conseguir é firmar-se como "terceira via".

O "professor" Felipe D'Ávila é um zero à esquerda e continuou com esse papel, já a Soraya Thronicke fez um treino razoável, preparando-se para futuras empreitadas.

O Ciro Gomes, sobre o qual se depositava enorme expectativa, se controlou, o que é ruim para o espetáculo e, assim como o Lula, parecia travado, não brilhou como de costume nos debates e entrevistas.

Os entrevistadores foram bem, estranhei o nervosismo do Leão Serva, diretor de jornalismo da Cultura, parecia que ia ter um trem.

O ponto alto foi Vera Magalhães. A jornalista que se esmerou em atacar o PT e Lula nos últimos anos, sendo sempre uma ardorosa defensora de Moro e cia., sofreu um ataque gratuito do atual presidente. Ela vem sendo chamada de esquerdista nas redes bolsonaristas e Bolsonaro, irritado com a pergunta sobre vacinas, partiu para o ataque.

Jornalistas de vários veículos foram às redes sociais para prestar solidariedade a jornalista.

No mesmo esquema Bolsonaro também atacou Simone Tebet. Esta lhe respondeu como ele merecia ser respondido.

Não sou analista político, mas arriscaria dizer que Bolsonaro foi o que mais perdeu e Simone Tebet a que se saiu melhor da refrega.

Aguardemos os próximos capítulos!

Ontem foi dia do primeiro debate entre os candidatos à presidência da república na Rede Bandeirantes, que organizou o evento junto com a TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo.

Não me agrada o formato desses debates, parecem-me muito engessados, com limite de tempo muito severo, mas, sinceramente, não sei qual modelo seria mais interessante.

Lembrei-me de outros debates, como aquele que reuniu políticos brilhantes as vésperas das eleições de 1989: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Leonel Brizola (PDT), Paulo Maluf (PDS), Roberto Freire (PCB), Affonso Camargo (PTB), Aureliano Chaves (PFL), Ronaldo Caiado (PSD), Mário Covas (PSDB) e Guilherme Afif Domingos (PL). Fernando Collor (PRN) e Ulysses Guimarães (PMDB).

Grandes frasistas, alguns com as marcas das oligarquias que lhe deram origem, com Brizola e Lula afiadíssimos e Maluf como o herdeiro da ditadura militar que estava acabando, era mais interessante do que os de hoje.

Ontem estiveram presentes os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe d’Ávila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil). Nenhum deles com o brilho dos políticos que estavam presentes em 1989, inclusive Lula.

Na minha visão Lula jogou pelo empate, o que pra ele já serve. Como líder nas pesquisas eleitorais qualquer bate-boca seria desgastante,

A desvantagem nas pesquisas obrigou o Bolsonaro a partir para o ataque, mas tentando se resguardar de ataques adversários.

Simone Tebet saiu ganhadora, mas o que isso significa? Acho que nada. Em razão do adiantado da hora e do formato engessado do debate o máximo que ela vai conseguir é firmar-se como "terceira via".

O "professor" Felipe D'Ávila é um zero à esquerda e continuou com esse papel, já a Soraya Thronicke fez um treino razoável, preparando-se para futuras empreitadas.

O Ciro Gomes, sobre o qual se depositava enorme expectativa, se controlou, o que é ruim para o espetáculo e, assim como o Lula, parecia travado, não brilhou como de costume nos debates e entrevistas.

Os entrevistadores foram bem, estranhei o nervosismo do Leão Serva, diretor de jornalismo da Cultura, parecia que ia ter um trem.

O ponto alto foi Vera Magalhães. A jornalista que se esmerou em atacar o PT e Lula nos últimos anos, sendo sempre uma ardorosa defensora de Moro e cia., sofreu um ataque gratuito do atual presidente. Ela vem sendo chamada de esquerdista nas redes bolsonaristas e Bolsonaro, irritado com a pergunta sobre vacinas, partiu para o ataque.

Jornalistas de vários veículos foram às redes sociais para prestar solidariedade a jornalista.

No mesmo esquema Bolsonaro também atacou Simone Tebet. Esta lhe respondeu como ele merecia ser respondido.

Não sou analista político, mas arriscaria dizer que Bolsonaro foi o que mais perdeu e Simone Tebet a que se saiu melhor da refrega.

Aguardemos os próximos capítulos!

Ontem foi dia do primeiro debate entre os candidatos à presidência da república na Rede Bandeirantes, que organizou o evento junto com a TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo.

Não me agrada o formato desses debates, parecem-me muito engessados, com limite de tempo muito severo, mas, sinceramente, não sei qual modelo seria mais interessante.

Lembrei-me de outros debates, como aquele que reuniu políticos brilhantes as vésperas das eleições de 1989: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Leonel Brizola (PDT), Paulo Maluf (PDS), Roberto Freire (PCB), Affonso Camargo (PTB), Aureliano Chaves (PFL), Ronaldo Caiado (PSD), Mário Covas (PSDB) e Guilherme Afif Domingos (PL). Fernando Collor (PRN) e Ulysses Guimarães (PMDB).

Grandes frasistas, alguns com as marcas das oligarquias que lhe deram origem, com Brizola e Lula afiadíssimos e Maluf como o herdeiro da ditadura militar que estava acabando, era mais interessante do que os de hoje.

Ontem estiveram presentes os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe d’Ávila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil). Nenhum deles com o brilho dos políticos que estavam presentes em 1989, inclusive Lula.

Na minha visão Lula jogou pelo empate, o que pra ele já serve. Como líder nas pesquisas eleitorais qualquer bate-boca seria desgastante,

A desvantagem nas pesquisas obrigou o Bolsonaro a partir para o ataque, mas tentando se resguardar de ataques adversários.

Simone Tebet saiu ganhadora, mas o que isso significa? Acho que nada. Em razão do adiantado da hora e do formato engessado do debate o máximo que ela vai conseguir é firmar-se como "terceira via".

O "professor" Felipe D'Ávila é um zero à esquerda e continuou com esse papel, já a Soraya Thronicke fez um treino razoável, preparando-se para futuras empreitadas.

O Ciro Gomes, sobre o qual se depositava enorme expectativa, se controlou, o que é ruim para o espetáculo e, assim como o Lula, parecia travado, não brilhou como de costume nos debates e entrevistas.

Os entrevistadores foram bem, estranhei o nervosismo do Leão Serva, diretor de jornalismo da Cultura, parecia que ia ter um trem.

O ponto alto foi Vera Magalhães. A jornalista que se esmerou em atacar o PT e Lula nos últimos anos, sendo sempre uma ardorosa defensora de Moro e cia., sofreu um ataque gratuito do atual presidente. Ela vem sendo chamada de esquerdista nas redes bolsonaristas e Bolsonaro, irritado com a pergunta sobre vacinas, partiu para o ataque.

Jornalistas de vários veículos foram às redes sociais para prestar solidariedade a jornalista.

No mesmo esquema Bolsonaro também atacou Simone Tebet. Esta lhe respondeu como ele merecia ser respondido.

Não sou analista político, mas arriscaria dizer que Bolsonaro foi o que mais perdeu e Simone Tebet a que se saiu melhor da refrega.

Aguardemos os próximos capítulos!

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