Ontem um amigo me alertava que para tudo existe um limite, menos para o ridículo. Pois não é que os deputados estaduais de São Paulo aparecem para socorrer e confirmar essa afirmação?
A nossa Assembléia Legislativa aprovou a criação da disciplina “Deus na escola”!
Segundo a deputada que pariu o projeto será assegurado o respeito à diversidade “cultural e religiosa”. Quanta estupidez! Como respeitar os ateus? Ou será que ateu não pode ter filho na escola pública paulista? Ou os outros deuses de outras religiões?
Espero que o governador Serra tenha o bom senso de mandar tal projeto para o merecido lugar: a lata do lixo!
Abaixo reproduzo matéria da Folha de S.Paulo sobre o tema:
Assembléia aprova criação da disciplina "Deus na escola" em SP
O texto aprovado não especifica se será tema opcional ou se será um conteúdo a ser abordado em várias matérias
Projeto requer sanção do governador José Serra para vigorar; em Sorocaba, projeto foi instituído pelo marido da deputada
LEANDRO BEGUOCI
DA REPORTAGEM LOCAL
Deus recebeu autorização da Assembléia Legislativa de São Paulo para virar disciplina na rede pública estadual de ensino fundamental.
Foi aprovada lei que institui o projeto "Deus na escola", de autoria da deputada estadual Maria Lúcia Amary, líder do PSDB na Assembléia.
O texto aprovado não especifica se "Deus na escola" será matéria opcional a mais na grade curricular ou conteúdo espalhado na grade curricular, tratado em várias matérias. Nem define o conceito de Deus.
Diz apenas que "será composto um grupo de estudos formado por professores, pedagogos, estudiosos e representantes de diversas religiões para, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa, elaborarem um manual do projeto "Deus na escola", homogêneo a todas as crenças religiosas". Hoje, o ensino religioso é facultativo nas escolas de ensino fundamental do Estado.
Para entrar em vigor, o projeto precisa da sanção do governador José Serra (PSDB).
O secretário da Casa Civil do tucano, Aloysio Nunes Ferreira, disse que o texto não foi discutido com o governo e, portanto, não sabe do que se trata.
Porém, destacou ser "preciso tomar muito cuidado com os princípios de laicidade do Estado previstos na Constituição do país" e que isso deverá ser levado em conta na avaliação.
Em Sorocaba, em 1997, no governo do marido de Maria Lúcia, o hoje deputado federal Renato Amary (PSDB), o "Deus na escola" foi instituído. A cartilha usada em salas de aulas se propunha "a auxiliar o professor do ensino fundamental que, voluntariamente, se dispuser a ministrar aulas de religião, interdisciplinariamente".
A autora diz ter confiança de que o projeto será sancionado. "Queremos construir o caráter das crianças por meio de Deus", diz a deputada, católica.
Jornal Folha de S. Paulo – 20/9/07.
A nossa Assembléia Legislativa aprovou a criação da disciplina “Deus na escola”!
Segundo a deputada que pariu o projeto será assegurado o respeito à diversidade “cultural e religiosa”. Quanta estupidez! Como respeitar os ateus? Ou será que ateu não pode ter filho na escola pública paulista? Ou os outros deuses de outras religiões?
Espero que o governador Serra tenha o bom senso de mandar tal projeto para o merecido lugar: a lata do lixo!
Abaixo reproduzo matéria da Folha de S.Paulo sobre o tema:
Assembléia aprova criação da disciplina "Deus na escola" em SP
O texto aprovado não especifica se será tema opcional ou se será um conteúdo a ser abordado em várias matérias
Projeto requer sanção do governador José Serra para vigorar; em Sorocaba, projeto foi instituído pelo marido da deputada
LEANDRO BEGUOCI
DA REPORTAGEM LOCAL
Deus recebeu autorização da Assembléia Legislativa de São Paulo para virar disciplina na rede pública estadual de ensino fundamental.
Foi aprovada lei que institui o projeto "Deus na escola", de autoria da deputada estadual Maria Lúcia Amary, líder do PSDB na Assembléia.
O texto aprovado não especifica se "Deus na escola" será matéria opcional a mais na grade curricular ou conteúdo espalhado na grade curricular, tratado em várias matérias. Nem define o conceito de Deus.
Diz apenas que "será composto um grupo de estudos formado por professores, pedagogos, estudiosos e representantes de diversas religiões para, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa, elaborarem um manual do projeto "Deus na escola", homogêneo a todas as crenças religiosas". Hoje, o ensino religioso é facultativo nas escolas de ensino fundamental do Estado.
Para entrar em vigor, o projeto precisa da sanção do governador José Serra (PSDB).
O secretário da Casa Civil do tucano, Aloysio Nunes Ferreira, disse que o texto não foi discutido com o governo e, portanto, não sabe do que se trata.
Porém, destacou ser "preciso tomar muito cuidado com os princípios de laicidade do Estado previstos na Constituição do país" e que isso deverá ser levado em conta na avaliação.
Em Sorocaba, em 1997, no governo do marido de Maria Lúcia, o hoje deputado federal Renato Amary (PSDB), o "Deus na escola" foi instituído. A cartilha usada em salas de aulas se propunha "a auxiliar o professor do ensino fundamental que, voluntariamente, se dispuser a ministrar aulas de religião, interdisciplinariamente".
A autora diz ter confiança de que o projeto será sancionado. "Queremos construir o caráter das crianças por meio de Deus", diz a deputada, católica.
Jornal Folha de S. Paulo – 20/9/07.
3 comentários:
E pior que teve um Senador dos EUA que entrou com um processo contra DEUS... imagina!!! haha
Manda essa notícia...Abraço.
Olá, Prof. Toni.
O caso a que o Cássio se refere é este:
SENADOR DOS EUA "PROCESSA" DEUS POR PROVOCAR TRAGÉDIAS NA TERRA
Senador dos EUA processa Deus
Será que Deus estará (oni)presente para responder às acusações? Ou será julgado à revelia?
Postar um comentário