Dia 15 último comemoramos o dia do professor. Nosso dia! Os professores e professoras do Ensino Fundamental ainda ganham presentes dos guris e gurias. Os do ensino médio são lembrados pelos dirigentes das escolas, por políticos – principalmente em época de eleições – e por alguns alunos.
Com exceção deste dia vivemos sob ataque constante.
Parte da mídia grande resolveu que todos os problemas do sistema educacional brasileiro recaem sob os ombros dos trabalhadores da educação.
Ora por serem mal formados, ora por serem descompromissados.
A grande mídia, principalmente em São Paulo, fez um esforço danado para quantificar as faltas dos professores da rede pública, além de desqualificar, sem nenhum senso crítico apurado, o material didático escolhido pelos mesmos.
Alguns outros nos olham como se fossemos sacerdotes. Não somos. Somos profissionais e como tal, precisamos ser respeitados e nos fazer respeitar.
A forma míope de ver da mídia esquece que o professor não é onipotente e onipresente no processo educacional. Embora seja fundamental, ele se submete a uma relação política muito mais profunda, que envolve inclusive o pensamento estratégico e geopolítico daqueles que ocupam o poder de Estado.
Também operam a partir do contexto social e cultural de cada época e lugar.
A educação pública tem caminhado para a construção de uma sociedade subserviente, tecnológica e economicamente falando, produto do pensamento neoliberal que tomou conta dos últimos governos, deixando de lado a pesquisa e as inovações tecnológicas.
Por outro lado o professor, ao contrário do que preconiza a revista Veja, não constitui um ser político atuante. Prova disso é a fragilidade do movimento sindical, fato amplamente demonstrado na sequência de derrotas dos movimentos grevistas, não só em São Paulo, mas também em outros estados da Federação. Também encontra sérias dificuldades para conseguir expressar suas necessidades nos diversos partidos políticos com representação no Congresso Nacional.
A educação pública do nosso país precisa de uma linha mestra que indique a construção de um país produtor de tecnologia, inovador – com verbas e estímulos à pesquisa – e com capacidade para absorver cidadãos qualificados.
Para isso a valorização do professor, com melhores salários, condições de trabalho dignas e incentivo ao seu constante aprimoramento é urgente.
Isso só será possível quando a sociedade conseguir construir uma política educacional de Estado e não sujeita aos humores de poderes transitórios, mesmo que garantidos por 16 anos, como parece ser o caso da experiência tucana no estado de São Paulo.
Meus parabéns àqueles e àquelas que continuam na labuta cotidiana da educação, comprometidos e comprometidas com um país mais justo, que garanta, pelo menos em dado momento da vida, condições de igualdade a todos os seus filhos e filhas.
Com exceção deste dia vivemos sob ataque constante.
Parte da mídia grande resolveu que todos os problemas do sistema educacional brasileiro recaem sob os ombros dos trabalhadores da educação.
Ora por serem mal formados, ora por serem descompromissados.
A grande mídia, principalmente em São Paulo, fez um esforço danado para quantificar as faltas dos professores da rede pública, além de desqualificar, sem nenhum senso crítico apurado, o material didático escolhido pelos mesmos.
Alguns outros nos olham como se fossemos sacerdotes. Não somos. Somos profissionais e como tal, precisamos ser respeitados e nos fazer respeitar.
A forma míope de ver da mídia esquece que o professor não é onipotente e onipresente no processo educacional. Embora seja fundamental, ele se submete a uma relação política muito mais profunda, que envolve inclusive o pensamento estratégico e geopolítico daqueles que ocupam o poder de Estado.
Também operam a partir do contexto social e cultural de cada época e lugar.
A educação pública tem caminhado para a construção de uma sociedade subserviente, tecnológica e economicamente falando, produto do pensamento neoliberal que tomou conta dos últimos governos, deixando de lado a pesquisa e as inovações tecnológicas.
Por outro lado o professor, ao contrário do que preconiza a revista Veja, não constitui um ser político atuante. Prova disso é a fragilidade do movimento sindical, fato amplamente demonstrado na sequência de derrotas dos movimentos grevistas, não só em São Paulo, mas também em outros estados da Federação. Também encontra sérias dificuldades para conseguir expressar suas necessidades nos diversos partidos políticos com representação no Congresso Nacional.
A educação pública do nosso país precisa de uma linha mestra que indique a construção de um país produtor de tecnologia, inovador – com verbas e estímulos à pesquisa – e com capacidade para absorver cidadãos qualificados.
Para isso a valorização do professor, com melhores salários, condições de trabalho dignas e incentivo ao seu constante aprimoramento é urgente.
Isso só será possível quando a sociedade conseguir construir uma política educacional de Estado e não sujeita aos humores de poderes transitórios, mesmo que garantidos por 16 anos, como parece ser o caso da experiência tucana no estado de São Paulo.
Meus parabéns àqueles e àquelas que continuam na labuta cotidiana da educação, comprometidos e comprometidas com um país mais justo, que garanta, pelo menos em dado momento da vida, condições de igualdade a todos os seus filhos e filhas.
3 comentários:
Oi Prof... Passando para deixar os parabénspelo dia do professor, mesmo depois de algum tempinho...rssss Espero que esteja melhor da cirurgia... Super beijo no coração da sua ex aluna
Márcia Collaço.. Bjao para família
Boa tarde.
Fiz uma pesquisa e acabei por encontrar seu blog.
Parei pra ler. E gostei muito das leituras.
+ Favoritos!
Obrigado e a partir de agora o visito com frequência.
Márcia, muito obrigado!
Plínio e/ou Letícia, sejam bem-vindos e fiquem à vontade para comentar, criticar e, claro, indicar para os seus amigos.
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