Ontem, 29/01/24, foi um dia que fez a mídia, tanto a
corporativa quanto a progressista, pegar fogo logo cedo com a notícia da Polícia
Federal batendo à porta da família Bolsonaro, tendo como alvo o vereador do RJ
Carlos Bolsonaro.
Como em qualquer cobertura ao vivo e no calor dos acontecimentos, muitos erros foram cometidos, mas nenhum deles comprometeu a cobertura dos veículos.
O ponta pé inicial foi dado pelo GloboNews, com a excelente
âncora Daniela Lima. Eu sempre acompanho o ICL Notícias e eles repercutiram
imediatamente a GN, com a vantagem de ter em seu time a excelente Gabriela Dal
Piva.
Ao longo do dia foi sendo descortinado um escândalo digno
dos melhores filmes de espionagem.
Mas como explicar uma pescaria às 5 horas da manhã numa segunda-feira? Logo essas pessoas que não são de pegar no pesado, ainda mais logo cedo.
Como já havia anunciado publicamente, quando ainda era presidente, o Bolsonaro montou uma ABIN particular, que foi rebatizada a partir de ontem de ABIN Paralela.Qual a função dessa ABIN? Espionar a oposição ou os
desafetos da família Bolsonaro.
A mensagem destacada nas publicações de ontem tratava do monitoramento
da delegada da PF. Ela conduzia um
inquérito que tinha por finalidade investigar as condutas do presidente e dos
seus três filhos.
Clique aqui
para ler a matéria do Correio Braziliense.
Mas hoje o jornalista Luis Nassif chamou a atenção para um
detalhe importante: por que Angra dos Reis?
Ele apontou várias conexões políticas, envolvendo o jogo,
legalização de cassinos, tráfico de drogas e armas etc. O jornalismo
investigativo poderia se debruçar sobre esse tema.
Mas, para além das elocubrações, temos casos bem concretos:
rachadinha na Câmara do RJ, rachadinhas da famílicia, Gabinete do ódio, caso
Marielle e agora a ABIN Paralela.
É muito crime se acumulando na conta desses caras!
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