1.8.22

Não basta não ser racista

 

Encontro com o Movimento Negro na praça Carlos Chagas. Hélio Costa15 do Brasil

Vivemos uma onda racista impressionante, no Brasil e no mundo.

Aqui, em terras nativas, toda semana nos deparamos com sinais explícitos de racismo nos estados de futebol com espetáculos televisionados em rede nacional.

Nas abordagens das polícias militares o racismo transborda.

Ainda assim as pessoas não se envergonham e mesmo diante de vídeos, negam as ações de forma covarde, como é comum aos racistas e preconceituosos.

No final de semana fomos “brindados” com um episódio racista do outro lado do Atlântico. Os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, um casal de artistas famosos, foram vítimas de uma senhora portuguesa de nome Maria Adélia Coutinho Freire de Andrade de Barros.

Como são famosos conseguiram fazer com que as denúncias ganhassem a mídia, mostrando que o racismo não se inibe com poder aquisitivo.

Não bastasse o episódio em si, vimos ainda o programa de Ana Maria Braga repercutir o caso, mas, quando a apresentadora chamou o videoteipe mostrando a indignação dos pais, a pessoa encarregada de colocar o VT no ar, mostrou, pasmem, uma matéria com macacos.

A apresentadora garantiu em sua conta do Twitter que a pessoa responsável foi demitida da equipe.

O casal, cujos filhos foram vitimados pelas atitudes racistas, denunciaram a madame para a polícia portuguesa.

Giovanna Ewbank reagiu aos ataques racistas e assim devemos fazê-lo sempre.

O racismo não pode ser tolerado, deve ser combatido sempre!

Nenhum comentário: