O tempo vai passando, já vai para mais de um ano da posse do
Governo Lula e parte significativa da população não tem em mente os nomes dos
ministros e ministras.
Enquanto Flávio Dino estava no Ministério da Justiça ele era
destaque da comunicação dos atos de governo, até porque os bolsominions do
Congresso insistiam em chamá-lo com frequência para depor e, por consequência,
passaram vergonha.
Mas era secundado, com destaque, por Sílvio Almeida, Nísia Trindade,
Sônia Guajajara, Aniele Franco dentre outras, às vezes no Congresso, às vezes
na mídia.
A saída de Flávio Dino para o STF parece ter emudecido o
Ministério. E temos ali pessoas brilhantes, capazes de enfrentar a inteligência
(?) de Nikolas Ferreira, Zé Trovão, Carol de Toni e congêneres.
O que acontece? Qual a razão desse silêncio homérico de um
Ministério com pessoas tão capazes?
Claro que temos alguns ministros que melhor seria que não
estivessem por lá. Algumas perdas, como Ana Moser, são irreparáveis, mas ainda
assim temos valorosos colaboradores e valorosas colaboradoras no governo, por
que os deixar à margem da comunicação do governo?
Às vezes o excesso de holofotes sobre Lula não contribuí
para a imagem dele, seria melhor deixar as grandes decisões, ou aquelas que
causam grandes impactos sobre a população por conta dele e as decisões
cotidianas nas mãos dos outros integrantes do governo.
Lula precisa agilizar a sua “brigada” de boas notícias,
seria bom termos nomes como o Felipe Neto neste lugar, ou mesmo André Janones,
que sabem o idioma das redes sociais, mesmo que fossem para distribuir boas
notícias para a militância e está repercutir nas redes.
Há uma nítida dificuldade de se lidar com esses instrumentos
modernos de comunicação, como o X, Instagram e TikTok, por exemplo. Não consigo
imaginar o Lula, ou o ministro Padilha, fazendo as dancinhas típicas do TikTok,
mas é necessário disputar e ocupar esses espaços virtuais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário