30.1.24

Carluxo e a ABIN Paralela

 

Ontem, 29/01/24, foi um dia que fez a mídia, tanto a corporativa quanto a progressista, pegar fogo logo cedo com a notícia da Polícia Federal batendo à porta da família Bolsonaro, tendo como alvo o vereador do RJ Carlos Bolsonaro.

Fonte: ICL Notícias - 30/01/24

Como em qualquer cobertura ao vivo e no calor dos acontecimentos, muitos erros foram cometidos, mas nenhum deles comprometeu a cobertura dos veículos.

O ponta pé inicial foi dado pelo GloboNews, com a excelente âncora Daniela Lima. Eu sempre acompanho o ICL Notícias e eles repercutiram imediatamente a GN, com a vantagem de ter em seu time a excelente Gabriela Dal Piva.

Ao longo do dia foi sendo descortinado um escândalo digno dos melhores filmes de espionagem.

Mas como explicar uma pescaria às 5 horas da manhã numa segunda-feira? Logo essas pessoas que não são de pegar no pesado, ainda mais logo cedo. 

Como já havia anunciado publicamente, quando ainda era presidente, o Bolsonaro montou uma ABIN particular, que foi rebatizada a partir de ontem de ABIN Paralela.

Qual a função dessa ABIN? Espionar a oposição ou os desafetos da família Bolsonaro.

A mensagem destacada nas publicações de ontem tratava do monitoramento da delegada  da PF. Ela conduzia um inquérito que tinha por finalidade investigar as condutas do presidente e dos seus três filhos.

Clique aqui para ler a matéria do Correio Braziliense.

Mas hoje o jornalista Luis Nassif chamou a atenção para um detalhe importante: por que Angra dos Reis?

Ele apontou várias conexões políticas, envolvendo o jogo, legalização de cassinos, tráfico de drogas e armas etc. O jornalismo investigativo poderia se debruçar sobre esse tema.

Mas, para além das elocubrações, temos casos bem concretos: rachadinha na Câmara do RJ, rachadinhas da famílicia, Gabinete do ódio, caso Marielle e agora a ABIN Paralela.

É muito crime se acumulando na conta desses caras!


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