22.1.24

Qual a PM que mais mata?

Uma competição tenebrosa está em curso no nosso país. Qual a PM campeã de assassinatos?

E mata principalmente os pobres, pretos, índios e aqueles que não podem se defender.

O caso da BA é emblemático, com 14 anos de governos petistas não conseguiram gestar uma política de segurança pública que, ao mesmo tempo, ofereça garantias aos cidadãos e cidadãs e respeite as leis e os direitos humanos.

Assim como a de SP, chegam atirando para matar, quando se trata de pessoas periféricas ou movimentos sociais, mas são de uma delicadeza impressionante quando o problema ocorre em uma região nobre ou envolve interesses de poderosos.

Lembro-me que em 2011 eu estava dando aula num curso preparatório para ingresso na Academia do Barro Branco, lugar de formação de oficiais da PM de SP, e o governo da época (Geraldo Alkimin – PSDB) introduziu as disciplinas de Sociologia e Filosofia na prova, visando ampliar a visão dos futuros oficiais sobre Direitos Humanos.

Poderia ser uma diretriz para a formação de oficiais da PM em todo o Brasil, bem como conteúdos semelhantes para os policiais, assim como a obrigatoriedade de câmeras corporais.

Tais ações não são contrárias à PM, mas sim protegem os bons policiais e reforçam suas ações.

Com esses recursos as cenas lamentáveis de PMs do PR torturando suspeitos não seriam mais vistas. Clique aqui e veja o vídeo desse crime.

Mas o que mais me chocou nesse final de semana foi saber do ataque de ruralistas baianos ao povo Pataxó Hã-hã-hãe com apoio da PM da Bahia com o olhar complacente da PM da BA.

O jornal Brasil de Fato fez uma boa matéria sobre o tema. Clique aqui para ler o texto.

Isso sem falar na PM do RJ, que mais parece um grupo de matadores profissionais. Tenho certeza de que tem gente boa, homens e mulheres, nessas instituições, mas elas estão tão viciadas que sempre vem a minha mente a frase do “Capitão Nascimento: a PM do RJ tem que acabar!” do filme Tropa de Elite.

Na verdade, a polícia brasileira precisa começar de novo e ser colocada a serviço da população e não da proteção ao patrimônio de quem já tem muito.

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