21.3.24

Lembrar para que nunca mais aconteça




 O R7 publicou uma notícia que me deixou abismado: alunos das séries finais do Ensino Fundamental II integram grupo de apologia ao nazismo! Alunos de uma escola muito tradicional, acompanhados de estudantes de outras instituições.

Clique aqui para ler a notícia na íntegra.

Esse é o preço do esquecimento Presidente Lula! Alunos de 11 a 14 anos defendendo a barbárie.

Só isso já justificaria a lembrança do 01/04/1964 e de todos os males causados ao país, principalmente ao povo pobre da nossa nação!

O caráter pedagógico dessa lembrança é fundamental. 

Tudo bem que o presidente Lula não queira se indispor com a caserna, mas não pode ser impeditivo para manifestações do PT, MST, MTST e demais integrantes da sociedade civil.

Também seria muito importante a reativação da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, de acordo com a Lei nº 9.140, de 04 de dezembro de 1995, deixando-a na responsabilidade do Ministério dos Direitos Humanos, na pessoa do ministro Sílvio Almeida, conforme prevê o próprio governo (https://www.gov.br/participamaisbrasil/cemdp).

Não é necessário fazer alarde, simplesmente coloca a comissão para funcionar e a estrutura que já está pronta começa a funionar, chamando as Secretarias de Direitos Humanos dos estados e municípios para participar, construindo memoriais, museus e exposições.

Mas é muito importante lembrar para que nunca mais se repita! E quase aconteceu novamente no dia 08/01/2023.

Precisamos estar atentos e não deixar as atrocidades realizadas pelos facínoras de 1964 cair no esquecimento ou tornarem-se banais. Foram criminosos, crimes que a nossa constituição classifica como de lesa-humanidade, imprescritíveis!

Suprimiram partidos políticos, só autorizando o funcionamento de dois, prenderam e sumiram com parlamentares, mataram jornalistas, operários, camponeses, indígenas e todos aqueles que ousavam dizer não aos desmandos das “autoridades”.

Dentre os males trazidos pela ditadura está a censura. Nossos artistas tiveram suas obras censuradas.

A seguir fac-símile da brilhante obra Cálice de Chico Buarque e Gilberto Gil:

Isso é só uma pequena amostra do que os militares foram capazes.

Não podemos permitir que isso aconteça de novo!






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