21.6.22

Cheguei aos 60, quem diria!

Em 17/03/2012 fiz a postagem que segue abaixo.

Revisitei as metas dos 50 e percebi que fracassei em quase todas elas. Agora o compadre Sérgio dirá: 60 com corpinho de 79!

Dentre as metas estabelecidas falhei feio na saúde, principalmente no controle da diabete, embora tenha perdido alguns quilos, foram insuficientes para controlar a danada.

Mudei de cidade, de emprego e depois me aposentei. Meu filho, que era adolescente na época do texto abaixo está quase terminando a faculdade, morando em Assis. A esposa continua a mesma, para minha alegria!

Tive momentos mais próximos aos amigos queridos, quase todos herdados da Geografia ou da Pedagogia, mas essa merda de pandemia, que nos atormenta desde 2020 fez com que eu me distanciasse novamente.

Fiquei muito desgostoso com a sala de aula, com a chegada do MBL e da Escolasempartido (que nojo!) vivemos um período de inquisição, sem a permissão para a vida inteligente e pensante.

Aos 60 anos estou extremamente triste com o meu país, nem mesmo gosto de chamá-lo de meu em público.

Resta a esperança de dias melhores depois de outubro.

 

Meio século! Jamais pensei em chegar a essa marca e cá estou, mas com corpinho de 49 e meio, como diz compadre Sérgio.

Neste ano estabeleci metas severas para navegar no pós-50.

As primeiras foram atingidas, faltam agora aquelas que tratam da saúde, portanto as mais difíceis.

Perder peso é essencial. Reconheço que perdi uns 500 kg ao longo da vida, mas eles teimam em voltar.

Para isso preciso parar de comer pudim. Uma alternativa seria exterminar a cozinheira de uma das unidades da escola. A mulher tem mãos divinas para os doces! É só lembrar e começo a salivar. Tentarei fazê-lo sem adentrar o mundo do crime.

Outro sacrilégio: afastar-me do pão e da batata, duas iguarias sensacionais, só comparáveis a um pouco de feijão misturado com macarrão, gelados é claro.

A nutricionista que me aguarde, serei um freguês contumaz!

Depois preciso controlar a maldita da diabete, isso sim é um 13º trabalho. Pena que o Hércules não o fez, senão pegaria a receita.

Também preciso ser mais assíduo com os amigos, eles me fazem uma falta danada. Farei um grande esforço para tomar uma cerveja sem álcool, só pelo prazer da companhia deles.

Organizar o escritório é coisa para julho, mas não entro o segundo semestre sem ele organizado e pronto para produzir. Escrever, mesmo essas bobagens com as quais torturo meus dois ou três leitores, higieniza minha alma e renova minhas energias para o cotidiano.

Então o blog receberá minha atenção com disciplina e constância, mas preciso contar uma história muito bonita, da minha família, que vale um livro, nem que seja para o deleite de alguns poucos parentes e amigos.

 

É assim que a gente se renova aos 50: pensando nos próximos 50.

 

Um comentário:

Katia Portes Leão disse...

Vamos reforçar essas metas de saúde com um pudim diet e bons resultados nas eleições? Força pra mais 50 anos (e pelo menos um livro por vir! Filme já tem um ;) )