Faz 40 anos que os jovens tomaram as ruas das principais cidades do mundo e reescreveram a história.
Aqui no nosso país a radicalização da ditadura empurrou parte dessa juventude para uma reação radical, carregada de heroísmo e ideais.
O jornalista Emiliano José nos oferece uma belíssima reflexão sobre 1968 e a participação política da juventude hoje.
O texto está no site da revista CartaCapital, abaixo segue uma amostra, quem desejar lê-lo na íntegra basta clicar aqui.
Aquele momento histórico cobrava opções. Houve uma grande parte da juventude brasileira que preferiu seguir sua vida, afastar-se daquela arriscada militância porque a barra era de fato muito pesada. Pesadíssima. Quem topasse a empreitada o fazia sabendo dos riscos que corria – ou, ao menos, devia saber.
O fim da linha, em geral, era a morte. Ou o pau-de-arara e anos de prisão. Ou o demorado exílio. Era ditadura, outro Brasil, outra juventude. De 68 não cabe recolher murmúrios nostálgicos, melancólicos. E muito menos qualquer tipo de avaliação negativa, com base naquela experiência histórica, para julgar a participação política da juventude dos dias de hoje.
A juventude, hoje, por obviedade, vive um tempo completamente distinto no Brasil. Primeiro, sob uma democracia. Segundo, sob a crise da democracia representativa. Terceiro, sob a Internet. Quarto, sob uma revolução científico-tecnológica de proporções ainda não suficientemente avaliadas, que leva a um acentuado desemprego estrutural e à reestruturação profunda do mundo do trabalho, que atinge em cheio os jovens. Quinto, sob o governo Lula e seus positivos impactos históricos. Isso para situar alguns traços desse quadro histórico, sem discuti-los.
Aqui no nosso país a radicalização da ditadura empurrou parte dessa juventude para uma reação radical, carregada de heroísmo e ideais.
O jornalista Emiliano José nos oferece uma belíssima reflexão sobre 1968 e a participação política da juventude hoje.
O texto está no site da revista CartaCapital, abaixo segue uma amostra, quem desejar lê-lo na íntegra basta clicar aqui.
Aquele momento histórico cobrava opções. Houve uma grande parte da juventude brasileira que preferiu seguir sua vida, afastar-se daquela arriscada militância porque a barra era de fato muito pesada. Pesadíssima. Quem topasse a empreitada o fazia sabendo dos riscos que corria – ou, ao menos, devia saber.
O fim da linha, em geral, era a morte. Ou o pau-de-arara e anos de prisão. Ou o demorado exílio. Era ditadura, outro Brasil, outra juventude. De 68 não cabe recolher murmúrios nostálgicos, melancólicos. E muito menos qualquer tipo de avaliação negativa, com base naquela experiência histórica, para julgar a participação política da juventude dos dias de hoje.
A juventude, hoje, por obviedade, vive um tempo completamente distinto no Brasil. Primeiro, sob uma democracia. Segundo, sob a crise da democracia representativa. Terceiro, sob a Internet. Quarto, sob uma revolução científico-tecnológica de proporções ainda não suficientemente avaliadas, que leva a um acentuado desemprego estrutural e à reestruturação profunda do mundo do trabalho, que atinge em cheio os jovens. Quinto, sob o governo Lula e seus positivos impactos históricos. Isso para situar alguns traços desse quadro histórico, sem discuti-los.
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