Todos os leitores deste humilde blog conhecem a admiração e o respeito que tenho por Luis Nassif. Ele nos brinda agora com uma série de análise decifrando para nós, leigos e não iniciados na arte da manipulação, como a revista Veja chegou ao atual estágio de degradação jornalística. Ela só consegue manter-se entre as maiores publicações do país em razão da baixa qualificação intelectual da nossa classe média, suspeito eu que é a mesma turma que garante audiência para os tais BBB.
Leiam o texto que reproduzo abaixo e não deixem de clicar no link final, com paciência para fazer a leitura completa.
O fenômeno Veja
http://www.projetobr.com.br/blog/5.html
Recentemente, estimulei uma competição com um blogueiro da revista – contratado especificamente para atacar os adversários de Veja. Havia duas razões relevantes para tanto.
Primeiro, para demonstrar que, com a Internet, cessou o predomínio das grandes publicações. É possível, mesmo sem ter um grande órgão da imprensa tradicional por trás, mobilizar pessoas para esse trabalho cooperativo, de disseminar informações. É o verdadeiro trabalho em rede, no qual – graças à Internet – cada pessoa dá sua colaboração, pegando as informações e levando para seus círculos de conhecidos.
Segundo, para que essa rede, formada nesse período, ajude a dar visibilidade a essas reportagens que passo a publicar.
Não será um desafio fácil. Estaremos enfrentando o esquema mais barra-pesada que apareceu na imprensa brasileira nas últimas décadas. E montado em cima de um tanque de guerra: uma publicação com mais de um milhão de exemplares.
Tenho convicção de que a força do jornalismo e do trabalho em rede permitirão decifrar o enigma Veja. Para tanto, conto com a mobilização de todos vocês. Não se trata mais de um mero exercício esportivo de aquecer uma eleição de Blog. Trata-se, agora, de uma questão nacional que, tenho certeza, ajudará a reabilitar o exercício do jornalismo, mesmo na grande imprensa.
O macartismo e o jornalismo de negócios
O maior fenômeno de anti-jornalismo dos últimos anos foi o que ocorreu com a revista Veja. Gradativamente, o maior semanário brasileiro foi se transformando em um pasquim sem compromisso com o jornalismo, recorrendo a ataques desqualificadores contra quem atravessasse seu caminho, envolvendo-se em guerras comerciais e aceitando que suas páginas e sites abrigassem matérias e colunas do mais puro esgoto jornalístico.
Para entender o que se passou com a revista nesse período, é necessário juntar um conjunto de peças.
O primeiro, são as mudanças estruturais que a mídia vem atravessando em todo mundo.
O segundo, a maneira como esses processos se refletiram na crise política brasileira e nas grandes disputas empresariais, a partir do advento dos banqueiros de negócio que sobem à cena política e econômica na última década.
O terceiro, as características específicas da revista Veja, e as mudanças pelas quais passou nos últimos anos.
A partir de agora, e nos próximos dias, publicarei, em capítulos, a história que tenta explicar esse fenômeno de anti-jornalismo.
No capítulo 1 – "Os Momentos de Catarse e a Mídia" – analisam-se as pré-condições que abriram espaço para o estilo que tomou conta da revista nos últimos anos.
No capítulo 2 – "A Mudança de Comando", o que significou a ascensão de Eurípides Alcântara e Mário Sabino ao comando da revista de maior circulação do país. Clique aqui.
O endereço para acessar as matérias é http://luis.nassif.googlepages.com/home. Ou clicando aqui.
A partir dessa página se terá acesso aos capítulos que serão publicados.
Leiam o texto que reproduzo abaixo e não deixem de clicar no link final, com paciência para fazer a leitura completa.
O fenômeno Veja
http://www.projetobr.com.br/blog/5.html
Recentemente, estimulei uma competição com um blogueiro da revista – contratado especificamente para atacar os adversários de Veja. Havia duas razões relevantes para tanto.
Primeiro, para demonstrar que, com a Internet, cessou o predomínio das grandes publicações. É possível, mesmo sem ter um grande órgão da imprensa tradicional por trás, mobilizar pessoas para esse trabalho cooperativo, de disseminar informações. É o verdadeiro trabalho em rede, no qual – graças à Internet – cada pessoa dá sua colaboração, pegando as informações e levando para seus círculos de conhecidos.
Segundo, para que essa rede, formada nesse período, ajude a dar visibilidade a essas reportagens que passo a publicar.
Não será um desafio fácil. Estaremos enfrentando o esquema mais barra-pesada que apareceu na imprensa brasileira nas últimas décadas. E montado em cima de um tanque de guerra: uma publicação com mais de um milhão de exemplares.
Tenho convicção de que a força do jornalismo e do trabalho em rede permitirão decifrar o enigma Veja. Para tanto, conto com a mobilização de todos vocês. Não se trata mais de um mero exercício esportivo de aquecer uma eleição de Blog. Trata-se, agora, de uma questão nacional que, tenho certeza, ajudará a reabilitar o exercício do jornalismo, mesmo na grande imprensa.
O macartismo e o jornalismo de negócios
O maior fenômeno de anti-jornalismo dos últimos anos foi o que ocorreu com a revista Veja. Gradativamente, o maior semanário brasileiro foi se transformando em um pasquim sem compromisso com o jornalismo, recorrendo a ataques desqualificadores contra quem atravessasse seu caminho, envolvendo-se em guerras comerciais e aceitando que suas páginas e sites abrigassem matérias e colunas do mais puro esgoto jornalístico.
Para entender o que se passou com a revista nesse período, é necessário juntar um conjunto de peças.
O primeiro, são as mudanças estruturais que a mídia vem atravessando em todo mundo.
O segundo, a maneira como esses processos se refletiram na crise política brasileira e nas grandes disputas empresariais, a partir do advento dos banqueiros de negócio que sobem à cena política e econômica na última década.
O terceiro, as características específicas da revista Veja, e as mudanças pelas quais passou nos últimos anos.
A partir de agora, e nos próximos dias, publicarei, em capítulos, a história que tenta explicar esse fenômeno de anti-jornalismo.
No capítulo 1 – "Os Momentos de Catarse e a Mídia" – analisam-se as pré-condições que abriram espaço para o estilo que tomou conta da revista nos últimos anos.
No capítulo 2 – "A Mudança de Comando", o que significou a ascensão de Eurípides Alcântara e Mário Sabino ao comando da revista de maior circulação do país. Clique aqui.
O endereço para acessar as matérias é http://luis.nassif.googlepages.com/home. Ou clicando aqui.
A partir dessa página se terá acesso aos capítulos que serão publicados.
3 comentários:
Oi, Toni.
Na sexta, se nada impedir, vou referir a tua postagem e ajudar o Nassif nesta batalha.
Abraço!
Caro Professor Toni, rastreando a repercussão da bomba-nassif, o google me "indicou" também o seu blog. Escrevo de Uberaba, Minas e apesar dos quase 46 anos de idade, estou na faculdade para terminar o curso de jornalismo. Estudo na Uniube, que começou com o saudoso Mário Palmério, e na Uniube, um dos nosso professores também usa o blog como ferramenta acadêmica, o Professor André Azevedo. O que me faz te escrever é o fato de que seua alunos têm acesso ao seu blog e estão lendo sobre as "bombas-nassif" que caem sobre a "Torre do Mal". No blog do Nassif são inúmeras as manifestações de solidariedade e apoio à atitude dele. Tão louvável quanto é a SUA atitude de indicar o tema para seua alunos. Professor Toni, isso sim é EDUCAR. Parabéns, forte abraço e vida longa para você. É o mínimo que posso te desejar.///
Re, acho que é nosso dever levar esse texto ao máximo de gente na rede!
Amigos da equipe, obrigado pelas gentis palavras.
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