Essa vida no magistério nos faz colecionar muitas histórias. Por vezes não conseguimos separar claramente verdade da ficção, mas assim mesmo as histórias se multiplicam e ficam, a cada dia, mais engraçadas.
Tenho um amigo, professor de química, que é recordista em bola fora na sala de aula. Não vou citar o nome do camarada para evitar comprometimentos futuros.
Uma história ótima ocorreu no início de sua carreira. Assumiu as aulas num grande colégio aqui de São Paulo, no bairro da Aclimação e ao terminar o primeiro período de aulas, resolveu fazer graça. Entrou na sala dos professores, jogou os diários de classe em cima da mesa e perguntou:
- Quem será o infeliz que teve a coragem de colocar o nome na filha de Bruna Cacilda?
Imediatamente a diretora responde:
- É minha filha, aconteceu alguma coisa?
Ele de pronto:
- Nossa que nome forte, combina com ela que é uma beleza!
De outra vez, numa sala do colegial num colégio do Morumbi, ele pede:
- Gente fecha as janelas e liga o ar-condicionado, porque essa louca da outra escola já começou a chamar os alunos pelo alto-falante.
Imediatamente uma menina na primeira fila:
- Professor, não fala assim da minha mãe!
Nesse mesmo colégio, na sala dos professores durante o lanche:
- Quem foi o filho da puta que tirou o queijo e o presunto do sanduíche?
O dono da escola, que estava nos visitando responde:
- Eu!
O meu amigo mais do que depressa:
- Nossa, eu adoro pão sem nada, estou precisando de um regiminho mesmo!
Um outro colega, que leciona história, também é campeão.
Uma vez ele invocou com um garoto que não parava de rir durante a aula. Até que lá pela terceira ou quarta aula mandou:
- E você aí, por que esse sorriso idiota no canto da boca?
O aluno responde:
- É porquê eu tive um derrame professor.
Assim nos divertimos muito, além é claro das lendas que se criam, como uma que diz que eu acabava com os salgadinhos no lanche do COC - Morumbi.
Texto publicado em 19/01/2005.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário