21.2.25

A democracia brasileira esteve no fio da navalha.

A democracia brasileira esteve no fio da navalha.

É preciso acabar com o assombro diário promovido pela extrema-direita e o jogo sujo e pesado das mentiras disseminadas profissionalmente, hoje apelidadas de fake news.


Hoje é um grande dia para aqueles e aquelas que acreditam na justiça, mesmo essa que nos oferece a democracia burguesa.

Relembre a cronologia do golpe:

Após a denúncia do golpe, relembre as acusações contra Bolsonaro em análise pela PGR

Dentro dos meus grupos de amigos e amigas temos uma clara divisão, que vou chamar de pessimistas e otimistas.

Os primeiros duvidavam da derrota de Bolsonaro na eleição de 2022, os segundos acreditavam na eleição de Lula e na vitória da democracia.

Por ocasião da tentativa de golpe em 2023, os primeiros temeram, não sem razão, pelo fim da democracia, os segundos se agarraram a esperança de virar o jogo e teimar na democracia.

Diante da demora no pronunciamento do Procurador Geral da República houve quem apostasse que, mais uma vez, tudo acabaria em pizza, mas os otimistas diziam que a denúncia seria bem estruturada e, por isso, a demora.

Pela primeira vez na história da República há oficiais de patente elevada e políticos de grosso calibre denunciados pela PGR. Isso deve assinalar a interrupção da impunidade dos poderosos.

O sistema de justiça é lento e complexo e existem procedimentos demorados, num ritual lento, com base no amplo direito de defesa, coisa que não foi levada em consideração na prisão de Lula, por exemplo.

A JulianaDal Piva, excelente jornalista investigativa, deu uma boa entrevista que trata dos ritos da justiça e da tentativa de golpe do 8/1/23.

Resta esperar mais um pouco para que possamos ver essa quadrilha toda em cana, passo importante para derrotar a extrema-direita!

Torço para que a prisão desses bandidos não tarde e que sejam exemplarmente punidos, perdendo salários e pensões. Que essa tentativa de golpe faça cessar a impunidade de gente poderosa.

É preciso também que o sistema educacional das Forças Armadas seja alterado profundamente, exterminando assim essa fábrica de golpistas que parecem nascer de “parto natural” nas três armas.

É preciso que apareçam nas investigações os financiadores do golpe, inclusive com empresários espalhados pelo interior do país. Que sejam também exemplarmente punidos.

Esse será o caminho da pacificação.





28.1.25

MANIFESTO DE SOLIDARIEDADE AO PRESIDENTE DO IBGE MÁRCIO POCHMANN

 

As Frentes Brasil Popular e Povo Sem medo manifestam sua solidariedade ao presidente do IBGE Márcio Pochmann,  diante dos ataques sofridos por funcionários oportunistas e pela imprensa irresponsável.

Reconhecemos seu  compromisso com a construção das instituições comprometidas com o projeto popular para o Brasil.

Márcio Pochmann é a expressão do compromisso coletivo com os valores e objetivos representados pelos nossos movimentos populares.

Sua atuação tem sido essencial para fortalecer projetos que apontem a realidade e possibiltem políticas de inclusão, justiça social e a construção de uma sociedade mais igualitária.

Márcio não é apenas uma figura técnico-política, mas um símbolo do pensamento social e da ciência e do conhecimento.

É fundamental que ele possa garantir a continuidade dessa missão que abraçou com coragem e determinação na recuperação e modernização do IBGE.

A experiência acumulada e a visão técnica de Marcio são indispensáveis para superar os desafios enfrentados por instituições de Estado e, sobretudo, pelo povo brasileiro.

Querem interromper esse trabalho por motivações oportunistas e corporativas.

Por isso, registramos nosso apoio irrestrito a Marcio Pochmann.

 

São Paulo, 27 de janeiro de 2025.

 

Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo

 

https://www.instagram.com/p/DFVJX0eOKyE/?igsh=NGI5bWo0OXF2dDgx

22.1.25

Festa estranha, com gente esquisita

 

(Legião Urbana)


Talvez seja esse o nome mais apropriado das festividades de posse de Donald Trump. Muita cafonice, a começar pelo anfitrião, um velhinho amarelo, que parece ter saído de um episódio dos Simpsons.

O mandatário da Casa Branca começou com uma quantidade imensa de decretos alterando inclusive artigos constitucionais. Depois avançou para consagrar o que ele chamou de “senso comum”, com uma série de medidas contra a população LGBTQI+ e outras políticas afirmativas.

Dentre seus principais assessores dois ganharam destaque: Steve Bannon e Elon Musk, dois dos principais ideólogos do “trumpismo”.


A festa da posse parecia um encontro de bilionários. O setor de TI estava em peso, principalmente a turma da Inteligência Artificial. Dentre os bilionários presentes uns são candidatos a trilionários!

Também ganha destaque o avanço da extrema-direita mundial, subtraindo avanços civilizatórios importantes, como a rejeição ao nazismo.

O discurso de Trump prometeu trazer de volta a  “meritocracia” à sociedade  estadunidense, eliminando políticas afirmativas para grupos minoritários. Típico discurso dos poderosos da extrema-direita, ignorantes que são dos processos históricos da sociedade humana.

Podemos imaginar que o ódio está vencendo nos EUA e em outros cantos do planeta, como na Itália e permanece a espreita no Brasil, encarnado pelo clá Bolsonaro e demais expoentes da extrema-direita.

Triunfou a pós verdade, outrora chamada de mentira, pelas mãos dos donos das redes sociais Triunfo momentâneo, mas vai dar um trabalho danado em todos os lugares.

Os EUA congelaram a ajuda humanitária para o mundo, mas manteve essa ajuda para os sionistas de Israel.

Mudaram o nome do Golfo do México para Golfo da Amárica. Propõe anexar o Panamá e . Groenlândia

Usou um tom ameaçador com os BRICS e disse que a América Latina, Brasil incluído, precisa mais dos EUA do que os EUA precisam de nós.

O governo do país que lidera o mundo coidental é nacionalista, protecionista, imperialista e comandado pelos "barões" modernos das bigtechs,

 

Festa estranha, com gente esquisita

(imagnes retiradas do Instagram)

16.1.25

Sempre a comunicação do governo

 


Recebi esse gráfico de um amigo ontem. Podemos observar um dado preocupante sobre a dificuldade que as pessoas têm, no seu dia a dia, de perceber o que é uma notícia do que é uma fake News.

Por isso o governo Lula fez uma mudança importante no Ministério: na Comunicação. Saiu Paulo Pimenta, importante quadro do PT do Rio Grande do Sul e no seu lugar assumiu o marqueteiro/publicitário Sidônio Palmeira.

Óbvio que era preciso mudar a comunicação, mas antes disso o governo precisa de um rumo, um projeto claro, um PROGRAMA DE GOVERNO.

Isso precisa ser comunicado à população e, com máxima urgência!

E o ministro Sidônio precisa entender que cabe a ele centralizar a COMUNICAÇÃO do governo, integrando todos os ministérios, ministros e ministras. Essa ordem precisa partir do Lula.

Outra coisa importante é entender de quem foi a ideia “brilhante” de divulgar, de forma tão atabalhoada, as alternações do PIX.

Uma medida burocrática e de certa forma corriqueira foi elevada a uma categoria de modificação radical no sistema de pagamento, oferecendo à extrema-direita uma pauta para guerrear contra o governo.

Embora de forma tardia o presidente Lula enxerga inúmeros erros na divulgação das novas medidas do PIX, de acordo com essa matéria do ICL.

Infelizmente deu cartaz para seres desprezíveis, como os deputados Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer, dentre outros, destacarem-se na disputa contra o governo.

É importante que a SECOM passe a utilizar as redes de comunicação progressistas, bem como influenciadores e influenciadoras mais alinhados com o governo. É preciso desintoxicar os integrantes do governo, e o próprio Lula, da Globonews, Folha, Estadão etc.

A comunicação precisa ser feita apesar dos grandes órgãos da imprensa empresarial, sem negá-los, mas também sem ceder a eles a primazia e os “vazamentos”.

Nesse episódio do PIX trouxe uma baixa enorme nas redes progressistas e desabou o ânimo na própria base de apoio do governo no Congresso, que souberam da capitulação do governo por meio da mídia.

 

8.1.25

E lá vamos nós para o ano de 2025!


Começamos com o prenúncio de novas guerras e conflitos, postulados pelos EUA pelas mãos de de Donald Trump, um mentiroso compulsivo e um ser humano terrível, mas no comando da nação mais rica do planeta.

Espero que a China e a Rússia assumam as brigas que o “trumpismo” está propondo.

Por aqui temos os problemas que nos guiam nos último dois anos: um governo tentando implementar algumas políticas públicas para combater as desigualdades (timidamente), a mídia corporativa cobrando “ajuste fiscal”, ou seja, menos gastos sociais e mais dinheiro nas mãos dos ricos, ausência de regulação das redes sociais, orçamento secreto, em que pese os esforços do ministro do STF Flávio Dino, além dos desmandos dos governos estaduais e municipais.

De resto estamos bem, mas com ressalvas.

Saímos de uma eleição municipal, na qual a direita saiu vitoriosa e a esquerda recuperou parte do terreno que havia perdido recentemente e já começamos a preparação para as eleições de 2026 (Presidente, Senadores, Deputados Federais e Estaduais).

No mundo a extrema direita continua com seus avanços, agora acobertada pelo X (ex-twitter) e pelo Facebook. Não haverá mais moderação na Meta, igualando-se ao X. A melhor possibilidade e a saída dessas plataformas, para a manutenção da saúde mental e da preservação da verdade.

Da minha parte recomento fortemente o ICL, seja no canal do Youtube ou no portal. Excelentes jornalistas e bons programas de entrevistas, além das aulas magnas, sempre brilhantes.

Hoje – 08/01/2025 – estamos relembrando a tentativa de golpe, cometido a dois anos. Precisamos relembrar para não esquecer, assim como fez o filme Ainda estou aqui com a ditadura empresarial militar que vigorou no país de 1964 até 1985, mais ou menos.

Aliás, tivemos uma ótima noticia nestes primeiros dias do ano: a premiação com o Globo de Ouro de melhor atriz para Fernanda Torres pelo seu papel neste filme, Em breve prometo comentá-lo por aqui.

Outra boa noticia foi a troca efetuada na SECOM, com a saída do ministro Paulo Pimenta, excelente quadro do Partido dos Trabalhadores, mas, assim como a maioria das lideranças do PT (e da esquerda de forma geral) ainda analógico, falta-nos a compreensão do mundo e das redes digitais.

As boas notícias são inúmeras, mas as derrotas também estão ali mesmo, a espreita.

Vamos aguardar o que vem por aí e continuar nas batalhas, uns, como eu, nas redes sociais e outros nas ruas, nos partidos, ONGs e movimentos sociais.

4.12.24

A SS (SP/SP) paulista

Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos
e outros quase brancos, tratados como pretos

Haiti

Canção de Caetano Veloso e Gilberto Gil


Nesta segunda -feira a polícia paulista mais uma vez ocupou as manchetes pela quantidade de assassinatos e desmandos cometidos nos últimos dias, para surpresa de zero pessoas.

Isso não é novidade. A PM de São Paulo, e, a bem da verdade, a da BA, RJ, PE e demais unidades da federação, continuam matando sem maiores consequências, a não ser o julgamento dos parceiros.

É difícil escolher o episódio mais chocante.

O secretário de Segurança Pública e o Governador são diretamente responsáveis pela letalidade policial. O primeiro por estimular, por suas falas e seu (péssimo exemplo) e o segundo por sinalizar com a impunidade para os policiais/bandidos.

Um jovem foi atirado do alto de uma ponte porque a moto estava sem placa. Casal foi agredido a cacetadas por não parar numa blitz. Policial a paisana mata jovem negro (dependente químico) com 11 tiros – pelas costas.

Se voltarmos um pouco no tempo teremos casos chocantes em outros períodos de governo, mas no governo atual essa política de extermínio tem recebido elogios e aplausos das autoridades, só falta pagar bônus pelos assassinatos.

O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, o ex-capitão da ROTA (Rotas Ostensivas Tobias de Aguiar – batalhão de elevada letalidade) foi expulso do seu batalhão por excesso de mortes na sua conta.

O governador disse recentemente que os familiares das vítimas da “Operação Verão” – uma operação de vingança da polícia em razão da morte de um policial – poderiam reclamar na ONU ou na liga da justiça que ele “não está nem aí”. Um atestado de impunidade pelas 56 mortes na famigerada operação.

Por isso a Polícia Militar tem que acabar!

Preste atenção: ninguém está falando que a polícia deve acabar, mas que a polícia militar tem que acabar.

A política de (in) segurança pública precisa ser revista em todas as unidades da federação.

Os policiais não podem ter ao seu dispor um tribunal de exceção, no qual são julgados por seus pares, precisam ser submetidos ao julgamento como qualquer outro cidadão ou cidadã.

 

25.11.24

Sobre a Constituição Federal de 1988

Nesta semana nos defrontamos com um escândalo no qual militares foram descobertos tentando matar o presidente e vice eleitos e um ministro do STF que presidiu o TSE na eleição presidencial de 2022.

Existe, não só por parte desses militares, mas também por parte da população em geral, uma extrema ignorância da nossa Constituição Federal de 1988.

As Forças Armadas devem se submeter ao poder civil, legitimamente eleito, e não o contrário.

Nessa mesma direção há um desconhecimento muito grande sobre a composição dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e suas respectivas funções nos seus vários níveis (Federal, Estadual e Municipal), bem como as instâncias de participação popular, como os Conselhos Municipais de Educação, da Pessoa Idosa e demais conselhos.

Tal ignorância poderia ser mitigada com aulas nos anos finais do Ensino Fundamental e durante o Ensino Médio, sem a necessidade de se criar uma disciplina, mas inserindo tais conteúdos nas aulas de História, Geografia, Sociologia e Filosofia.

Seria fundamental inserir esses conteúdos com um ponto de vista crítico, estabelecendo reflexões sobre os tópicos da Constituição Federal de 1988.

Dessa maneira teríamos eleitores mais bem preparados para votar ao finaldessa etapa da educação básica.

Por outro lado, a TV, a mídia e as redes sociais deveriam propiciar maiores esclarecimentos sobre as obrigações dos cidadãos e das cidadãs para com os processos decisórios e, da mesma forma incentivar a democracia direta para as questões do cotidiano de grande impacto na vida das pessoas.

Há uma completa ignorância sobre as constituições estaduais e sobre a Lei Orgânica Municipal.

Já imaginaram os orçamentos públicos sendo submetidos a referendos? O plano diretor de cada município sendo referendado pelos munícipes? Seriam processos extremamente educativos, fazendo com que os partidos políticos tivessem um papel ativo na sociedade e não apenas se fazendo presentes apenas nas eleições a cada dois anos.

É preciso compreender a razão de existência do Estado, qual o papel do mesmo e como os cidadãos e cidadãs devem se comportar perante os seus direitos e deveres.

Gostaria muito de ver o povo da esquerda, os influenciadores responsáveis, os professores que estão nas redes, mas, em especial, fica aqui um pedido ao ICL e ao Felipe Neto para que possam dar início a esse processo.

14.11.24

O Brasil está doente de ódio

 


Por estes dias, lembrava ao meu filho, do tempo em que a convivência com pessoas que pensavam a política de maneira diferente eram amigas e tinham relações de carinho e afeto. E nem faz tanto tempo assim.

Mas, com o surgimento do “bolsonarismo” e todas as mensagens preconceituosas que ele trouxe, juntamente com MBL, Vem Pra Rua e outros assemelhados, o país mergulhou no ódio.

Desde então é uma sequência de episódios violentos e alguns ainda impunes.

Assassinatos no varejo por conta de discordâncias políticas, o ex-presidente (inelegível) ameaçando fuzilar opositores, bravatas dizendo que não mais obedeceria a lei, incentivo para os seus seguidores darem a própria vida para defender uma “liberdade” supostamente ameaçada, pregação de ódio contra gays, negros e povos originários, enfim, um grande clamor pelo ódio.

Coroando esses episódios podemos citar as ocorrências em Brasília, com a depredação de veículos e tentativa de invasão do prédio da PF, atentado à bomba (não se efetivou) no Aeroporto da capital da República às vésperas do Natal e os atentados contra os prédios do STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto.

O que eles têm em comum? Foram cometidos pelos radicalizados de direita, bolsonaristas e permanecem impunes, principalmente no que diz respeito aos financiadores e ideólogos.

Tal impunidade, somada a linguagem do ódio praticado por lideranças políticas levaram ontem ao atentado cometido por um homem em Brasília, que resultou na sua própria morte.

Puxando pela memória, me ocorre o atentado do Rio Centro, que por pouco não acabou em grande tragédia, vitimando apenas os “supostos” executores do plano macabro, que consistia em colocar bombas no Rio Centro, por ocasião das comemorações do 1º de Maio de 1981.

Na ocasião morreram um dos autores, um sargento e um capitão ficou ferido. O plano não deu certo, mas o potencial de destruição e morte eram enormes. Mais de 20.000 estavam no pavilhão para as comemorações do 1º de Maio e os militares planejaram atribuir aos grupos de esquerda e assim justificar um maior fechamento da ditadura.

Resta-nos esperar as investigações para sabermos quem está por trás do atentado de ontem ou se o episódio não passou de um gesto tresloucado de um fanático do bolsonarismo.

13.11.24

Redução da jornada de trabalho

Redução na jornada de trabalho

Faz muito tempo que não vejo uma pauta tão unificadora como o combate à jornada 6 x 1!

Mobilizou boa parte da esquerda e vários setores da população. Isso como resultado do movimento VAT (Vida Além do Trabalho) que resultou na eleição do vereador Rick Azevedo (PSOL/RJ).

Ao mesmo tempo a deputada federal Erika Hilton (PSOL/SP) busca assinaturas para o projeto que proíbe a jornada 6X1. Claro que a ideia conta com apoio dos partidos políticos à esquerda e com a negativa por parte da direita e extrema direita. 

O PL, por exemplo, fechou questão contra e apenas um deputado do partido assinou o encaminhamento do projeto.

É bom lembrar que a ideia da redução da jornada de trabalho, não só para os trabalhadores que fazem a jornada 6x1, mas para todos, não é nova. Em outras legislaturas esse tema foi apresentado ao Congresso, sem sucesso.

Por parte da direita apareceram muitos argumentos mentirosos, especialidade desses agrupamentos.

O jornal Vermelho, cita a OIT (organização Internacional do Trabalho) e mostra que as jornadas de trabalho dos países do G7 são as seguintes: Canadá (32,1 horas), Alemanha (34,2), França e Reino Unido (35,9), Itália (36,6), Japão (36,6) e Estados Unidos (38). Já no Brasil a jornada média é de 39 horas.

Alguns dirão: os países do G7 (ricos) não valem. Temos que olhar outros países. Então vejamos:

  • Butão 54,4 horas
  • Emirados Árabes Unidos 50,9
  • Catar 48
  • Índia 46,7
  • China 46,1
  • Colômbia 44,2
  • Turquia 43,9
  • México 43,7
  • Peru 43,1
  • África do Sul 42,6
  • Angola 41,4
  • Cuba 41
  • Chile 40,4
  • Rússia 39,2
  • Brasil 39
  • Venezuela 38,7
  • Coreia do Sul 38,6
  • Israel 38,5
  • MÉDIAMUNDIAL 38,2

Fonte: Vermelho.org.br

Sem dúvida é uma pauta que mobiliza a população e cabe aos partidos progressistas tomarem a frente dessa discussão.

Também é importante reforçar a participação nas redes, seja apoiando essa pauta ou divulgando os canais formais de participação no Congresso, ou ainda divulgando a maneira como os cidadãos e cidadãs podem participar nesses canais.

Além disso as Centrais Sindicais devem dizer aos seus filiados como votaram cada deputado e deputada. Essa é uma contribuição fundamental dos sindicatos para a formação política dos trabalhadores e trabalhadoras.

1.11.24

Caso Marielle: Ronnie Lessa é condenado a 78 anos de prisão e Élcio de Queiroz a 59

Segue matéria excelente da jornalsiya do ICL de Juliana Dal Piva.

Vale destacar que ela foi uma das jornalistas que "brigou" muito para que esse caso não caísse no esquecimento.

Parabéns para ela e demais integrantes da imprensa que não deixaram esse crime cair no esquecimento e nem compraram as declarações oficiais.

Parabéns ao ministro Flávio Dino que comprou essa briga e colocou a PF para elucidar o caso. 

                                                                    ICL Notícias - 31/10/24

Caso Marielle: Ronnie Lessa é condenado a 78 anos de prisão e Élcio de Queiroz a 59

Juliana Dal Piva - ICL

Os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram condenados, nesta quinta-feira, 31, pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em março de 2018 e os réus estavam em julgamento desde a quarta-feira, 30.

Ronnie Lessa foi condenado a 78 anos e 9 meses. Élcio de Queiroz a 59 anos e 8 meses. “A Justiça chegou para os senhores”, disse a juíza Lúcia Glioche ao ler a sentença.

Os dois também deverão pagar juntos R$ 706 mil em indenização por dano moral para cada uma das vítimas: Ágatha, Arthur, Luyara, Mônica e Marinete, além de uma pensão para Arthur, filho de Anderson Gomes, até que o menino complete 24 anos.


27.10.24

Que democracia é essa?

                                    Será que representa a realidade do nosso país?

Mais uma eleição municipal chega ao fim e a principal pergunta que emerge, diz respeito ao fracasso de algumas candidaturas aos cargos de prefeitos e de vereadores do campo democrático e progressista.

No primeiro turno, tivemos uma vitória significativa das candidaturas de direita e extrema-direita, a meu ver essa vitória está alinhada com o sequestro do Orçamento da União feito pelo Congresso, no período do governo Bolsonaro, por meio do Orçamento Secreto.

As emendas pix não são as únicas responsáveis pelas derrotas das candidaturas progressistas. Ainda não aprendemos a linguagem das redes sociais e não conseguimos uma comunicação eficiente com a maior parte da população.

Some-se a isso a disseminação de fake news temos um quadro tenebroso.

Mas, sempre o “mas”, temos outras questões que devem ser consideradas. Nesse sentido tenho mais perguntas do que respostas.

Vamos lá:

Voto obrigatório

Isso enfraquece por demais a educação política e os partidos políticos. Deveríamos ter os partidos políticos se fortalecendo, buscando adeptos e filiados, com alguma semelhança de pensamento e ação.

O fim do voto obrigatório (veja esse artigo do Politize!) reforçaria o protagonismo dos partidos políticos

Profusão de partidos políticos

Nesse item o problema maior não está na quantidade, mas em determinar o objetivo de cada um deles.

Parece que os partidos atuais miram apenas o acesso aos fundos eleitorais.

Dos partidos existentes poucos são de fato representativos.

Vemos o PSD ocupando ministério no governo Lula e uma secretaria no governo Tarcísio, sendo que apresentam propostas políticas antagonistas.

Em Curitiba o candidato “oficial” do bolsonarismo foi “rifado” pelo próprio Bolsonaro que gravou vídeo de apoio ao candidato de outro grupo político. Tais eventos trazem inúmeras dificuldades para a compreensão política dos eleitores.

Aqui a lista oficial dos partidos políticos existentes no Brasil.

Financiamento de campanha

Embora considere correto o financiamento público de campanha, falta clareza e agilidade na prestação de contas.

Outra coisa são os valores! Deveriam ser fixados em lei, ligado ao orçamento federal. Hoje os valores são exagerados e a prestação de contas ineficientes.

Veja como funciona o financiamento público de campanha.

Justiça eleitoral pouco severa

Apesar de termos uma legislação considerada de forma geral, bastante eficiente, a aplicação da lei mostra-se ineficaz.

O caso da cidade de São Paulo é emblemático. Um dos candidatos praticamente gabaritou os delitos previstos pela lei eleitoral, tais como: compra de votos, disseminação de mentiras, falsificação de documentos, calúnias ao vivo nos debates etc.

Nada aconteceu até o momento.

Regulação das redes sociais

A ausência de regulação das redes sociais é um grande problema. Primeiro por ser uma arma de divulgação de mentiras, as chamadas fakes News, além do uso indiscriminado dessas redes.

Os candidatos que são jornalistas, por exemplo, devem se afastar dos seus meios, mas aqueles que usam as redes sociais não têm a mesma obrigação. Na eleição de São Paulo isso ficou bastante claro. O apresentador de TV José Luiz Datena teve que se afastar da TV, mas o coach Pablo Marçal continuou usando as redes sociais a todo vapor.

Quem representa quem nessa democracia?

Entre a população brasileira aptas a votar a maioria é de mulheres e de pretos.

Mas quando olhamos a composição do Congresso eleito em 2022 não temos o reflexo dessa maioria.

Quando olhamos a representação por ocupação o quadro é pior ainda. Temos muitos empresários e produtores rurais, além de uma infinidade de advogados, que não se sabe a quem representam.

Cabe ressaltar que todos foram eleitos, portanto têm mandato e representação popular, mas precisamos perguntar o papel da mídia e do poder do dinheiro nessas votações.


23.10.24

Carta ao povo de São Paulo

Boulos prepara os últimos atos de campanha para virar a eleição na capital paulista.

Veja aqui os passos decisivos para a virada.

Agora é Boulos!

Na matéria que segue veja os trechos mais importantes da carta, somados aos últimos passos da campanha:

Boulos lança carta para tentar reduzir rejeição e decide dormir na casa de eleitores

Aqui a Carta!

15.10.24

As emendas PIX venceram as eleições municipais

Segundo os analistas da grande mídia o Centrão ganhou as eleições municipais.

Isso, em parte, é verdade.

Temos uma realidade bastante complexa, com “novidades” na política que vira de cabeça para baixo nosso entendimento da política institucional. É nesse contexto que surgem “coahcs” messiânicos, estelionatários de várias matizes e demais oportunistas.

Mídia Ninja fez uma excelente matéria sobre as emendas pix, que faz com que consigamos compreender como o sequestro do Orçamento fez a vitória da direita e extrema-direita.

Nós, cidadãos comuns, não nos atentamos aos votos que elegem senadores e deputados. Os partidos políticos, na sua maioria, também priorizam  os cargos executivos em detrimento dos legislativos.

Essa pouca atenção pode custar caro. Partidos de direita e extrema-direita estão atentos às vagas do Senado, serão duas em jogo nas eleições de 2026, que poderão levar a enormes modificações na Constituição Federal e no ordenamento jurídico de forma geral.

Na eleição municipal conseguimos perceber como o sequestro do Orçamento garantiu a eleição de uma enormidade de prefeitos (no primeiro turno) e a ida ao segundo turno nas capitais, todos ligados à direita ou extrema-direita.

Bolsonaro não foi reeleito, mas isso não garantiu o fim do bolsonarismo, que continua campeando por todo o país, inclusive com algumas novidades que conseguem ser pior – se é que isso é possível – como o surgimento do Pablo Marçal em São Paulo, por exemplo.

Precisamos – nós os progressistas e democratas – voltar os olhos para os cargos legislativos, até como forma de educação política da população.

É urgente também a educação política, com foco na Constituição Federal, nas escolas. Mais uma tarefa que deve ficar a cargo dos professores, tarefa esta que deveria caber aos partidos políticos, que durante muito tempo assumiram esse papel.

                                            @_politize

Um excelente instrumento de educação política pode ser encontrado aqui:

https://politizeeducacao.com.br/ 

4.10.24

O sionismo sequestra, mata e rouba terras dos palestinos

Certa vez, quando ainda era professor de cursinho, uma aluna me perguntou como entender o Oriente Médio. Usei um recurso que um colega usou na faculdade: “e no sétimo dia Ele descansou...”

Temos uma ampla bibliografia hoje para entender a origem dos conflitos e, para isso, é importante entender a origem dos estados que compõem essa região e o surgimento do estado de Israel

Para essa missão recomendo o livro Oriente Médio : A Gênese Das Fronteiras de autoria do professor Edílson Adão.




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Com essa visão fica mais fácil entender o quadro atual  da região.

E o que vemos hoje?

Uma grande “limpeza étnica” na faixa de Gaza, com a eliminação quase que completa da presença do povo palestino da região, seja pela expulsão do território (mais uma), seja pelo assassinato de mais de 40.000 seres humanos, números “modestos”, pois ainda não foi possível contar os mortos sobre os escombros.

Com a motivação de vingar um atentado terrorista e combater os militantes do grupo Hamas, os sionistas assassinaram milhares de pessoas, inclusive crianças e mulheres, em escolas, hospitais, campos de refugiados e instituições de ajuda humanitária.

Após o extermínio promovido na faixa de Gaza, as atenções voltaram-se para o Líbano, com a desculpa de combater o Hezbollah, com bombardeios indiscriminados e o deslocamento forçado de milhares de pessoas.

Cabe ressaltar que o conflito atual está escalando, tomando rumos de uma guerra regional, inclusive com o envolvimento do Irã.

Os sionistas estão roubando terras do povo palestino (desde o século passado), sequestrando (inclusive crianças) e matando impunemente.

E fazem isso com o apoio e cumplicidade dos EUA e União Europeia e com o olhar atônito e impotente da Organização das Nações Unidas.

Há solução para a grave questão do Oriente Médio? Muito difícil, mas penso que a existência de dois estados, um israelense e outro palestino, havendo o compromisso de ambos em respeitar as fronteiras estabelecidas.

30.9.24

Luna Zarattini para vereadora em São Paulo

Sugiro aos amigos e amigas que não possuem candidata a vereadora em São Paulo o nome de Luna Zarattini.

Veradora combativa, jovem liderança petista, sempre junto às causas populares e do lado certo da força!

Vejam o site dela:

Luna Zattini



27.9.24

Violência nas eleições municipais em 2024

 As eleições municipais estão batendo à porta e, dessa vez, vemos a violência política disseminada por todo o país, desde os municípios mais remotos até as grandes capitais, como São Paulo.

Essa linguagem da violência sempre esteve presente nos debates eleitorais, mas poucas vezes chegou-se as vias de fato, como agora.

Para além da cadeirada no debate em São Paulo, temos o registro de mais de 450 casos violentos nessa eleição, sem contar a violência verbal, que virou lugar comum com o advento do bolsonarismo e das redes sociais como rinha de disputa das campanhas.



Pouco se discute ideias e propostas, isso deu lugar a lacração nas redes sociais e as postagens estilo tiktok. Parece que a disputa por ideias se degenerou completamente.

Um candidato a prefeito de São Paulo afirmou numa entrevista que ele comparece aos debates não para divulgar ideias e propostas, mas sim para “causar”, ou seja, produzir cortes para as redes sociais.

Segundo o portal G1 temos mais de 400 casos de violência política nestas eleições.

Outra preocupação com relação à violência diz respeito a infiltração criminosa, conforme notícia da Agência Brasil, particularmente com a presença das milícias no Rio de Janeiro. O que antes era tema de novela e romances policiais saltaram para a vida real de forma impressionante.

Também conviemos com a violência de gênero, como o apoio do Congresso Nacional, que anistiou os partidos e coligações que fraudaram a lei com candidaturas de mulheres e negros servindo de “laranjas”. Como sempre nossa legislação é excelente, pena que sempre aparecem espertalhões prontos para burlá-las.

O nível de violência que vivemos em São Paulo faz com que tenhamos receio de uma violência ainda maior até o final do segundo turno. Resta torcer para que não termine em tiroteio!

No mais, sinto saudades dos tempos de convivência tranquila entre defensores de candidatos diferentes, hoje isso é impossível.

24.9.24

Celulares nas escolas. Proibir é a solução?

 

Tudo de que você precisa está dentro de um livro.

Seu filho não pode chegar à internet sem passar pelo livro.

Se não for capaz de escrever o que pensa e de entender o que lê, vai pra internet pra virar um idiota.

A internet está cheia de idiotas. Ela conseguiu dar palco pro canalha, pro invejoso.

A humanidade, vocês adultos sabem, não presta.

E você multiplica a potencialidade dessa maldade na internet...

Ziraldo

 O MEC anunciou semana passada que está elaborando medidas para banir os celulares das escolas.

Medida polêmica, mas, a meu ver, necessária, uma vez que os celulares estão sendo usados de maneira ruim pelas crianças e pré-adolescentes, fazendo da vida dos profissionais da educação um verdadeiro inferno.

                               A proibição dos celulares durante as aulas valerá em todo o Brasil. - 
                                                                        Fonte:  Getty Images/Reprodução
Quando essas traquitanas tecnológicas começaram a ganhar corpo o ideal seria tê-las como apoio no aprendizado e na pesquisa, mas esse ideal foi desvirtuado por completo e, a cada avanço dessas tecnologias modernas, aumenta o prejuízo no desenvolvimento de habilidades essenciais na formação do indivíduo.

Alguns países com pesquisa de ponta na educação já estão retrocedendo, principalmente com relação às crianças e pré-adolescentes.

É comum relatos de isolamento dos jovens entretidos com o celular e seus joguinhos, alguns deles muito mal-intencionados.

Quando olhamos os pátios das escolas na hora do intervalo, vemos um bando de autômatos, tais quais zumbis, presos às telas, ao invés das brincadeiras de antes.

Claro que o uso dos celulares, de maneira indiscriminada e mal-educada, não se faz só na escola, é um reflexo da sociedade, por isso serão necessárias campanhas junto ao público adulto para que alterem seu comportamento ao lidar com esses equipamentos.

Some-se as questões apresentadas o efeito nocivo da bets, esses malditos cassinos virtuais, que levam muitas pessoas, inclusive crianças e adolescentes ao endividamento.

É preciso fazer algo, imediatamente.

O que vocês acham da medida anunciada pelo MEC?

Não é possível que as redes sociais substituam a vida vivida!

18.9.24

Desencanto com a política

Vivemos no dia de ontem – 16/9/2024 – as repercussões do debate entre os candidatos à prefeitura da cidade de São Paulo, no qual o candidato José Luis Datena – apresentador de TV – desferiu uma cadeirada no também candidato Pablo Marçal, ex-coach e picareta assumido.

Isso aconteceu ao vivo num debate entre os candidatos realizado pela TV Cultura.

Pablo Marçal é um arruaceiro, que provoca os adversários, via redes sociais e nos debates, desrespeita-os e faz as mais diversas acusações – sem apresentar provas.

Uma hora iria dar ruim. E deu.


Esse episódio foi péssimo, em razão do descrédito que a política recebe da maioria da população, contando com a contribuição decisiva dos maus políticos que, infelizmente, compõem a maior parte do Congresso.

Nos meus grupos de amigos demos muitas risadas com o festival de memes que brotaram a partir do episódio.

Num desses grupos, recebi uma reflexão que me chamou muita atenção, leiam:

Se eu já andava com ranço de políticos e de discussões políticas... agora só tenho mesmo vontade que o voto deixe de ser obrigatório pra mim nem ter que me dar ao trabalho de prestar atenção nas eleições.

Essa afirmação me preocupa, sobretudo quando parte de uma pessoa por quem nutro carinho especial e muita admiração, afinal ela é uma excelente educadora e a considero uma boa amiga, com quem aprendi a conviver na Faculdade de Educação, além do saudoso bar dos Cornos.

Existem vária maneiras de fazer política, não é só a partidária, tenho certeza de que ela sabe disso. Fico aqui pensando, se uma pessoa sabida como ela tem esse desencanto,  imagine o cidadão e a cidadã com dificuldades de compreender toda essa zona que fizeram no nosso país...

Ainda temos os movimentos ambientalistas, por educação, por moradia, transportes etc.

Também sou contra a obrigatoriedade do voto, mas por outras razões que talvez difiram do simples desencanto. Penso sempre que os partidos deveriam cumprir o papel de educação política, assim como os sindicatos, associações de bairro etc. Deveriam se fazer presente no nosso cotidiano.

Se não houvesse obrigatoriedade do voto os partidos deveriam trabalhar por 4 anos para, em primeiro lugar, convencer as pessoas a votar explicando o porquê do voto, para depois tentar conquistar esses votos.

Essa amiga  você é muito jovem para esse desencanto e ainda tem a responsabilidade de educar duas moças.

Não desista.

Pense em Darcy Ribeiro, Antônio Cândido, Florestan Fernandes...Quantas derrotas tiveram? E nunca desistiram, mesmo perdendo quase sempre.

13.9.24

Essas pesquisas eleitorais nos deixam loucos

Nesta semana foram divulgadas várias pesquisas de intenção de votos para as prefeituras, com especial destaque para as capitais mais importantes do país. Nas pesquisas desponta o confronto entre o bolsonarismo e os progressistas.

São Paulo, sendo a maior cidade do país, ganha muito destaque nessa disputa, com Boulos de um lado – apoiado pelo presidente Lula – e os candidatos do bolsonarismo com o atual prefeito Ricardo Nunes, apoiado pelo ex-presidente Bolsonaro e Pablo Marçal, um bolsonarista mais radical do que o próprio Bolsonaro.


As pesquisas surgem como fantasmas. Às vezes trazendo esperanças para um lado, outras vezes desalento.

Precisamos lembrar que pesquisas são “fotos” de momento. É preciso levar em conta as metodologias de cada instituto, principalmente com as datas da realização da ida ao campo e da forma de coleta dessas informações.

Também faz sentido observar os acertos das pesquisas eleitorais recentes, principalmente as últimas presidenciais.