Uma competição tenebrosa está em curso no nosso país. Qual a PM campeã de assassinatos?
E mata principalmente os pobres, pretos, índios e aqueles que não podem se defender.
O caso da BA é emblemático, com 14 anos de governos petistas
não conseguiram gestar uma política de segurança pública que, ao mesmo tempo, ofereça garantias aos cidadãos e cidadãs e respeite as leis e os direitos humanos.
Assim como a de SP, chegam atirando para matar, quando se
trata de pessoas periféricas ou movimentos sociais, mas são de uma delicadeza
impressionante quando o problema ocorre em uma região nobre ou envolve interesses
de poderosos.
Lembro-me que em 2011 eu estava dando aula num curso
preparatório para ingresso na Academia do Barro Branco, lugar de formação de
oficiais da PM de SP, e o governo da época (Geraldo Alkimin – PSDB) introduziu
as disciplinas de Sociologia e Filosofia na prova, visando ampliar a visão dos
futuros oficiais sobre Direitos Humanos.
Poderia ser uma diretriz para a formação de oficiais da PM
em todo o Brasil, bem como conteúdos semelhantes para os policiais, assim como a obrigatoriedade de câmeras corporais.
Tais ações não são contrárias à PM, mas sim protegem os bons
policiais e reforçam suas ações.
Com esses recursos as cenas lamentáveis de PMs do PR
torturando suspeitos não seriam mais vistas. Clique aqui
e veja o vídeo desse crime.
Mas o que mais me chocou nesse final de semana foi saber do ataque
de ruralistas baianos ao povo Pataxó Hã-hã-hãe com
apoio da PM da Bahia com o olhar complacente da PM da BA.
O jornal Brasil de Fato fez uma boa matéria sobre o
tema. Clique aqui
para ler o texto.
Isso sem falar na PM do RJ, que mais parece um grupo
de matadores profissionais. Tenho certeza de que tem gente boa, homens e mulheres,
nessas instituições, mas elas estão tão viciadas que sempre vem a minha mente a
frase do “Capitão Nascimento: a PM do RJ tem que acabar!” do filme Tropa de
Elite.
Na verdade, a polícia brasileira precisa começar de
novo e ser colocada a serviço da população e não da proteção ao patrimônio de
quem já tem muito.
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