Gente, trago essa história aqui porquê não agüento mais contá-la nas mesas da vida.
Seguinte, corria o ano de 1997 e fui atacado por uma “paralisia facial”.
Fui até o Hospital Universitário, depois de dois dias entortando a boca, temendo o pior.
Atendido no pronto-socorro por um jovem estudante de medicina, este solicitou uma tomografia para avaliar melhor o quadro, não sem antes me encher de porrada para testar meus reflexos.
A primeira luta foi pra subir na maca. Insisti com os enfermeiros que não era necessário, depois de levar uma baita bronca, subi.
Ao chegar no RX do HU fui recebido pela médica responsável e pela sua zelosa enfermeira, que ao me ver exclamou: ão bhai cabher! A desgraçada além de pessimista era “fanha”. A médica, muito simpática, retrucou: imagina, semana passada atendemos um bem mais forte!
Fomos pra sala de exame e a enfermeira resmungava: ão bhai cabher, ão bhai cabher!
Esperei alguns minutos e, como estava muito tenso, dormi. De repente acordo com um barulhão, a máquina parecia uma catapulta, jogando-me dentro de um estreito túnel numa rapidez incrível. De novo, os mesmos movimentos...e mais uma vez...depois da quarta tentativa sai a médica do seu posto, com o raio da enfermeira atrás falando: ão fhalei que ão ia cabher!
A médica educadamente se desculpou: sabe como é moço, a máquina está regulada para suportar apenas 120 kg, acho que o senhor está um pouco acima, mas fique tranqüilo, pelo relatório o seu quadro é viral, não há sintoma de “avc”, blá, blá, blá.
Voltei para o pronto-socorro, lá o estudante-médico pediu que eu aguardasse a chegada da sua professora. Assim que ela chegou veio me ver e após uma nova sessão de tapas me liberou garantindo que não havia nenhum comprometimento maior, e que tudo não passava de um quadro viral.
Até aqui repousa boa parte da verdade, mas, meus amigos de Geografia não podiam deixar barato e soltaram uma versão, com adendo. No adendo afirmavam que o único tomógrafo capaz de suportar meu peso estava no Jardim Zoológico e pior, quando cheguei lá o elefante concordou em ceder a vez, mas o hipopótamo ao me ver ficou irredutível, com medo de que eu quebrasse a tal máquina.
Seguinte, corria o ano de 1997 e fui atacado por uma “paralisia facial”.
Fui até o Hospital Universitário, depois de dois dias entortando a boca, temendo o pior.
Atendido no pronto-socorro por um jovem estudante de medicina, este solicitou uma tomografia para avaliar melhor o quadro, não sem antes me encher de porrada para testar meus reflexos.
A primeira luta foi pra subir na maca. Insisti com os enfermeiros que não era necessário, depois de levar uma baita bronca, subi.
Ao chegar no RX do HU fui recebido pela médica responsável e pela sua zelosa enfermeira, que ao me ver exclamou: ão bhai cabher! A desgraçada além de pessimista era “fanha”. A médica, muito simpática, retrucou: imagina, semana passada atendemos um bem mais forte!
Fomos pra sala de exame e a enfermeira resmungava: ão bhai cabher, ão bhai cabher!
Esperei alguns minutos e, como estava muito tenso, dormi. De repente acordo com um barulhão, a máquina parecia uma catapulta, jogando-me dentro de um estreito túnel numa rapidez incrível. De novo, os mesmos movimentos...e mais uma vez...depois da quarta tentativa sai a médica do seu posto, com o raio da enfermeira atrás falando: ão fhalei que ão ia cabher!
A médica educadamente se desculpou: sabe como é moço, a máquina está regulada para suportar apenas 120 kg, acho que o senhor está um pouco acima, mas fique tranqüilo, pelo relatório o seu quadro é viral, não há sintoma de “avc”, blá, blá, blá.
Voltei para o pronto-socorro, lá o estudante-médico pediu que eu aguardasse a chegada da sua professora. Assim que ela chegou veio me ver e após uma nova sessão de tapas me liberou garantindo que não havia nenhum comprometimento maior, e que tudo não passava de um quadro viral.
Até aqui repousa boa parte da verdade, mas, meus amigos de Geografia não podiam deixar barato e soltaram uma versão, com adendo. No adendo afirmavam que o único tomógrafo capaz de suportar meu peso estava no Jardim Zoológico e pior, quando cheguei lá o elefante concordou em ceder a vez, mas o hipopótamo ao me ver ficou irredutível, com medo de que eu quebrasse a tal máquina.
Texto publicado em 31/1/05.
Um comentário:
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