Uma das maiores e melhores instituições de ensino e pesquisa do país, a UNICAMP, concluiu seu exame vestibular nesta semana.
É voz corrente entre os professores que este é um dos melhores exames do país, que tenta avaliar os alunos egressos do Ensino Médio pelo que sabem, sem preocupar-se com pegadinhas e decorebas presentes nos exames convencionais.
Neste ano a UNICAMP decepcionou. De maneira geral pelo escasso tempo de provas. Ao invés das questões desdobradas em dois itens, como sempre fez, a banca examinadora pediu três itens, tratando-se cada um deles de uma questão.
Na prova de Geografia, minha área, a decepção se deu em particular pelo nível das questões, apresentando temas ausentes dos programas de ensino médio, decorebas e pegadinha.
Os professores dos cursinhos foram unânimes em criticar o tempo reservado para as provas.
Vejam o comentário dos professores do Cursinho da Poli sobre a prova de Geografia:
“A prova de Geografia da Unicamp, como sempre, apresentou-se em alto nível. Temas atuais e uma ótima distribuição temática, perpassando pelas várias vertentes geográficas.
Contudo, queremos registrar uma forte ressalva; a prova peca pela excessiva dificuldade. Isto se torna claro, se considerarmos o escasso tempo que o vestibulando possui.
Das doze questões apresentadas, simplesmente, todas apresentavam três itens (a, b e c), totalizando, na realidade, 36 e não 12 questões.
Ora, se considerarmos que o aluno tem 4 horas para a resolução e somarmos o fato de que ele deve resolver mais doze questões de Física *(nesta prova 7 questões apresentaram três itens), torna-se praticamente impossível ele contemplar as 24 questões.
Em nossa avaliação, a Unicamp errou na dose.” (Clique aqui para ler todos os comentários dos professores do Cursinho da Poli)
No meu entendimento a crítica é suave.
Questões ótimas, excluído o tempo reservado à resolução, conviveram lado a lado com questões medíocres, como a que tratava do relevo da Austrália, ou ainda outra que pedia ao aluno para diferenciar rochas sedimentares das magmáticas.
*comentário de minha autoria
É voz corrente entre os professores que este é um dos melhores exames do país, que tenta avaliar os alunos egressos do Ensino Médio pelo que sabem, sem preocupar-se com pegadinhas e decorebas presentes nos exames convencionais.
Neste ano a UNICAMP decepcionou. De maneira geral pelo escasso tempo de provas. Ao invés das questões desdobradas em dois itens, como sempre fez, a banca examinadora pediu três itens, tratando-se cada um deles de uma questão.
Na prova de Geografia, minha área, a decepção se deu em particular pelo nível das questões, apresentando temas ausentes dos programas de ensino médio, decorebas e pegadinha.
Os professores dos cursinhos foram unânimes em criticar o tempo reservado para as provas.
Vejam o comentário dos professores do Cursinho da Poli sobre a prova de Geografia:
“A prova de Geografia da Unicamp, como sempre, apresentou-se em alto nível. Temas atuais e uma ótima distribuição temática, perpassando pelas várias vertentes geográficas.
Contudo, queremos registrar uma forte ressalva; a prova peca pela excessiva dificuldade. Isto se torna claro, se considerarmos o escasso tempo que o vestibulando possui.
Das doze questões apresentadas, simplesmente, todas apresentavam três itens (a, b e c), totalizando, na realidade, 36 e não 12 questões.
Ora, se considerarmos que o aluno tem 4 horas para a resolução e somarmos o fato de que ele deve resolver mais doze questões de Física *(nesta prova 7 questões apresentaram três itens), torna-se praticamente impossível ele contemplar as 24 questões.
Em nossa avaliação, a Unicamp errou na dose.” (Clique aqui para ler todos os comentários dos professores do Cursinho da Poli)
No meu entendimento a crítica é suave.
Questões ótimas, excluído o tempo reservado à resolução, conviveram lado a lado com questões medíocres, como a que tratava do relevo da Austrália, ou ainda outra que pedia ao aluno para diferenciar rochas sedimentares das magmáticas.
*comentário de minha autoria
Um comentário:
Boa noite! Já te "conhecia" pela Brisa do Sul. Agora, somos sivuqueiros! Abraço!
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