As Formas Armadas precisam voltar ao seu papel institucional e se recolher aos quartéis, deixando a política para os civis.
E mais do que isso: voltar para os quartéis e abandonar os
gabinetes.
É preciso da um basta à sucessão de escândalos que tem abalado
as instituições militares no último período.
Seria uma excelente ideia se os militares protegessem as
fronteiras, evitando o tráfico de drogas e de armas e defender a integridade do
território nacional, por exemplo.
Um militar deve servir ao Estado e não a um líder ou partido
político, sendo necessário obedecer a autoridade eleita como tal. Hoje o
Presidente Lula é o Comandante Supremo das Forças Armadas, assim diz a
Constituição Federal de 1988.
Por isso é inconcebível que os militares, envolvidos na
proteção ao Povo Ianomami, se recusem a cumprir a missão dada pelo presidente
da República.
Não cedem equipamentos, aeronaves, barcos e pessoal! Isso é
um crime, tanto no aspecto moral e legal.
O genocídio, em que pese a ação do governo federal, continua
em curso.
Clicando aqui você lê excelente matéria sobre esse genocídio.
O país pagará um preço elevado por essa ação no exterior.
É necessário que o governo ouça, de forma atenta, as mais
variadas lideranças indígenas, além da Ministra Sônia Guajajara, para detectar
quais são, de fato, os problemas vivenciados pelos povos originários e dar a
eles a devida atenção.
De nada adianta um grande esforço, sem que haja planejamento
e estrutura, em todos os segmentos, nos quais os povos originários sofrem, tais
como saúde e alimentação, principalmente.
Para que isso aconteça e os esforços do governo sejam bem-sucedidas,
é necessário que toda a máquina do governo trabalhe em conjunto, sob a
coordenação da Ministra Sônia e haja um combate intenso e sem tréguas ao garimpo
ilegal nas terras indígenas.
É urgente que as Forças Armadas se submetam a autoridade
legítima, conferida pelas urnas, do Presidente Lula.
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