Leio a fabricação de mais um consenso da mídia: o ditador Chavez cassou a RCTV!
Como diria Noam Chomsky, mais um consenso fabricado (clique aqui para ler mais sobre esse tema).
A grande mídia nativa adora manipular, ainda bem que podemos nos socorrer nos blogs e nesta hora nada melhor do que recorrer aos amigos sivuqueiros.
Vejam que trabalho maravilhoso fez Eduardo Guimarães, do blog Cidadania.com, no ótimo texto Desmascarando a Mídia (é só clicar no título para ler a matéria).
Numa busca exaustiva nos arquivos da Folha de S.Paulo, ele demonstra de forma inequívoca os recursos de manipulação usados contra Hugo Chavez.
No blog Abaixo e à Esquerda aparece outro levantamento mostrando que teve mais gente cassando rádios e TVs por aí nos últimos anos, vejam:
27 de maio de 2007: Venezuela, Radio Caracas Televisión; Peru, 5 canais comerciais de televisão; Inglaterra, Look 4 - Love2 TV. 2006:Uruguai, 2 canais de televisão (Multicanal, del Grupo Clarín) e 3 radioemissoras ( FM 94,5 y Concierto); Inglaterra, Stara+Date TV24 - ONE TV – ActionWord. 2005:Espanha, 1 Radioemissora y 1 TV de sinal aberta TV católica; França, TFI, por emitir programa que pôs em dúvida o holocausto judeu na II Guerra. 2004: Espanha, TV Luciana; França, Al Ahmar. 2003: El Salvador, Salvador Network. 2002: Bangladesh, Ekushes TV; Rússia, TV 6. 2000: Rússia, Canal de TV aberta. 1999: EUA., FCC Yanks; Inglaterra, MED TV 22. 1998: EUA., Daily Digest. 1991: Canadá, Country Music TV. 1990: Irlanda, TV3. 1987: França, TV6. 1981: EUA, WLNS-TV. 1969:EUA, WLBT-TVda.
Também não pode faltar o excelente comentário do blog Terceiro Mandato.
Ainda sobre o tema, elucidativo é o blog do Luis Nassif Online. Ótimo artigo analisando argumentos, tomando por base matéria do Le Monde. Clique no título da matéria para lê-la na íntegra: Chavez e a RCTV.
Claro que todos vocês já leram o outro lado: Folha de S.Paulo, Estado de S.Paulo, Veja, Organizações Globo...
Como diria Noam Chomsky, mais um consenso fabricado (clique aqui para ler mais sobre esse tema).
A grande mídia nativa adora manipular, ainda bem que podemos nos socorrer nos blogs e nesta hora nada melhor do que recorrer aos amigos sivuqueiros.
Vejam que trabalho maravilhoso fez Eduardo Guimarães, do blog Cidadania.com, no ótimo texto Desmascarando a Mídia (é só clicar no título para ler a matéria).
Numa busca exaustiva nos arquivos da Folha de S.Paulo, ele demonstra de forma inequívoca os recursos de manipulação usados contra Hugo Chavez.
No blog Abaixo e à Esquerda aparece outro levantamento mostrando que teve mais gente cassando rádios e TVs por aí nos últimos anos, vejam:
27 de maio de 2007: Venezuela, Radio Caracas Televisión; Peru, 5 canais comerciais de televisão; Inglaterra, Look 4 - Love2 TV. 2006:Uruguai, 2 canais de televisão (Multicanal, del Grupo Clarín) e 3 radioemissoras ( FM 94,5 y Concierto); Inglaterra, Stara+Date TV24 - ONE TV – ActionWord. 2005:Espanha, 1 Radioemissora y 1 TV de sinal aberta TV católica; França, TFI, por emitir programa que pôs em dúvida o holocausto judeu na II Guerra. 2004: Espanha, TV Luciana; França, Al Ahmar. 2003: El Salvador, Salvador Network. 2002: Bangladesh, Ekushes TV; Rússia, TV 6. 2000: Rússia, Canal de TV aberta. 1999: EUA., FCC Yanks; Inglaterra, MED TV 22. 1998: EUA., Daily Digest. 1991: Canadá, Country Music TV. 1990: Irlanda, TV3. 1987: França, TV6. 1981: EUA, WLNS-TV. 1969:EUA, WLBT-TVda.
Também não pode faltar o excelente comentário do blog Terceiro Mandato.
Ainda sobre o tema, elucidativo é o blog do Luis Nassif Online. Ótimo artigo analisando argumentos, tomando por base matéria do Le Monde. Clique no título da matéria para lê-la na íntegra: Chavez e a RCTV.
Claro que todos vocês já leram o outro lado: Folha de S.Paulo, Estado de S.Paulo, Veja, Organizações Globo...
2 comentários:
Folha de S. Paulo
Sonho adiado
R Ricupero
As intermináveis desventuras da Petrobras na Bolívia e a pretensão paraguaia de reabrir o preço da energia da usina de Itaipu são os dois últimos pregos no caixão da integração energética sul-americana.
Era um belo sonho. O Brasil, ávido de energia, abriria o mercado para o petróleo da Venezuela, o gás da Bolívia, a eletricidade do Paraguai, talvez o carvão da Colômbia.
Os gasodutos e oleodutos, as linhas de transmissão e rodovias fiariam a teia que integraria o miolo vazio da América do Sul. A energia daria densidade ao comércio, forneceria o dinheiro para financiar o crescimento dos vizinhos e a força motriz para a indústria brasileira. Usinas hidrelétricas gigantes como Itaipu e gasodutos custosos como o boliviano exigiam recursos fora do alcance desses dois pequenos países, o que significava, na prática, que o Brasil teria de arcar sozinho com os ônus. Por isso é que as obras tinham de ser amparadas em tratados entre governos, não em contratos entre companhias privadas.
É irônico que a Petrobras não queria explorar o gás boliviano e foi obrigada a isso pelo governo brasileiro, dentro de um projeto político-diplomático.
Mais impressionante foi o caso do Paraguai, que só entrou com a metade da água do Paraná. Todo o resto -financiamentos, dívidas no exterior, garantias, construção- ficou por conta do Brasil. Desafio a que me apresentem algum exemplo de país rico que, diante de tal desproporção, tenha concedido ao sócio menor, como fizemos, a co-propriedade do empreendimento em condições de igualdade.
Como esses projetos criariam ou aumentariam a interdependência, gerando riscos de longo prazo, seu pressuposto era um nível quase absoluto de segurança jurídica que apenas os tratados podem garantir.
No momento em que bolivianos e agora paraguaios questionam os tratados e tratam o Brasil não como parceiro de um comum projeto de integração sul-americano mas como se fôssemos a ExxonMobil a explorá-los, desaparece o pressuposto do interesse mútuo, que cede lugar a uma perigosa insegurança.
É preciso dizer que a confusão de sinais do governo brasileiro, em especial a complacência do presidente, desmoralizaram a Petrobras e açularam a escalada dos vizinhos. Esqueceu-se a lição de Rio Branco: o direito é nossa melhor garantia e a firmeza em defendê-lo jamais deve ser confundida com intransigência ou agressividade.
A necessária chegada ao poder das massas excluídas, processo desestabilizador e delicado em si mesmo, acabará em fiasco se não for conduzida com realismo e competência. O modo de agir de Chávez, imitado por governos mais vulneráveis, fez retroceder o Estado de Direito em toda a região, única onde impera a mais completa insegurança dos contratos num mundo em que a China, o Vietnã, a Ásia, a África, todos se esmeram em afastar temores de violências e bravatas de desapropriação.
Pondo de lado o bom-mocismo e fantasias sobre afinidades ideológicas, não deve o Brasil ceder a chantagens e ameaças nas obras comuns já construídas, diversificando o quanto antes as fontes de suprimento.
Enquanto não passar a fase de infantilismo radical que fez abortar o sonho da integração, melhor é agir em base estritamente comercial, como se faz com os árabes. Se a doença sarar e a mudança climática deixar, talvez sobre ainda algum sonho para o futuro, quem sabe?
Rubens Ricupero, 70, diretor da Faculdade de Economia da Faap e do Instituto Fernand Braudel de São Paulo, foi secretário-geral da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) e ministro da Fazenda (governo Itamar Franco). Escreve quinzenalmente, aos domingos, nesta coluna.
Sei não... talvez existam alguns dados que faltam nessa análise. Não gosto do Chavez, pelo personalismo, mas qual a alternativa, Washington?
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