Às vezes determinados momentos da vida de uma nação, ou às vezes de nossa vida, causam tamanha turbulência que nosso pensamento tende à confusão.
Vivemos um momento assim.
Vivemos um momento assim.
Eu, entre meus amigos ainda petistas, sou visto como oposição ao governo pelas críticas que sempre fiz, já entre alguns alunos sou visto como um ardoroso defensor do Lula.
Só mesmo aqueles que não me conhecem, que estão completamente cegos pelo ódio de classe e o preconceito pequeno-burguês ou ainda informados apenas pelas páginas da revista Veja para enxergar com tal grau de miopia política.
Claro que têm também aqueles com dificuldades de interpretação de texto, mas estamos aqui para ajudá-los!
Nesta semana que passou recebi algumas cobranças neste sentido e creio que as respondi de forma leal e clara.
Neste blog mesmo há uma boa quantidade de críticas feitas ao governo Lula, neste e no outro mandato, mas também ao Serra, ao Alckmin e ao FHC.
Só não assino as denúncias da mídia golpista. Aquela que achou dólares nas caixas de uísque que vinham de Cuba, contas de Lula e um de seus ministros no exterior ou que o chama de assassino ao manipular o noticiário sobre trágico acidente que vitimou mais de 200 pessoas.
Trabalho com ensino médio lecionando Geografia e cursinho preparatório para o vestibular, lecionando Atualidades.
No colégio o trabalho dura mais tempo, normalmente três anos, então o aluno pode conhecer melhor a estrutura das aulas e do meu pensamento, além de experimentar um significativo amadurecimento neste intervalo de tempo.
No cursinho trabalho com alunos que querem prestar exames na FGV. Um vestibular muito concorrido e exigente. Minhas aulas têm o objetivo de auxiliar esses alunos na obtenção de um ferramental crítico de leitura, como pede a prova da FGV.
O que o aluno vai fazer com isso depois não me diz respeito.
Então, quando sugerimos que o aluno leia o Manifesto Comunista, não é minha intenção torná-lo um bolchevique de última hora, mas sim mostrar que um trecho do Manifesto foi tema de redação da FGV recentemente.
Quando indicamos leituras do Sérgio Buarque de Hollanda ou de Caio Prado Júnior, em detrimento do Diogo Mainardi, não se trata de manipular ou formar jovens agentes a serviço do comunismo internacional, mas sim de dizer a eles que os dois primeiros autores estão presentes na prova da FGV enquanto que o último não.
Alguns alunos querem que eu seja imparcial. Infelizmente, não posso atender a esse pedido, simplesmente porque a imparcialidade não existe!
A mídia sim tem a obrigação de narrar os fatos, mas ainda assim cabem leituras dos mais variados calibres, basta escolher uma imagem para dizer uma coisa e não outra, colocar uma exclamação ali, uma interrogação acolá e pronto.
Minha aula no cursinho é de "interpretação", aberta a todas as opiniões. Provoco os alunos o tempo todo, como fiz com o texto que estamos analisando. É fundamental que eles consigam pensar e expor o que pensam.
A esse processo chamo de reflexão, hábito que pode não agradar a todos, principalmente àqueles que detêm o poder, sejam de esquerda, centro ou direita, pois pensar costuma incomodar.
Minha obrigação como professor e orientá-los para a prova do Vestibular, e isso tenho feito ao longo dos últimos 12 anos.
No colégio sou comprometido com uma formação humanista, de acordo com a proposta da própria escola.
Combato o racismo e todos os preconceitos, busco orientá-los para que possam ler o mundo de maneira generosa e solidária.
As ferramentas do cursinho e do colégio são diferentes, assim como os objetivos.
Para que fique claro: fui filiado ao PT até 1995, ano em que me desfiliei por não concordar com os métodos daqueles que assumiram a direção naquele momento.
Só mesmo aqueles que não me conhecem, que estão completamente cegos pelo ódio de classe e o preconceito pequeno-burguês ou ainda informados apenas pelas páginas da revista Veja para enxergar com tal grau de miopia política.
Claro que têm também aqueles com dificuldades de interpretação de texto, mas estamos aqui para ajudá-los!
Nesta semana que passou recebi algumas cobranças neste sentido e creio que as respondi de forma leal e clara.
Neste blog mesmo há uma boa quantidade de críticas feitas ao governo Lula, neste e no outro mandato, mas também ao Serra, ao Alckmin e ao FHC.
Só não assino as denúncias da mídia golpista. Aquela que achou dólares nas caixas de uísque que vinham de Cuba, contas de Lula e um de seus ministros no exterior ou que o chama de assassino ao manipular o noticiário sobre trágico acidente que vitimou mais de 200 pessoas.
Trabalho com ensino médio lecionando Geografia e cursinho preparatório para o vestibular, lecionando Atualidades.
No colégio o trabalho dura mais tempo, normalmente três anos, então o aluno pode conhecer melhor a estrutura das aulas e do meu pensamento, além de experimentar um significativo amadurecimento neste intervalo de tempo.
No cursinho trabalho com alunos que querem prestar exames na FGV. Um vestibular muito concorrido e exigente. Minhas aulas têm o objetivo de auxiliar esses alunos na obtenção de um ferramental crítico de leitura, como pede a prova da FGV.
O que o aluno vai fazer com isso depois não me diz respeito.
Então, quando sugerimos que o aluno leia o Manifesto Comunista, não é minha intenção torná-lo um bolchevique de última hora, mas sim mostrar que um trecho do Manifesto foi tema de redação da FGV recentemente.
Quando indicamos leituras do Sérgio Buarque de Hollanda ou de Caio Prado Júnior, em detrimento do Diogo Mainardi, não se trata de manipular ou formar jovens agentes a serviço do comunismo internacional, mas sim de dizer a eles que os dois primeiros autores estão presentes na prova da FGV enquanto que o último não.
Alguns alunos querem que eu seja imparcial. Infelizmente, não posso atender a esse pedido, simplesmente porque a imparcialidade não existe!
A mídia sim tem a obrigação de narrar os fatos, mas ainda assim cabem leituras dos mais variados calibres, basta escolher uma imagem para dizer uma coisa e não outra, colocar uma exclamação ali, uma interrogação acolá e pronto.
Minha aula no cursinho é de "interpretação", aberta a todas as opiniões. Provoco os alunos o tempo todo, como fiz com o texto que estamos analisando. É fundamental que eles consigam pensar e expor o que pensam.
A esse processo chamo de reflexão, hábito que pode não agradar a todos, principalmente àqueles que detêm o poder, sejam de esquerda, centro ou direita, pois pensar costuma incomodar.
Minha obrigação como professor e orientá-los para a prova do Vestibular, e isso tenho feito ao longo dos últimos 12 anos.
No colégio sou comprometido com uma formação humanista, de acordo com a proposta da própria escola.
Combato o racismo e todos os preconceitos, busco orientá-los para que possam ler o mundo de maneira generosa e solidária.
As ferramentas do cursinho e do colégio são diferentes, assim como os objetivos.
Para que fique claro: fui filiado ao PT até 1995, ano em que me desfiliei por não concordar com os métodos daqueles que assumiram a direção naquele momento.
Embora o voto seja secreto, o meu é sempre aberto: votei no Lula em todas as eleições presidenciais – antes disso para governador –, mas nas duas últimas não votei nos candidatos proporcionais por não concordar com a obrigatoriedade do voto.
Neste espaço publico todas as mensagens que recebo, com exceção daquelas ofensivas e inúteis ao debate e também as anônimas, chegam pelo menos umas três por dia assim.
Quem não assina o que escreve é covarde e estúpido, portanto não merece credibilidade e só me dá o trabalho de ler e apertar um link: recusar publicação.
Neste espaço publico todas as mensagens que recebo, com exceção daquelas ofensivas e inúteis ao debate e também as anônimas, chegam pelo menos umas três por dia assim.
Quem não assina o que escreve é covarde e estúpido, portanto não merece credibilidade e só me dá o trabalho de ler e apertar um link: recusar publicação.
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