Dedicava-me a leitura diária dos links indicados no menu ao lado, quando me deparei com reportagem do Conversa Afiada sobre o Canal Motoboy. Clique aqui para vê-la.
O Canal foi idealizado pelo artista espanhol Antoni Abad. Aperte aqui para conhecer seus projetos com outras comunidades, que também se apresentam na rede com suas imagens.
Abaixo, pequeno texto tirado do portal do projeto:
5. Z.exe e o mundo
Não é a primeira vez que Antoni Abad utiliza o mundo como suporte. Já no seu primeiro trabalho de net.art, entitulado Sísifo, o artista centrava-se no aproveitamento das propriedades específicas da Internet para se referir ao inabaracavél, à incapacidade que o ser humano tem de se confrontar com o mundo. O mito de Sísifo era, naquele ocasião, o fio condutor daquele relato sobre a incapacidade através do diâmetro da Terra em que, apoiando-se unicamente em dois servidores nas antípodas (um em Barcelona e o outro em Welllington, Nova Zelândia) questionava o axioma segundo o qual a rede extravasa os limites do espaço e do tempo. Com z.exe, Abad volta a recorrer ao mundo como suporte de um trabalho no qual a multiplicação da mosca-mãe tende à saturação do mapa, ao obscurecimento da imagem mental com a qual (desde a nossa limitação como humanos) procurarmos abarcar os mundos que se esconden no mundo. Globalizada e desglobalizante, a mosca de Antoni Adab reproduz-se na sua condição de programa informático e desde a sua condição de programa artístico. Globalizada, porque é um programa informático que funciona em Windows e se reproduz por toda a rede, numa reproductibilidade fora de controlo que lhe é inerente devido a sua condição de freeware. Desglobalizante porque é um programa artístico que parte da singularidade do autor e se dirige às singularidades dos seus potenciais hóspedes, aqueles que, por algum motivo, desejam albergar e difundir o parasita em ou desde o seu sistema.
Aqui você acessa o Canal Motoboy.
O Canal foi idealizado pelo artista espanhol Antoni Abad. Aperte aqui para conhecer seus projetos com outras comunidades, que também se apresentam na rede com suas imagens.
Abaixo, pequeno texto tirado do portal do projeto:
5. Z.exe e o mundo
Não é a primeira vez que Antoni Abad utiliza o mundo como suporte. Já no seu primeiro trabalho de net.art, entitulado Sísifo, o artista centrava-se no aproveitamento das propriedades específicas da Internet para se referir ao inabaracavél, à incapacidade que o ser humano tem de se confrontar com o mundo. O mito de Sísifo era, naquele ocasião, o fio condutor daquele relato sobre a incapacidade através do diâmetro da Terra em que, apoiando-se unicamente em dois servidores nas antípodas (um em Barcelona e o outro em Welllington, Nova Zelândia) questionava o axioma segundo o qual a rede extravasa os limites do espaço e do tempo. Com z.exe, Abad volta a recorrer ao mundo como suporte de um trabalho no qual a multiplicação da mosca-mãe tende à saturação do mapa, ao obscurecimento da imagem mental com a qual (desde a nossa limitação como humanos) procurarmos abarcar os mundos que se esconden no mundo. Globalizada e desglobalizante, a mosca de Antoni Adab reproduz-se na sua condição de programa informático e desde a sua condição de programa artístico. Globalizada, porque é um programa informático que funciona em Windows e se reproduz por toda a rede, numa reproductibilidade fora de controlo que lhe é inerente devido a sua condição de freeware. Desglobalizante porque é um programa artístico que parte da singularidade do autor e se dirige às singularidades dos seus potenciais hóspedes, aqueles que, por algum motivo, desejam albergar e difundir o parasita em ou desde o seu sistema.
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