São Paulo parou ontem por conta da remoção de uma favela no Real Parque. Voltarei ao assunto da remoção no final de semana, quero escrever com mais tempo sobre isso, por ser este o tema principal do ocorrido ontem na cidade.
Hoje, de forma rápida, vou tratar do penduricalho.
O trânsito de São Paulo é uma lástima. Aumentam ruas e avenidas, constroem pontes e viadutos, mas só pensam naquilo: o automóvel!
A ineficiência do transporte público é tamanha que até pessoas como eu, que não sentem o menor prazer em dirigir, são compelidas a armar-se de um automóvel, sim, pois ele torna-se uma perigosa arma nesta cidade caótica.
Ontem a Justiça (?) determinou a remoção de uma ocupação de um terreno privado, que embora privada, pertence a uma empresa pública.
Claro que os moradores não aceitaram a coisa pacificamente e partiram para a resistência.
Isso impediu algumas vias da Marginal do rio Pinheiros, uma das principais via de trânsito rápido (?) de São Paulo.
Quando cheguei à área encontrei os “amarelinhos”, funcionários da CET – Companhia de Engenharia de Tráfego – encarregados de orientar o trânsito de São Paulo.
A orientação deles limitava-se, como de costume, a interditar a via. Não havia placa indicando alternativa ou qualquer outra sinalização que pudesse auxiliar o incauto motorista.
Os moços uniformizados abanavam as mãos freneticamente indicando o sentido em frente, como se isso resolvesse algo.
O interessante é ver o senhor prefeito ameaçando qualquer entidade responsável por manifestações na Avenida Paulista, uma vez que elas feririam o “direito de ir e vir” do cidadão, garantido pela Constituição, mas e no caso de ontem? Quem feriu o quê?
Enquanto isso as obras voltadas para o transporte coletivo tomam conta do horizonte acinzentado da metrópole, buscando satisfazer os especuladores imobiliários e uma grossa fatia da classe média.
Hoje, de forma rápida, vou tratar do penduricalho.
O trânsito de São Paulo é uma lástima. Aumentam ruas e avenidas, constroem pontes e viadutos, mas só pensam naquilo: o automóvel!
A ineficiência do transporte público é tamanha que até pessoas como eu, que não sentem o menor prazer em dirigir, são compelidas a armar-se de um automóvel, sim, pois ele torna-se uma perigosa arma nesta cidade caótica.
Ontem a Justiça (?) determinou a remoção de uma ocupação de um terreno privado, que embora privada, pertence a uma empresa pública.
Claro que os moradores não aceitaram a coisa pacificamente e partiram para a resistência.
Isso impediu algumas vias da Marginal do rio Pinheiros, uma das principais via de trânsito rápido (?) de São Paulo.
Quando cheguei à área encontrei os “amarelinhos”, funcionários da CET – Companhia de Engenharia de Tráfego – encarregados de orientar o trânsito de São Paulo.
A orientação deles limitava-se, como de costume, a interditar a via. Não havia placa indicando alternativa ou qualquer outra sinalização que pudesse auxiliar o incauto motorista.
Os moços uniformizados abanavam as mãos freneticamente indicando o sentido em frente, como se isso resolvesse algo.
O interessante é ver o senhor prefeito ameaçando qualquer entidade responsável por manifestações na Avenida Paulista, uma vez que elas feririam o “direito de ir e vir” do cidadão, garantido pela Constituição, mas e no caso de ontem? Quem feriu o quê?
Enquanto isso as obras voltadas para o transporte coletivo tomam conta do horizonte acinzentado da metrópole, buscando satisfazer os especuladores imobiliários e uma grossa fatia da classe média.
2 comentários:
Awee fessor!!!
tudo bele bele???
como está as férias???
tranqüila??? rs
pensei q ia ter algo sobre a cpmf..
cade ela???
=DD
abraçãooo!!!
Ontem, e só ontem, óbvio, a Globo mostrou a diferença para um pobre e um rico no pagamento da CPMF. O rico gastava cerca de R$ 300,00, e o pobre R$ 13,00, em um ano, nos casos específicos mostrados pela matéria. Sim, ela atingia a todos indiscriminadamente, mas convenhamos, pelo que representava em termos de arrecadação e o que poderia proporcionar em verbas para a saúde, a sua derrota foi um estrago tremendo. Quem está a comemorar a derrota do governo deve também soltar rojões a cada brasileirinhyo que morrer sem atendimento médico neste país. Mas garanto que serão os mesmos que estarão a desejar paz e fraternidade, com a maior cara-de-pau, durante as festas natalícias. Não sei o que é pior, a hipocrisia, a ignorância ou a desumanidade. Só sei que as três campeiam no Senado e nas mentes dos boçais.
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